Thursday, June 28, 2012

Camarão com Gengibre e Alho Negro

by Marisa Ono
    A pouco mais de um ano, escrevi uma matéria a respeito da utilização do alho negro, ingrediente que tem sua origem no Oriente e que a meu ver, dá um toque diferenciado no paladar de alguns pratos.
    Aqui no Brasil, Marisa Ono, é a única produtora desta iguaria; em seu sítio em Ibiúna, no estado de São Paulo. Esta exímia cozinheira possui um site, no qual você poderá encontrar várias outras receitas - http://marisaono.com/alho_negro/.
   E é justamente dela, a receita que apresento a vocês - Camarão com Gengibre e Alho Negro. Um prato gourmet pela sua excelência, sendo uma excelente opção para este fim de semana que se aproxima.

Ingredientes

1/2 kg de camarões
1 colher de chá de gengibre ralado
1 dente de alho picado
2 colheres de sopa de sake
2 colheres de sopa de molho de soja (shoyu)
Sal, pimenta-do-reino e amido de milho
Cebolinha verde picada
1 cabeça de alho negro descado e picado

Fazendo
 
   Faça um corte nas costas dos camarões. Além de servir para retirar a tripa, esse corte expõe a carne e permite que o molho envolva melhor o camarão. Tempere com um pouco de sal e pimenta-do-reino. Deixe descansando por alguns minutos.
   Doure o alho em um pouco de óleo. Adicione o gengibre ralado e misture. Junte os camarões. Refogue até que fiquem rosados. Adicione o sake, shoyu e um pouco de amido dissolvido em água, para formar um molho não muito consistente.
    Retire do fogo e adicione a cebolinha e o alho negro.

PS: Como as cascas dos camarões estava bem fina, não descasquei. 
 
Onde comprar
 
    Quem mora em São Paulo, poderá encontrar o alho negro nas lojas Bombay, nos seguintes endereços: 
 
Rua Ministro Rocha Azevedo,856
Jd. Paulista – SP
Tel.: (11) 3083.3999

Quiosque Morumbi
Morumbi Shopping (piso térreo)
Av. Roque Petroni Jr., 1086
São Paulo – SP
Tel.: (11) 5181.0012

Shopping Pátio de Higienópolis (piso Villaboim)
Av. Higienópolis, 618
Higienópolis – SP
Tel.: (11) 3667.3102

e também

Empório Santa Maria
Av Cidade Jardim - 790
Jardim Paulistano
Tel:.:(11) 3706.5211

    Para quem mora em outras localidades fora de São Paulo, encontrará na internet, outros locais e até mesmo venda pela internet.

Monday, June 25, 2012

Sopa fria de milho com leite de coco

 

    Hoje a noite eu estava lanchando e Cecília me chamou para ver uma receita de sopa. Na hora pensei: "Ah, não! Mais uma receita de sopa que já conheço!" Não que eu conheça tantas receitas de sopa assim, mas as principais eu conheço e as que eu não conheço (ou não tenho costume de fazer) estão na minha biblioteca, esperando que um dia eu receba a inspriração (ou motivação) de fazê-las.
   Fui até a sala e me deparei com o programa Bem Simples, com um quadro apresentado pela Eleanora Stefani, que assina essa maravilha: Sopa fria de milho com leite de coco. Parece coisa de baiano. Alô Pedro Morais, Gica Rodrigues e madrinha Lilian Kirzner!
   Mas brincadeira à parte, achei fantástica a combinação dos ingredientes e por ser uma sopa fria, em pleno inverno, aí é que a coisa mexeu comigo mais ainda; e por ser o Brasil, um país continental, e que por sua dimensão as estações não são bem definidas, podendo ter baixíssimas temperaturas no sul do país bem como ter temperaturas elevadas no norte do país.
   Então, para quem quiser provar uma sopa fria seja no calor do norte brasileiro ou mesmo no sul maravilha, aqui vai a receita. Anotem e repassem.
   Ah! E não deixem de assistir este canal de TV - Bem Simples.
 
Ingredientes

200 g de milho cozido (só os grãos) 
200 ml de leite de coco 
150 g de iogurte natural
1 pimenta dedo-de-moça
limão Tahiti (a gosto)
250 ml de água
Sal a gosto
Pimenta a gosto

Fazendo

Coloque no liquidificador o milho, o leite de coco, o iogurte, a pimenta sem semente, algumas gotas do limão e a água. Processe todos os ingredientes.
Peneire a sopa e tempere com sal e pimenta a gosto.
Sirva gelada com cubinhos de gelo de leite de coco.

Friday, June 22, 2012

Photo of the day

Los Angeles, c. 1934. by V.C. Buckley.

Salada de camarão com batata à cajun

 


    No ano passado, publiquei uma receita que falava da culinária cajun, um estilo que me agrada muito pela similaridade com a comida brasileira - especificamente com a comida baiana, por usar a pimenta como um condimento básico na preparação de pratos quentes e também em pratos frios, como é o caso desta salada que trazemos hoje.
    Já que na publicação anterior, fizemos lagosta, que tal fazermos uma salada de entrada com um toque diferenciado? Pois bem, esta receita, serve 2 pessoas, já que tínhamos proposto um jantarzinho a dois. Anote a receita e bom apetite!

Ingredientes

300 g de batatinhas (batata-bolinha)
1 colher de sopa de azeite extra virgem
250 g de camarões grande (limpos e sem cabeça)
1 dente de alho amassado
4 talos de cebolinha bem picados
2 colheres de chá de tempero cajun*
1/2 abacate maduro
brotos de alfafa
sal a gosto

Fazendo

A salada


Corte as batatinhas ao meio e cozinhe em uma panela grande com água ligeiramente salgada por 15 minutos ou até ficarem cozidas. Escorra bem e reserve. Aqueça o azeite em uma frigideira wok. Junte os camarões, o alho, a cebolinha e o tempero cajun. Refogue por 3 minutos em fogo médio (180ºC) ou até os camarões ficarem rosados. Adicione as batatas e cozinhe por mais 2 minutos, mexendo bem. Coloque em uma travessa. Corte o abacate em cubinhos, junte à salada e finalize com os brotos de alfafa. Sirva em seguida.

Tempero cajun

Junte 1 colher de sopa de páprica doce, 1 colher de de sopa de alho em grãos (desidratado) com sal, 1 colher de sopa de cebola em pó, 1 colher de chá de pimenta calabresa (ou cayena), 1 colher de chá de pimenta-do-reino branca, 1 colher de chá de pimenta-do-reino preta, 1 colher de sopa de orégano e 1 colher de chá de tomilho seco. Bata tudo em um processador e utilize a quantidade indicada. O que sobrar, você armazena em um vidro com tampa e guarda na geladeira.

Thursday, June 21, 2012

A gastronomia no Cinema - Noivo neurótico, noiva nervosa

 

    Noivo neurótico e noiva nervosa, é para mim, um dos filmes mais inteligentes de Woody Allen. Difícil ficarmos impassíveis frente às situações enfrentadas pelo casal, personagens interpretados pelo próprio Allen e pela bela Diane Keaton.
   A cena do cozimento da lagosta é fantástica! Digna da percepção do genial diretor e que se torna uma referência marcante para quem assistiu o filme e hoje em dia vai preparar uma lagosta. Por isso, escolhi esta receita. Pelo humor refinado, condizente com o personagem principal (desta vez, falo da lagosta) a ser degustada em uma noite a dois, preferencialmente.

  
    Não me atrevo a pedir-lhes que encontre uma lagosta fresca, a não ser que você more perto da praia ou de alguma colônia de pescadores; mas provavelmente você encontrará lagosta de boa qualidade em boas peixarias ou até mesmo em supermercados. A da foto que ilustra a publicação de hoje, é a lagosta da Califórnia. Eu a importava nos anos 80/90, para alguns clientes vips quando eu era representante comercial, mas é claro que você pode usar a nossa lagosta, que é excelente! Anotem...


Ingredientes
 
Lagosta (1 para cada pessoa)
Sal a gosto
Pimenta-do-reino branca a gosto
Suco de de 2 limões
2 dentes de alho 
2 colheres de sopa de maionese
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado na hora
Manteiga a gosto

Fazendo
 
Divida as lagostas ao meio e limpe-as (tirar tripa e a gordura da cabeça)
Ferver a lagosta em água e sal por 3 minutos, escorrer, temperar com sal, pimenta, limão e alho.
Com um garfo, solte um pouco a carne da lagosta da casca, com um pincel passe manteiga entre a carne e a casca.
Cubra a carne da lagosta com uma camada fina de maionese.
Polvilhe com queijo parmesão e leve ao forno pré-aquecido por 10 minutos, à uma temperatura de 180ºC. Deixe gratinando até perceber que está dourada. Aproximadamente 15 minutos.
Sirva em seguida.

Tuesday, June 19, 2012

Phrase of the day

 

     "A melhor maneira para se livrar dos odores da cozinha: Comer fora."

Phyllis Diller
Atriz e comediante americana

Comida de Boteco - Sanduíche de Filé com Fritas

 

    Foi só publicar uma receita sobre comida de boteco e o povo já liga pedindo outras, dando sugestões, pedindo até para escrever um cardápio completo, pois assim ficaria mais fácil quando chegasse em um boteco, saber quais petiscos pediria. Esse pessoal, não é brincadeira! Mas vamos atendê-los com mais uma receita fácil e rápida de fazer.
    Como eu disse, a escolha da carne fica a critério do freguês, mas por favor, compre carnes próprias para grelhar ou mesmo fazê-la em uma chapa. Carne dura, está fora de questão, não é mesmo!? Por isso, eu escolhi um contra-filé (bife ancho, como se diz na Argentina).
     O segredo de fazer um bife de contra-filé macio, é não fritá-lo demais, pois a carne perde o suco, ficando fibrosa e portanto ruim para comer. Ela deve ficar ao ponto, ou seja, seu interior deve ficar entre uma coloração rosada e um pouquinho mais assado, em um tom rosa bem claro. Para ter certeza do ponto, você pode cortar um pedacinho e ver se a coloração lhe agrada. Não esqueça: o importante é que tenha sumo e esteja macia.
     Este petisco fica bem para o lanche da tarde, início da noite. Substitui o jantar e a criançada gostará certamente. Recomendo fazê-lo em um fim de semana com chuva, quando você não estiver a fim de ir ao shopping, pegar engarrafamento e estas outras coisas que toda cidade tem.
     Então, anote a receita ou grave este site em seu browse.

Ingredientes

6 bifes de contra-filé (cerca de 150 g cada um; ou 5 cm de espessura)
sal grosso*
pimenta do reino moída na hora (opcional)
azeite extra virgem

Acompanhamentos
batatas fritas
pão francês passado na chapa
cream cheese ou outro queijo de sua preferência
fatias finas de tomate
Para decorar: alface americana ou rúcula

Fazendo
Conforme eu disse, os bifes devem ser altos, cerca de 5 cm de espessura (3 dedos), pois assim é um bife ancho portenho.
O ideal é que você tenha uma grelha, mas como eu sei que a maioria das pessoas não tem, pois moram em apartamento, então use uma frigideira de chapa grossa. As antiaderentes nem sempre dão um bom resultado - talvez seja implicância minha, mas como eu não vejo os Chefs as usarem, então eu prefiro segui-los.
Continuando...
Aqueça a chapa e coloque uma quantidade boa de azeite (umas 2 colheres de sopa). Deixe aquecer bem, mas com cuidado para não queimar o azeite. Coloque os bifes com uma pinça. Deixe fritar um pouco.
Coloque o sal sobre a carne, enquanto ela estiver fritando; deixe por uns 5 minutos. Vire a carne e repita o mesmo procedimento. 
Enquanto isso, como você é ágil na cozinha, você já tinha descascado as batatas e cortado os tomates em rodelas bem finas. O alface (ou rúcula) já estavam lavadas e pãozinho estava aquecendo em outra chapa (ou frigideira) para que o cream cheese fosse passado. Isso eu nem vou escrever, porque eu sei que vocês já fizeram.
Aperte o bife com a pinça (ou garfo) e veja se está macio. 
Espere mais 5 minutos e vire novamente até a carne começar a pegar cor. Vire mais uma vez. Para saber se está no ponto ideal de seu paladar, corte um pedacinho e veja a coloração.
Arrume o prato para servir e se a carne estiver no ponto, arrume-a sobre o pãozinho, conforme a foto.
Tempere com a pimenta-do-reino, se quiser e sirva em seguida.
Dependendo do tamanho da chapa ou da frigideira, você pode fazer os bifes de 3 em 3, para acelerar o momento de servir. Mas não frite muitos bifes de uma vez, para não criar muito caldo e a carne em vez de fritar, fica cozinhando no caldo.
Mais uma dica: Se quiserem, fritem rodelas finas de cebolas e alho em flocos e coloquem umas três colheres de molho de soja, formando um molho saboroso realçando o sabor da carne.
Bom lanche!
* Detalhe: O sal grosso deve ser utilizado em tamanho médio. Não pode ter "grãos" muito grande. Se precisar quebre-os um pouco com um martelo de amassar bife.

Comida de Boteco - Rolet de filé com Legumes

 
  
   Aqui estamos, de volta às comidinhas de boteco. Desta vez trazendo um petisco que pode servir de entrada para o prato principal, como também pode ser o próprio prato principal. Rolet de filé com Legumes.
    Talvez a criançada à princípio, não goste muito da idéia, mas acredito que da forma que este prato é feito, eles certamente se renderão ao sabor deste petisco. Podendo ter como acompanhamento, arroz ou purê de batata, cuscuz marroquino, macarrão, salada verde ou outra combinação de seu agrado.
    Temos à disposição uma boa diversidade de carnes que podem ser utilizadas, não necessariamente precisa ser carne de primeira. Você pode usar patinho, coxão mole, coxão duro; e claro, contra-filé, alcatra e até mesmo filé mignon. O importante é que você corte a carne bem fininha e retire a gordura (para facilitar na hora de enrolar). Os legumes, escolha os de sua preferência ou da preferência das crianças, agregando aquela que não tem muita aceitação, mas que sabemos que é importante comer, do ponto de vista nutricional.
    Então, anotem os ingredientes.

Ingredientes

1 kg de carne (da sua preferência)
2 cenouras grandes
1 abobrinha pequena
1 pimentão vermelho
4 folhas de acelga
4 tomates médios (sem sementes)
2 cebolas roxas
4 colheres de molho de soja
5 colheres de milho cozido
azeite extra virgem
sal a gosto
pimenta (opcional)
1 colher de sopa de gergelim
1 colher de sopa de açúcar mascavo

Fazendo

Corte a carne em filés pequenos e bem finos, limpando bem a gordura. Tempere a carne com o molho de soja. Reserve.
Corte em tiras (a julienne) a cenoura, a abobrinha, o pimentão, a acelga, o tomate, e a cebola. Em uma frigideira, aqueça o azeite e faça um bom refogado até que fiquem bem macios e cozidos. Tempere-os com sal e pimenta a gosto. Reserve.
Aqueça uma frigideira, coloque um fio de azeite e frite os bifinhos. Frite-os aos poucos, para não criar muito caldo.
Conforme for fritando vá enrolando os legumes com as verduras e organizando-os em uma travessa retangular. Prenda os rolets com um palito para que não abram.
Ao final, em uma panela pequena, faça uma redução do molho de soja com o açúcar mascavo. Quando o molho estiver com uma consistência mais espessa, pegue os rolets com uma pinça e passe-os no molho. Coloque de volta na travessa e finalize com o gergelim sobre eles.

Bom apetite!

Esta receita serve 6 pessoas.

Monday, June 18, 2012

Dream's Kitchen


Rocambole com chantilly e morango


   Confesso que essa receita de hoje é uma maldade para quem está procurando manter a forma ou voltar a boa forma; mas cá pra nós, que dá vontade de comer essa delícia, isso dá, não é mesmo!?
    Particularmente, doce não é meu fraco e nem meu forte, mas como sei que os amigos gostam, então, porque não trazer algo que pelo menos em um aniversário ou outra ocasião especial, possa ser feito e compartilhado com seus convidados?
    A base da receita é o famoso rocambole, que para mim, é a massa de bolo ou torta que mais aprecio. Leve, de sabor delicado, sem aquela sensção de culpa se você quiser repetir mais uma fatia. A dificuldade maior de fazer o rocambole, sempre será a de enrolar a massa depois de assada. Mas com cuidado, tenho certeza de que você conseguirá.
    Então vamos à receita. Anotem.

Ingredientes

6 ovos (claras e gemas separadas)
1 xícara de chá de açúcar
1 xícara de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
Manteiga para untar

Recheio

1 lata de leite condensado
1/2 lata de leite (use a lata de leite condensado vazia para medir)
1 colher de sopa de manteiga
2 colheres sopa de amido de milho
1 gema

Cobertura

4 xícaras  de chá de chantilly fresco
8 morangos fatiados

Fazendo

Na batedeira, bata as gemas, uma a uma. Acrescente o açúcar e bata até crescer e ficar fofo. Adicione a farinha misturada com o fermento e mexa. Junte delicadamente as claras batidas em neve. Coloque em uma assadeira de retangular untada e forrada com papel-manteiga também untado. Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 25 minutos. Retire do forno, desenforme sobre um pano úmido, enrole e deixe esfriar. Em uma panela, misture os ingredientes do recheio e leve ao fogo médio, mexendo até engrossar. Deixe esfriar. Desenrole a massa, espalhe o recheio e enrole novamente. Cubra com o chantilly e distribua os morangos. Leve a geladeira e deixe resfriar por uns 30 minutos antes de servir. Sirva em seguida.

Phrase of the day


Bar by the World - Details






Sunday, June 17, 2012

Lasanha com camarão em um dia bem especial

 

     Domingo, dia de fartura. Dia de encontrar e receber amigos. Dia de preparar aquele prato especial, do caderno de receitas da nona ou da mama. Pois avó e mãe, sempre tem uma receita especial guardada em seus cadernos de receitas - alguns guardados a sete chaves; e aquelas que não tem caderno, trazem na memória, suas especialidades e delícias, que se perpetuam por gerações.
     Especialmente no dia de hoje, marcamos de fazer um almoço comunitário, onde cada amigo traria uma especialidade com sua assinatura, independente de ser de sua autoria ou não.
     Tivemos vários pratos a compor um laudo almoço, em que convidados se revezavam na escolha do que comer. Tivemos vários pratos, dentre eles, bifinho Gengis Khan, do amigo Pachá, couve-flor gratinada, da Cristiana; galinhada goiana, da Marize; mandioca (aipim) cozida, da Aninha Guedes; galego com polenta, da Suely (que comprou pronto, mas que estava uma delícia), salada verde, da Márcia; e por fim, uma lasanha com camarão, razão desta publicação.
     As pessoas que comeram a lasanha, de imediato pediram a receita, e os amigos do Facebook, não fizeram diferente. Ora, o que tenho a dizer é que não há nada diferente da maneira tradicional de fazer uma lasanha à bolonhesa. A diferença básica está na substituição da carne moída pelo camarão. Porém, o que dá o toque diferenciado é a preparação do molho. Aqui está o segredo. Pelo menos o meu, mas cada um tem sua própria receita e poderá optar pelos ingredientes de sua preferência.
     Mas vamos à receita, que já estou ficando com fome e impaciente. Anotem.

Ingredientes

500 g de massa para lasanha*
1 kg de camarão para molho (limpo sem casca e sem cabeça)
2 cebolas grandes
3 dentes de alho descascados
1 colher de sopa rasa de sal
3 latas de tomate sem pele e sem sementes
2 caixinhas de polpa de tomate
1 colher de chá de lemon pepper
1 colher de sopa de orégano
1 colher de sopa de açúcar
700 g de muçarela ralada
6 fatias de provole
1 pitada generosa de noz moscada
azeite extra virgem

* Você pode optar por massa prontas frescas ou pacotes industrializados à venda nos supermercados.

Fazendo

Em uma panela de borda alta, coloque azeite até cobrir o fundo, deixe aquecer em fogo alto e coloque as cebolas cortadas em pétalas. Deixe cozinhando até que fiquem bem macias. Faça uma pasta com o alho e o sal e acrescente à panela. Misture bem. Acrescente os tomates e corte-os em pedaços grossos com uma colher. Misture. Acrescente os camarões, tempere-os com o lemon pepper, misture bem e deixe cozinhando em fogo médio por 10 minutos. Acrescente a polpa de tomate. Tempere com sal a gosto e deixe cozinhando por 15 minutos ou até o molho engrossar. Coloque o açúcar para cortar a acidez do tomate e misture bem. Desligue o fogo e reserve.

Para a montagem da lasanha, use uma travessa refratária de borda alta (eu não gosto de travessa de alumínio, mas fica a seu critério). Coloque uma concha de molho no fundo da travessa, coloque uma camada com as folhas de lasanha cubra com uma camada de muçarela. Repita a operação até a borda da travessa. Finalize com as fatias de provolone. Acrescente a noz moscada por cima e leve ao forno alto por 20 minutos.

Detalhe: O molho deve ser adicionado em porções generosas, pois é ele quem vai cozinhar a massa da lasanha.

Esta porção serve 10 pessoas.

Friday, June 15, 2012

Dream's Kitchen


Chakchouka - uma outra forma de fazer



 

    A derradeira receita que publiquei, foi a Tchakchouka e me perguntaram se não havia algo errado, pois aquela receita era bem diferente do que haviam aprendido.
    Realmente, essa receita varia na sua maneira de fazer, de país para país, no Oriente Médio. A tunisiense, por exemplo, uso apenas molho de tomate, formando um caldo espesso e acrescenta ovos. É quase uma sopa; e podem ter certeza, é muito boa!
    Então, para sermos justos, vamos apresentar essa outra forma de fazer e dar os devidos créditos a Chakchouka. Anotem.

Ingredientes

10 tomates grandes e maduros
1 colher de sopa de farinha de trigo
2 colheres de chá de açúcar (ou mais dependendo do grau de acidez do tomate)
3 colheres de sopa de azeite
Sal e pimenta a gosto
8 ovos
1/2 xícara de salsa picada
Fatias de pão para comer com o molho

Fazendo

Retire a pele dos tomates e descarte as sementes. Processe-os ou bata no liquidificador, até formar uma pasta espessa. Em uma frigideira de borda alta, aqueça o azeite; coloque os tomates, a farinha, o açúcar e deixe cozinhar descoberto em fogo médio-alto por 30 a 40 minutos ou até que o molho tenha reduzido significativamente e tenha uma cor vermelha escura. Tempere com o sal e a pimenta a seu gosto. 
Poucos minutos antes de servir, reduza o fogo, quebre os ovos sobre o molho, cubra a frigideira com uma tampa e deixe assando de 5 a 7 minutos ou até que os ovos tenham ficados cozidos. Corrija o sal se necessário e decore com a salsa picada. 
Sirva quente acompanhado de fatias de pão.

Esta receita atende 8 pessoas.

Photo of the day


Thursday, June 14, 2012

Tchakchouka - uma delícia do Marrocos

by Valéry Guedes

     De vez em quando, a história de minha descendência vem à tona, sob os pedidos das minhas filhas. Conto o pouco que sei, e me imagino visitando terras mediterrâneas. Afinal, meu bisavô era da Argélia e sua esposa era espanhola. Aliás, já contei isso em outra publicação; então vamos ao prato do dia. 
    Bom, independente de vovô e vovó, gosto muito da comida árabe e por que não dizer, de toda comida mediterrânea!? Minhas preferências são concorrentes, pois não consegui ainda, dizer qual prato eu gosto mais. Cada um com sua maneira de fazer, seu sabor, sua cor, textura. Por isso, ainda não me decidi. Fico com todos. Guardados em meu caderno de memórias.
   Vamos conhecer hoje, um prato típico da cozinha marroquina, a Tchakchouka. Um prato que pode ser servido como entrada, degustado frio ou como acompanhamento de uma boa carne grelhada.  
  Anotem.

Ingredientes

1 kg de tomates bem maduros
500 g de pimentões vermelhos
3 colheres de sopa de azeite
1 dente de alho
1 maço pequeno de coentro
1 maço pequeno de salsa
1 colher de café de cominho
1 colher de café de páprica
1 pitada de pimenta malagueta
Sal

Fazendo
 
Acenda o grill do forno. Coloque os pimentões em uma travessa e deixe-os grelhando por 15 minutos, até que a pele escureça, virando-os regularmente. Envolva-os em papel alumínio e deixe esfriar durante 10 minutos.
Durante esse tempo, afervente os tomates durante 15 segundos, depois os passe em água fria. Retire-lhes a pele e as sementes; corte-os em cubinhos.
Retire a pele dos pimentões cuidadosamente; corte-os em pedaços pequenos. Descasque e amasse o alho. Lave, enxugue e pique as ervas.
Aqueça o azeite em uma caçarola grande. Adicione os tomates e os pimentões, as especiarias, as ervas e o alho. Tempere com sal. Deixe cozinhar em fogo brando durante 20 minutos, mexendo de vez em quando, até a completa evaporação da água. A tchakchouka deve ficar bem cremosa.


Esta receita foi publicada em A cozinha marroquina, de Imane Zeckri e Arlette Arnoult – Ed. Larousse.

A Culinária na Música Popular Brasileira - 9

 

    Aqui estamos mais uma vez, visitando a Bahia, através da música de seu cantador mais famoso, Dorival Caymmi. Saravá, Mestre Caimmy! Poeta que canta e encanta com suas músicas. Tão nativas, tão baianas, tão...
    E por retratar tão bem seu povo, trouxemos mais uma música que  trata da culinária baiana, com um tempero gostoso para se cantar e lamber os beiços. Fala também de uma personagem que é um ícone desse estado brasileiro - a baiana. Com sua branca saia rendada, seus olhos cor de mel, seus balangandãs, seu sorriso brejeiro que nos conquista também, apresentando seus quitutes, bem arrumados em seu tabuleiro.
    Axé Babá Caimmy!

No Tabuleiro da Baiana
Dorival Caymmi

No tabuleiro da Baiana tem
Vatapá, carurú, mungunzá, tem ungu, pra Iô Iô

Se eu pedir você me dá
o seu coração,seu amor de Iá Iá

No coração da Baiana também tem
Sedução, cangerê, ilusão, candomblé
Pra você

Juro por Deus,pelo Senhor do Bonfim
quero você baianinha inteirinha pra mim
E depois o que será de nós dois?
Seu amor é tão fulgás enganador

Tudo já fiz, fui até no cangerê
Pra ser feliz,meus trapinhos juntar com você
E depois vai ser mais uma ilusão
no amor que governa o coração

Phrase of the day


Fraldinha - um assado argentino

 

   Se tem uma coisa que um argentino gosta é de um bom assado. Diferentemente do que nós conhecemos, o assado argentino é o nosso churrasco; e para fazer um bom assado, evidentemente usamos uma boa carne; e é aqui que está parte do segredo deste tradicional prato portenho.  
     É comum usarmos a picanha, a alcatra, a maminha e o contra-filé. Mas desde 1967, um corte chamou a atenção dos apreciadores de carne – a fraldinha (conhecida na Argentina, por vacio ou entraña), de sabor e maciez notáveis. Essa é uma opção que certamente você irá gostar. Podendo assá-la tanto no forno quanto na grelha, ficando ao seu critério o jeito de fazer – considerando é claro, se você mora em apartamento ou em casa.
     Nosso amigo Marcos Bassi, proprietário do restaurante Templo da Carne, em São Paulo, nos dá umas dicas bem interessantes de como prepará-la. Ele destaca que a fraldinha é a pele de proteção dos rins do animal, mas muitos a confundem com fraldão, que é a parte da costela.
       Por ser uma carne com baixo teor de gordura, precisamos ter atenção para que ela não fique ressecada. Assim, o tempo exato de maturação e a temperatura ideal do preparo serão indispensáveis para que a Fraldinha fique macia, úmida e suculenta.

Outras dicas importantes se você for fazê-la na grelha:

a) Ao escolher verifique que a peça deve pesar entre 750g e 1 kg;

b) Use apenas sal grosso. Dez minutos é o tempo máximo para repousar o sal na carne, depois disso remova totalmente;

c) Asse com 40 cm de distância da base;

d) O momento de virar a peça é quando o suco começa a aparecer no lado superior. Após virá-la novamente, estará no momento de servir. Todo o processo dura cerca de 40 minutos.

    Uma receita que achei bem interessante, vi em uma publicação da Edições Abril – Cozinha do Mundo, com receitas da Argentina. Transcrevo-a aqui, ressaltando que ela vai assinada pelo Chef Antonio Yannelli, comandante do restaurante Família Yannelli, em São Paulo. O nome do prato é Entraña, ou simplesmente Fraldinha Recheada. 
 
Ingredientes

750 g de fraldinha
Sal a gosto
150 g de queijo brie cortado em fatias
50 g de manteiga
1 colher de chá de alho picado
300 g de champignon fatiado
Pimenta-do-reino branca (opcional)
1 colher de sopa de salsinha picada

Fazendo

Divida a carne em quatro fatias, tempere com o sal e asse-as na grelha por 10 minutos de cada lado, ou até o ponto desejado.
Dobre a carne ao meio e coloque duas fatias de queijo brie no meio. Reserve.
Em uma panela, aqueça os cogumelos e salteie-os por 2 minutos. Diminua o fogo e cozinhe por mais 8 minutos. Pouco antes de terminar o tempo, adicione a pimenta, o sal e a salsinha. Disponha as fatias de carne recheadas com o brie em pratos individuais e sirva-as acompanhadas dos cogumelos.

Wednesday, June 6, 2012

Festa Junina - Milhões de emoções


Pudim de Tapioca

 

    Outra delícia que também faz parte do cardápio junino é o Pudim de Tapioca. Não é brincadeira não, é um doce sensacional! Não dá para comer só uma fatia. A não ser, é claro, que seja uma fatia bem generosa, daquelas que vovó nos dava, nos dias de festa, lembram?
     Pois bem, vamos à receita, por que senão eu vou babar no teclado!

Ingredientes

1 xícara de chá de tapioca
1 litro de leite
1 coco fresco ralado 
2 xícara de chá de açúcar ou 1 lata de leite condensado 
1 vidro de leite de coco (200ml)

Fazendo

Coloque o leite no fogo com a tapioca, o açúcar e se quiser o leite de coco, deixe ferver até engrossar. 
Junte o coco ralado e mexa bem.
Coloque em uma forma de bolo (untada com óleo) e leve à geladeira.
Ao desinformar decore com coco ralado e se quiser, derrame leite condensado por cima.
 
Bom apetite!

Junho - Festa Juniva à vista!


Bolo de Mandioca com Coco

 

     Mês de junho é mês de festa junina; e tem tanta coisa gostosa nessa época! As receitas mais diversas e tradicionais compõem o repertório culinário desta festa tão tradicional e tão brasileira.
     Eu havia prometido trazer algumas receitas de bolos para nossos amigos; então vamos começar com o famoso Bolo de Mandioca com Coco.
     "Ahhhhh...mas logo este?"  você poderia dizer. Logo este, que apesar das mil e tantas receitas de família que circulam por aí, ainda tem gente que não sabe fazer. Nem uma delas, se querem saber.
     Então aprenda essa aqui, que é bem fácil de fazer. Anotem!

Ingredientes

700 g de mandioca crua
1 lata de leite condensado
1 vidro de leite de coco (500 ml)
4  ovos 
1 xícara de chá (aproximadamente) de açúcar
1 côco pequeno ralado

Fazendo

Descasque a mandioca e tire aquele fio que fica no meio. Reserve. 
Bata no liquidificador o leite condensado, ovos, leite de coco e 1 xícara de chá de açúcar ou mais, a seu gosto. 
Junte aos poucos a mandioca. 
Quando estiver bem moído, misture o coco ralado com uma colher de pau. Se gostar, aumente a quantidade de coco. Ponha para assar em um assadeira bem untada com manteiga. 
Para saber quando o bolo estiver pronto, depois de 30 a 40 minutos, enfie um palito e verifique se ele está sequinho.

Tem gente que gosta de comer este bolo, morninho. Outros preferem frio; então faça de acordo com a vontade do freguês.

Bom apetite!