Wednesday, July 31, 2013
A Arte na Gastronomia - Henri-Michel Lévy
Henri-Michel Lévy - Interior scene |
Henry Gervex - Cafe scene in Paris, 1877 |
Bartolomé Esteban Murillo - Rapazes comendo fruta |
Cozinha caipira - José Ferraz de Almeida Júnior - 1895 |
Monday, July 29, 2013
Comida mediterrânea - Tomates recheados
Se você quiser preparar uma boa entrada para servir seus convidados,
esta é uma das que mais gosto, tomates recheados. Já publicamos uma receita em
outra ocasião; trazendo mais esta opção entre tantas outras que sua imaginação
crie.
Mantendo a linha mediterrânea, sirva a seus convidados antes do prato
principal, pois ela é bem leve.
A receita é daquelas que você faz rapidinho. Veja só:
Ingredientes
8 tomates pequenos (tipo Débora)
2 fatias de pão de forma integral
¼ de cebola roxa fatiada bem fina
1 colher de chá de orégano
1 colher de sopa de folhas de salsão (aipo) picadas
8 filés de anchova picados
2 colheres de sopa de mozarela picada
2 colheres de azeite extra virgem
Sal a gosto
Pimenta-do-reino (opcional)
Fazendo
Corte o pão integral em pedaços bem pequenos e leve a frigideira
aderente em fogo médio. Deixe dourar e ficar crocante. Adicione o azeite, a
cebola, as folhas de salsão, o orégano e os filés de anchova e a pimenta. Misture
bem para que peguem sabor. Se precisar corrija o sal (cuidado, pois as anchovas
já são salgadas). Desligue o fogo e reserve.
Aqueça o forno a uma temperatura de 180ºC.
Corte a extremidade de cima do tomate e retire com cuidado o miolo e as
sementes. Faça um corte na base para que ele fique firme e não vire.
Misture a mozarela com a mistura da frigideira e preencha os tomates.
Coloque-os em uma forma refratária, untada em azeite. Leve ao forno e deixe
assando por 40 minutos ou até os tomates ficarem bem macios.
Observação: Não escolham tomates muito maduros, pois eles se desmancharão;
nem meio verdes, pois não ficarão saborosos. Eles devem estar vermelhos, porém
firmes.
Uma outra variação pode ser feita da mesma maneira, só que com outros
ingredientes. Veja a seguir
Tomates
assados com anchovas
Ingredientes
6 tomates de rama médios (tipo Débora)
2 fatias de pão de forma integral
2 colheres de sopa de salsinha fresca, picadas
2 colheres de sopa de manjericão fresco picado
1 colher de sopa de orégano fresco picado
1 colher sopa de alho picado desidratado
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto (opcional)
Fazendo
Corte a parte de cima de cada um dos tomates na horizontal e retire com
cuidado o miolo com uma colher de chá.
Polvilhe o interior de cada tomate com alho e em seguida cubra-os com a
mistura de migalhas. Regue-os com azeite e leve ao forno durante 40 minutos ou
até os tomates ficarem macios.
Sirva em seguida.
Bom
apetite!
Comida Mediterrânea - Escabeche de Abobrinha
Então para abrirmos a
sequência das tapas da cozinha mediterrânea, vamos iniciar com a receita do
escabeche de abobrinha. Um prato saboroso que acompanhado de um bom pão
(recomendo o ciabatta de minha amiga Ana D’Andrea, lá de São Paulo -visitem o site: www.confrariagiuseppina.com.br) torna-se um
bom petisco para compartilhar com os amigos, em um final de tarde, saboreando
uma boa bebida quente ou gelada, dependendo do tempo. Já viu que serve a
qualquer tempo.
E lá fui eu para a cozinha
preparar mais uma porção de escabeche de abobrinha.
A turma que veio a Paella
Fiesta, em julho, pediu que eu colocasse a receita, pois queriam repetir a dose
e como não acham esta iguaria no supermercado, me prontifiquei em publicar a
receita. Sendo este o momento mais propício para ensinar a fazê-lo.
Anotem:
Ingredientes
5 abobrinhas (jerimum-mirim,
courgette ou curgete)
Meia cebola roxa fatiada bem fina
1 colher de sopa de sementes de mostarda
1 colher de sopa de lemon pepper
1 colher de sopa de orégano
1 colher de chá de pimenta-rosa
Sal a gosto
Azeite à vontade
Fazendo
Corte em fatias bem finas as abobrinhas. Em uma
frigideira alta, coloque azeite e em seguida as abobrinhas. Deixe refogando por
uns 2 minutos. Adicione as fatias de cebola e os demais temperos. Mantenha em
fogo baixo, por aproximadamente 15 minutos ou até a abobrinha estar bem macia e
totalmente cozida. Coloque em uma vasilha e deixe esfriar a temperatura
ambiente. Acondicione-a em um vidro com tampa e cubra as abobrinhas com azeite.
Feche o vidro e conserve-o na geladeira.
Esta porção dá cerca de 600g de abobrinha.
Sirva acompanhado de pãozinho simplesmente ou com camarões gratinados. Fica
muito bom!
Bom apetite!
Sunday, July 28, 2013
Mais de 300.000 visitas
Photo by Lester Garcia |
Agradeço aos amigos que nos prestigiam com suas visitas ao blog. Espero poder retribuir a todos o carinho que recebo e principalmente à confiança naquilo que publico.
Desejo a todos, dias melhores para sempre e bom apetite!
Saturday, July 27, 2013
Tortinha de maracujá
Confesso que meu fraco
sempre foram as sobremesas. Não que eu não goste de fazer, mas como sempre tem
alguma tia, cunhada, sobrinha que sabe, sempre deixo para elas esta parte. Talvez
porque, como não gosto de doce, esta parte ficou de fora do meu caderno de
receitas.
Mas tem algumas que a
gente tem de se render, pois são tão gostosas e fáceis de fazer que nem dá para
negar. Uma delas é a tortinha de maracujá, uma delícia tropical que apesar de
não fazer parte da dieta mediterrânea, o uso desta fruta exótica faz qualquer
um lamber os beiços.
Vamos à receita?
Ingredientes
Massa
1 pacote
de biscoito de maizena
100g
de manteiga
1
pitada de sal
Creme
2
latas de leite condensado
2
latas de creme de leite;
6
maracujás;
Fazendo
Massa
Triture
os biscoitos no liquidificador ou no mixer, peneire os biscoitos e junte a
manteiga derretida e a pitada de sal. Misture bem até formar uma farofa.
Forre
as forminhas com a massa e reserve-a na geladeira.
Creme
Bata
os maracujás rapidamente no liquidificador, o suficiente para soltar as
sementes. Coe e volte o suco para o liquidificador com o leite condensado e o
creme de leite sem soro, bata por 2 minutos, coloque na forma que está a massa
e leve para a geladeira por 4 horas. Decore com sementes de maracujá.
Comida Mediterrânea - Tapas
Como a maioria de vocês
sabe, gosto de mesclar a culinária brasileira com a internacional, especificamente
com a cozinha mediterrânea, pois são muito parecidas. Peixes, queijos, frutas
frescas e desidratadas, salames, azeites, o uso de temperos diversos e outros
ingredientes que além de serem saudáveis, fazem parte de nossa dieta cotidiana.
Relendo as receitas do
blog Cozinhando com Amigos, percebi que a maioria das receitas que publiquei, trata
especificamente desta tendência gastronômica; talvez por eu ter um pezinho lá no
mediterrâneo, a “coisa” ficou registrada no DNA e transpareceu em minha
preferência na confecção destes pratos.
Tem alguns deles que ao
serem servidos em conjunto já compõem uma refeição; e como não poderia deixar
de ser, é de fácil elaboração, mas sempre com um sabor de destaque. Assim são
os petiscos ou como são mais conhecidos na península ibérica – tapas.
No Brasil, temos uma
diversidade fantástica desta iguaria, encontrada principalmente nos bares e
botecos; e muito já se escreveu a respeito. Ainda bem, pois podemos “beber”
sempre nesta fonte cultural/gastronômica, resgatando e valorizando a arte de
nossa gente.
Mas a ideia principal é levá-los
a um passeio pelo litoral mediterrâneo, com seu mar azul-cintilante e mostrar receitas
de países como Grécia, Turquia, Itália, França, Espanha, Norte da África e
Oriente médio.
Pois bem, iniciaremos a
partir de hoje, uma sequência de matérias, a respeito destes pratos, apresentando
tapas destes países. Mas primeiro vamos
conhecer um pouco da história deste nome – Tapa.
Este termo usado na
Espanha tem sua origem na época em que os donos de bares serviam aos clientes, bebidas
nos copos, cobertos por uma fatia de pão ou de presunto, afastando as moscas de
seu conteúdo. Supondo-se assim, que a palavra tapa seja derivada do verbo tapar.
Posteriormente, os queijos
e embutidos foram acrescentados para tornar o produto mais apetecível e ampliar
o cardápio do estabelecimento. Hoje, as tapas
vão além das fronteiras de Espanha, afastando-se de sua origem modesta e
transformando-se em uma variedade de “ensaios” gastronômicos usando uma
diversidade fabulosa de ingredientes. Sendo consumido no mundo inteiro, é um
bom motivo para as pessoas se reunirem, conversarem e se servirem à vontade.
Para servir as tapas, uma condição deve ser levada à
risca. As porções devem ser generosas – é quase uma refeição bem servida, pois
estamos em uma época que é comum compartilhar; portanto, seja generoso ao
servir tais iguarias. Assim, será mais divertido estar com seus amigos e
degustar pratos como salada de laranja e
tâmaras, bacalhau com pimentões vermelhos
ao azeite, azeitonas no azeite
aromatizado, figos com presunto cru
e outros tantos.
O interessante, é que parece
não haver fim a diversidade de tapas;
dando a impressão que qualquer prato pode dar origem a novas tapas.
Então, aguardem que as
receitas estão chegando!
Friday, July 26, 2013
Pitaya uma fruta exótica em sua mesa
Tem
uma fruta exótica que é possível encontrar em alguns supermercados, que chama a
atenção; uma fruta originária do México, mas que já é cultivada no Brasil
(principalmente no estado de São Paulo). Seu nome: Pitaya ou fruta-do-dragão –
por causa da casca irregular e dos gomos escamosos; possui sabor mesclado com kiwi
e pera, tem uma poupa macia e sementes pretas comestíveis.
Acredita-se que a fruta traga benefícios
à saúde, que por ser termogênica, é uma boa aliada ao emagrecimento; também
sendo rica, em vitamina C, cálcio, ferro, fósforo e potássio.
Além desses benefícios, pode diminuir o colesterol uma vez que é rica em
antioxidantes que trabalham para a saúde na pele. Já as sementes contêm altas
taxas de ômega-3 e a casca carrega grandes quantidades de magnésio e cálcio. Na
Tailândia, os médicos têm prescrevido a pitaya para pacientes com diabetes. Sendo
considerado por isso, um alimento funcional.
Duas recomendações devem ser seguidas –
a primeira ao comprar e a segunda na conservação.
Quando comprar a pitaya, escolha as frutas que
tenham coloração viva e a casca sem amassados. Você encontrará três tipos:
Hylocereus polyrhizus,
branca por dentro com pele rosa
Hylocereus megalanthus,
vermelha por dentro com pele rosa
Selenicereus undatus,
branca por dentro com pele amarela
Para conservá-la, mantenha as frutas fechadas, que
elas duram algumas semanas. Mas se abri-las, consuma no máximo em dois dias;
senão, congele-as.
Com a pitaya você pode preparar várias
delícias como geleias, sorvetes, iogurtes,
compotas, tortas, doces e sucos. Experimente fazer a receita deste sorvete.
Sorvete
de Pitaya
6 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de água
2/3 de xícara de polpa colorida da
casca (bata com mixer antes de medir)
1 xícara de polpa branca de pitaya
(passada por peneira antes de medir)
2 colheres (sopa) de suco de limão
Numa panela coloque o
açúcar e a água e leve ao fogo. Mexa e deixe só até derreter e formar um
xarope. Deixe esfriar. Junte a polpa colorida e misture bem. Junte a pitaya
passada por peneira e as sementinhas retidas. Acrescente o suco de limão e
misture bem. Coloque na máquina de sorvete e deixe até gelar. Ou coloque numa
tigela de inox, leve ao congelador ou freezer e deixe até congelar - mexa de
vez em quando. Sirva as bolas com cubinhos de pitaya banhadas em suco de limão
ou com salada de frutas.
Rende: 4 porções
Thursday, July 18, 2013
Mousse de chocolate - Recebendo amigos
Quando publiquei uma foto de mousse de chocolate na
caneca, o pessoal logo pediu a receita. Por ser simples de fazer, a gente tem a
impressão que todo mundo sabe, principalmente a turma mais jovem que está
acostumada a fazer brigadeiros especiais para assistir “Sessão da Tarde” nos
dias de semana. Mas como diz um amigo meu: “Nem sempre o óbvio para mim é para
os outros”.
Ótima também para receber os amigos, a mousse pode
ser preparada na véspera e servida em qualquer ocasião, não precisando ser
necessariamente a sobremesa.
Então, tem uma receita do site da Panelaterapia que considero bem fácil de fazer, sendo para quem usa microondas e não se importa de usar essas “modernidades” eletrônicas em sua cozinha.
A receita não leva gema de ovo cru como na
maioria das receitas; requerendo somente dois ingredientes – uma barra de
chocolate (meio-amargo ou ao leite) e uma caixa de creme de leite, dessas de 200g.
Pique o chocolate em pedaços pequenos e coloque-os
em uma forma de vidro refratário junto com o creme de leite. Leve ao microondas
e regule para potência máxima e a cada 30 segundos, mexa um pouco para derreter
bem.
Uma vez o chocolate derretido, retire do microondas e deixe
esfriar em temperatura ambiente.
Bata 3 claras em neve bem firmes e misture ao
chocolate. Misture fazendo movimentos circulares de baixo para cima, até a
mousse ficar bem uniforme.
Coloque a mousse em porções individuais, em pequenas
canecas e leve à geladeira. Deixe gelando por 2 horas. Sirva em seguida.
Bom apetite!
Tuesday, July 16, 2013
Frango Grelhado a D. Luiz
Uma receita simples é tudo
o que a gente precisa para fazer uma refeição rápida no dia de semana.
Principalmente se estamos com pressa e não temos tempo de preparar algo que requeira
mais elaboração ou que demande tempo.
A receita de hoje, é um
franguinho grelhado que você pode preparar rapidamente. E se você estiver
fazendo uma dieta de carboidratos, esta é perfeita. Atende ao que você
precisa de proteína, com um toque de leveza no acompanhamento.
Anote e prepare amanhã e
depois me diga se ficou bom. Sua opinião é bem importante, ok?
Ingredientes
1 filé de peito de frango desossado
½ cebola cortada em pedaços pequenos
1 dente de alho fatiado
1 colher de chá de lemon pepper
1 colher de sopa de azeite extra virgem
Sal a gosto
Fazendo
Lave o filé em água corrente e depois o
enxugue. Coloque-o em uma vasilha e acrescente os demais ingredientes,
misturando-os de forma homogênea para que penetrem bem na carne do frango.
Deixe em repouso por 10 minutos.
Em uma frigideira com grelha, ponha uma
porção de azeite e deixe aquecer em fogo médio. Coloque o filé e deixe
grelhando por 12 minutos de um lado e depois de outro, até que a carne fique
dourada e sua consistência firme. Mas, atenção! Não deixe fritar muito para que
a carne não perca o sumo e fique ressecada.
Retire o filé e finalize o prato com
tomates cereja e fatias de laranja. Raspe a casca de uma laranja sobre os
filés. Fica muito bom!
Um raminho de salsinha dará o toque final
ao prato.
Bom apetite!
Monday, July 15, 2013
Mozarela ou muçarela, eis a questão!
Acreditem. Este assunto ainda é polêmico (e acredito que ainda será por um bom tempo). A dúvida em saber qual é a grafia correta deste queijo tão apreciado que dá cobertura a vários pratos italianos.
Neste fim de semana, publiquei a receita de uma lasanha (esta se escreve com “s”, viu pessoal?). Principalmente quando escrevemos em português. Mais especificamente, uma lasanha de berinjela (que me perguntaram se era com G. Não. Não é. Berinjela escreve-se com “j”); e é claro, como toda lasanha, tem entre suas camadas um delicioso queijo, podendo ser o tradicional de leite de vaca ou de búfala.
A questão é justamente esta, qual a grafia correta do queijo? Existem defensores de todas as vertentes. Todos bradando a certeza de que estão certos. Alguns mais ortodoxos, nem admitem que haja uma tradução, preferindo escrever na forma original: mozzarella. E felizmente ou infelizmente, quando esta palavra é traduzida para o português, tem sua grafia modificada.
Hoje fui chamado à atenção, por uma amiga do Facebook, por escrever de forma errada, o que para ela chegou a ser um “assassinato” da língua portuguesa; pois segundo ela, a forma correta de escrever é “muzzarela” (na verdade esta é totalmente errada, pois nem é italiano e tampouco se traduz desta forma). Mas devo admitir que já vi escrito assim, em muitos supermercados, alguns de renome nacional – mas isso é culpa do gerente que também está no meio desta confusão.
Ora bolas! Então como é que escreve corretamente o nome deste queijo abençoado?
Primeiro, vamos saber que queijo é este. Muçarela, ou mozarela, provém do italiano mozzarella, diminutivo de mozza, cujo significado é leite de búfala ou de vaca talhado com uma espécie de fungo chamado mozze.
Ah! Isto a maioria não sabia, não é verdade? E tem uma regrinha de gramática que facilita ainda mais o entendimento.
As palavras com duplo “z” em italiano, ao serem traduzidas para o português, passam a usar “ç”; exemplo: carrozza – carroça; piazza – praça; razza – raça. Assim por diante. E é por isso, que encontramos nos dicionários dos professores Aurélio Buarque e Antônio Houaiss, e também no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), a indicação da grafia “muçarela”, com “ç”.
Interessante, que apesar da regra ortográfica e da origem em usar dois zês, por obra e graça de alguém, trocou-se os dois zês por dois esses; surgindo a palavra mussarela – totalmente inadequada, segundo o padrão culto da língua.
Não é difícil imaginar que alguém ao escrever tal equívoco, disseminou-o sem querer e as pessoas passaram a usar os dois “ss”.
Por isso, quase fui chamado de analfabeto e assassino da língua portuguesa, hoje. Pobre de mim, que só fiz seguir a regra.
Mas não há nada não. Não corrijo quem escreve “mussarela”; e tampouco imponho que escrevam como manda a ortografia, pois como dizem por aí, este é mais um erro que o uso consagrou.
Falando nisso, vou ao supermercado comprar um pouco de....bom, imaginem o que vou comprar, para fazer meu filet a parmegiana.
Abraços!
Sunday, July 14, 2013
Lasanha de berinjela a bolonhesa
Domingo
costuma-se dizer que é dia de macarrão, ou massa se preferirem os mais
ortodoxos. Mas é bem possível termos uma opção para quem não pode comer glúten
ou mesmo quem não quer abusar de carboidratos. Além disso, por ser uma refeição
ligeira, pode-se atender um bom número de pessoas, já que nestes dias, é comum
receber parentes e amigos.
Não
foi bem o caso aqui em casa. Como eu tinha as berinjelas e a muçarela, bastou
fazer, o molho à bolonhesa. Claro que cada um tem seu tempero, sua maneira
própria de fazer; mas como tem os que sempre pedem a receita, pois querem
repetir o que provaram aqui no Atelier Gourmet, há os que querem simplesmente variar
um pouquinho sua própria receita.
Anotem
ou guardem a receita em seu browser:
Ingredientes
2
berinjelas médias
400g
de muçarela ralada
6
fatias de presunto sem gordura
1kg
de carne moída (usei patinho)
700g
de molho de tomate
Temperos
1
cebola grande bem picada
2 colheres
de sopa de salsinha picada
1
colher de sopa de cebolinha picada
1
colher de sopa de óregano
1 colher
de chá de páprica doce
Sal a
gosto
Azeite
a gosto
Fazendo
Inicialmente
prepare molho a bolonhesa. Em uma panela, coloque azeite a gosto e coloque a
carne cobrindo todo o fundo da panela. Misture bem a carne para que cozinhe de
forma homogênea; adicione a cebola e os demais ingredientes e tampe a panela.
Deixe cozinhando por aproximadamente 15 minutos, misturando a carne de vez em
quando. Adicione o molho de tomate e deixe apurando em fogo baixo por mais 5
minutos.
Rale
a muçarela e reserve.
Corte
as extremidades das berinjelas e corte-as em rodelas finas. Regue o fundo de
uma forma refratária com azeite e disponha as rodelas lado a lado. Cubra com
uma primeira camada de molho e em seguida cubra com 3 fatias de presunto. Repita
a operação com uma nova camada de berinjelas, molho, presunto e muçarela.
Finalize com rodelas de tomate, azeitonas e folhinhas de orégano ou manjericão.
Leve
ao forno em fogo médio e deixe assando até a muçarela derreter (cerca de 15
minutos). Sirva em seguida.
Esta receita atende
aproximadamente 6 pessoas.
Friday, July 12, 2013
Sexta-feira especial - Sanduíche de Salmão Defumado
Sexta-feira é um dia especial para todo
o mundo. Pelo menos é o que mais a gente vê nas redes sociais. É um tal de
comemorar a chegada do fim de semana, não é mesmo?
Mas em vez de ir pro boteco e se encher
de batata frita, linguicinha calabresa cheia de gordura trans e outras bombas congêneres, que tal um sanduíche daqueles que
todo mundo fica babando quando vê.
Vamos lá. Lápis e papel na mão; e
depois corra para o mercadinho mais próximo e mãos à obra.
Duas fatias de pão integral, uma boa
porção de cream cheese, uma colher de chá de alcaparras, rúcula à vontade,
cebola roxa em fatias bem fininhas, duas rodelas de tomate e fatias bem finas de
salmão defumado. Monte como está na foto e sirva frio. Imediatamente, pois a
sexta-feira está acabando e a aparência do sanduíche está ótima. Então, corra
ao mercadinho!
Thursday, July 11, 2013
Wednesday, July 10, 2013
Cheesecake com mirtilos
Cheesecake - A história
Fui buscar no “São Google”,
a origem desta sobremesa tão apreciada e com certo ar de sofisticação.
Engana-se, porém, quem pensa que sua confecção seja complicada. É simples, mas
seu custo é elevado, considerando-se o queijo que é usado comumente – o cheesecake.
Mas conheça um pouco de
sua história e surpreenda seus convidados na próxima vez que eles forem almoçar
ou jantar em sua casa.
Nota: Procurei o autor do texto abaixo, mas
infelizmente não encontrei a autoria.
A origem do Cheesecake
A primeira vez de que se tem registo do famoso
Cheesecake é na Antiguidade Clássica.
Relatos históricos dão conta de que o cheesecake
foi servido, pela primeira vez, na Grécia Clássica durante os Jogos Olímpicos
na Ilha de Delos em 776 a.C.. Não é difícil imaginar um "atleta" a
comer uma fatia de cheesecake de framboesa antes da prova dos 100 metros?
Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo
desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam cheesecake aos
seus Deuses para acalmá-los. E assim foi se espalhando até chegar aos cadernos
de receitas de nossas avós.
O ingrediente essencial da cheesecake é,
obviamente, o queijo. No entanto, vários são os tipos encontrados em receitas
através dos tempos. O queijo cremoso, o queijo Francês Neufchâtel, o cottage e
o ricota. O mais famoso e mais utilizado nos dias de hoje é o primeiro - o
queijo cremoso. Em 1872, um leiteiro americano tentando recriar o queijo
Neufchâtel, acabou por chegar ao cream cheese – ou, por outras palavras queijo
cremoso.
Nos Estados Unidos, variações de
tortas de queijo chegam trazidas pelos povos colonizadores. O desenvolvimento
de um queijo cremoso pasteurizado, o famoso Philadelphia, por leiteiros nova-iorquinos no século XIX,
definiu o principal queijo a ser utilizado nas receitas. O famoso NY Style
Cheesecake, receita dos judeus de Nova Iorque, tem o Philadelphia, ou cream cheese, como ingrediente principal.
Existem milhares de receitas de cheesecake. Quando
falamos em receitas, não queremos dizer apenas quantidades de ingredientes
diferentes. O que mais impressiona é a variedade de ingredientes que podem ser
acrescentados à massa básica de queijo, à sua base crocante e à cobertura, sem
que seja descaracterizado o sabor delicioso do queijo.
E já que estamos em uma boa época para encontrar
uma frutinha exótica, mas muito saborosa chamada mirtilo, que tal fazer uma bela
torta de cheesecake com elas – igual a da foto acima?
Ingredientes
150 gramas de manteiga
150 gramas de biscoito de maisena
1 colher de sopa de essência de baunilha
450 gramas de cream cheese
250 gramas de açúcar
300 gramas de mirtilo
60 gramas de açúcar de confeiteiro
400 gramas de creme de leite
Fazendo
Ponha os biscoitos em um saco. Moa com um rolo de massa.
Derreta a manteiga em uma panela.
Derreta a manteiga em uma panela.
Despeje os biscoitos moídos na manteiga e mexa bem.
Forre uma assadeira de bolo de 20 cm (com base removível) com
papel-filme. Coloque nela a mistura de biscoitos, aperte com um amassador para
ficar plana e coloque na geladeira.
Misture o cream cheese, o açúcar e a essência de baunilha.
À parte - bata o creme de leite até ficar espesso, e então misture com o
cream cheese.
Espalhe a mistura de cream cheese com o creme de leite sobre a base de
biscoitos. Leve à geladeira por 2 horas ou de um dia para o outro.
Coloque os mirtilos sobre a massa e leve de volta à geladeira, por pelo
menos 1 hora antes de servir.
Bom apetite!
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