Saturday, January 31, 2015
Muçarela, mussarela ou mozarela?
As formas mais
corretas de escrita da palavra são mozarela e muçarela. Devemos
privilegiar a utilização dos substantivos femininos mozarela e muçarela sempre
que quisermos referir um queijo de origem italiana, feito com leite de búfala
ou de vaca, esbranquiçado e arredondado, se consistência suave, muito utilizado
em pizzas. Alguns dicionários aceitam a existência da palavra mussarela, mas
esta aceitação não é unânime. Além disso, a palavra mussarela não consta no
vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras.
Mozarela e muçarela têm sua
origem na palavra italiana mozzarella. No caso de mozarela, a forma
aportuguesada da palavra se manteve o mais próxima possível da palavra em
italiano. No caso de muçarela, o duplo z da palavra italiana evoluiu para ç no
aportuguesamento da palavra. Existem outras palavras provenientes do italiano
em que ocorreu o mesmo processo, como a palavra carroça, do italiano carrozza,
e a palavra raça, do italiano razza.
Exemplos:
Adoro pizza com queijo mozarela bem
derretido.
Adoro pizza com queijo muçarela bem
derretido.
Tradicionalmente, a mozarela era feita com
leite de búfala.
Tradicionalmente, a muçarela era feita com
leite de búfala.
Embora com
pouquíssimo uso e aceitação, a palavra muzarela também aparece no vocabulário
ortográfico da Academia Brasileira de Letras e em vários dicionários.
Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/
Filet mignon de suíno com arroz negro
Hoje é sábado! Para mim, um
dia tão especial quanto o domingo. Mas talvez, com um gostinho diferenciado,
pois amanhã ainda teremos mais um dia descanso – os que podem se dar a este
luxo, é claro!
Fiz esta receita pensando
em você que ainda não escolheu o cardápio de amanhã: Filé mignon de suíno com
arroz negro.
Espero que você encontre
estes ingredientes em sua cidade, pois substituem muito bem os tracionais filés
mignons de boi e o arroz branco (ou integral) que comumente usamos. O
acompanhamento adicional da salada fica a sua escolha, tá?
Então anotem.
Ingredientes
1 peça de filé mignon suíno
(650g aprox.)
½ xícara de arroz negro
1 cebola grande
1 colher de sopa de alho
fatiado desidratado
1 colher de sopa rasa de
páprica doce
1 colher de chá de orégano
3 colheres de azeite extra
virgem
100ml de vinho cabernet
sauvignon blanc
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Fazendo
Ao comprar o filé verifique
que estejam bem limpinhos (sem gorduras ou membranas brancas); caso contrário,
limpe-o e coloque-o em uma travessa.
Pique a cebola e coloque-a
em uma vasilha com os demais ingredientes e misture bem – menos o arroz, né? Cubra
o filé totalmente com o molho e deixe-o descansando por uns 10 minutos.
Enquanto isso refogue o
arroz com parte da cebola picada e um pouquinho do alho. Cubra o arroz com água
quente e deixe cozinhando em fogo baixo por aproximadamente 30 minutos ou até
que água seque. Reserve.
Aqueça o forno e coloque a
travessa com o filé envolto em uma folha de alumínio. Deixe assando por 30
minutos em fogo médio. Retire do forno, corte-o em medalhões e frite-os em uma
frigideira de borda alta pré-aquecida; adicionando 1 colher de azeite. Vire o
filé a cada 10 minutos, inclusive fritando suas laterais.
Sirva os filés com o arroz
e salada verde (de sua preferência).
Bom apetite!
Thursday, January 29, 2015
Prato do dia - Salada Verão
Verão! Com o calor que está fazendo a gente nem tem tanta vontade de comer comidas "pesadas". A gente está muito mais pra salada do que pra macarrão. Então, que tal saborear uma saladinha rápida e simples de fazer?
Basta pegar uma alface americana, uma alface crespa, um maço de rúcula e uma caixinha de capuchinhas (flores comestíveis).
Rasgue as folhas e distribua-as em uma saladeira. Use o suco de dois limões sicilianos com azeite e ervas de Provence e misture às folhas com as mãos. Finalize decorando a salada com as capuchinhas e sirva em seguida.
Bom apetite!
Wednesday, January 28, 2015
Friday, January 23, 2015
A Culinária e a Música Popular Brasileira - João Bosco
João Bosco de Freitas
Mucci, mais conhecido como João Bosco,
mineiro de Ponte Nova, tem uma trabalho rico na MPB. Suas músicas – mais de cem
– com seu mais frequente parceiro, Aldir Blanc, marcaram uma década de ouro nos
anos 80; indo muito mais além, por serem preciosas poesias do cotidiano
carioca.
O interessante é que sempre
que ouvi João Bosco, me identifiquei com sua maneira gostosa de interpretar
suas canções. Externando um sentimento típico de suas origens libanesas, mas
com um jeito mineiro miscigenado com a malandragem carioca.
Escolhi esta música, por
sua originalidade em representar tão bem, a culinária brasileira. E cá pra nós,
difícil não se deixar contagiar por esta música. Então, afaste o sofá da sala,
aumente e som e bora sambar que a comida está servida!
Com vocês, João Bosco!
Linha de Passe
Toca de tatu, lingüiça
e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no
balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá, do samba
Um caldo de feijão, um vatapá, e coração
Boca de siri, um namorado e um mexilhão
Água de benzê, linha de passe e chimarrão
Um pega lá no toma-lá-dá-cá, do samba
Um caldo de feijão, um vatapá, e coração
Boca de siri, um namorado e um mexilhão
Água de benzê, linha de passe e chimarrão
Babaluaê,
rabo de arraia e confusão...
...
...
Eh,
yeah, yeah . . .
(Valeu, valeu, Dirceu do seu gado deu...)
(Valeu, valeu, Dirceu do seu gado deu...)
Cana
e cafuné, fandango e cassulê
Sereno e pé no chão,
bala, camdomblé
E o meu café, cadê? Não
tem, vai pão com pão
Já
era Tirolesa, o Garrincha, a Galeria
A Mayrink Veiga, o Vai-da-Valsa, e hoje em dia
Rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal
Mal, isso assim vai mal, mas viva o carnaval
Lights e sarongs, bondes, louras, King-Kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada
A Mayrink Veiga, o Vai-da-Valsa, e hoje em dia
Rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal
Mal, isso assim vai mal, mas viva o carnaval
Lights e sarongs, bondes, louras, King-Kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada
Puxa saco, cata-resto,
pato, jogo-de-cabresto
E a pedalada
E a pedalada
Quebra outro nariz, na
cara do juiz
Aí, e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira, ou jogue pra torcida
Feliz da vida
Aí, e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira, ou jogue pra torcida
Feliz da vida
Toca de tatu, lingüiça
e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E
bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no
balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá do samba
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá do samba
Baunilha - uma essência de fino sabor!
A baunilha (do castelhano vainilla, pequena vagem) é um dos
aromatizantes mais populares do mundo. Entre as especiarias, ela se destaca
pela riqueza, profundidade e persistência de seu sabor. Além disso, ela é
antioxidante, tóxica para vários microrganismos e inibe danos ao DNA.
E é a segunda mais cara,
depois do açafrão. Por isso, na verdade, a maior parte da essência de baunilha
consumida atualmente é uma imitação sintética da especiaria original.
A
baunilha é extraída da vagem de uma orquídea do gênero Vanilla, nativa do
México. Originalmente cultivada pelos povos mesoamericanos pré-colombianos, presume-se
ter sido levada para a Europa juntamente com o cacau na década de 1520, pelo
conquistador espanhol Hernan Cortés. Sendo, os espanhóis, os primeiros a
provarem a baunilha na Europa.
Tentativas de cultivo da
planta da baunilha fora do México e América Central, mostraram-se infrutíferas
devido à relação simbiótica entre a trepadeira tlilxochitl e a espécie local de
Melipona; apenas em 1837 o botânico belga Charles Morren descobriu esta relação
e desenvolveu um método para polinizar artificialmente a planta, o qual se
revelou economicamente inviável, não tendo sido aplicado comercialmente. Em
1841, um escravo ao serviço de franceses com 12 anos de idade, de nome Edmond
Albius, que vivia na ilha Bourbon, descobriu que a planta podia ser polinizada
a mão, o que viria a permitir o cultivo global da planta.
Os franceses, por sua vez,
levaram a orquídea para as ilahs situadas ao largo do litoral sudeste da África
e que hoje são responsáveis por boa parte da produção mundial: Madagáscar,
Reunião e Comores, que coletivamente produzem a baunilha Bourbon.
As diversas regiões de
cultivo de baunilha produzem vagens de sabores bastante diferenets. A baunilha Bourbon
de Madagáscar e das ilhas vizinhas é geralmente considerada a melhor, dotada do
sabor mais rico e equilibrado. As vagens da Indonésia parecem mais leves, com
menos vanilina e, às vezes, mais notas defumadas. As mexicanas contém cerca da
metade da vanilina das bourbons e tem aroma nitidamente frutado e vinhoso. A
rara baunilha do Taiti – de outra espécie, V.
Tahitensis – também tem muito menos vanilina que a Bourbon, mas desprende
exclusivas notas florais e perfumadas.
No Brasil, já existem
plantadores no sul da Bahia, que plantam e comercializam a baunilha. A cultivar
mais plantada comercialmente é a Vanilla planifólia –as mesmas que se plantam
no México - tendo seu preço, estimado em torno de US$250,00 o quilo.
A baunilha é usada,
principalmente, em alimentos doces. Cerca de metade da essência de baunilha
consumida nos EUA vai para a fabricação de sorvete, e boa parte dor esto, para
refrigerantes e chocolates. Porém, essa especiaria também funciona em pratos
salgados: lagosta e carne de porco são exemplos conhecidos. Em quantidade
moderada, a baunilha pode acrescentar profundidade, calor, equilíbrio e
persistência de sabor a praticamente qualquer alimento.
O sabor da baunilha
reside em duas de suas parets: o material pegajoso e resinoso em que se inserem
as minúsculas sementes e a parede fibrosa da vagem. O primeiro é facilmente
removido da vagem por raspagem e se dispersa imediatamente no preparo ao qual é
acrescentado, mas a segunda deve ser mergulhada por certo tempo no preparado
para que seu sabor seja extraído. Uma vez que os voláteis em geral são mais solúveis
em lipídios que em água, o cozinheiro extairá mais sabor se o líquido de extração
contiver um pouco maisd e álcool ou gordura. A essência de baunilha se dispersa
instantaneamente pelo prato e em regra é acrescentada perto do final da cocção:
a alta temperatura, mesmo que em breve tempo, causará perda de aroma.
Dica do dia - Conservando manteiga
Não é
raro as pessoas terem dúvidas quanto aos cuidados que se deve ter em conservar
a manteiga. Algumas pessoas, invariavelmente, as conservam na geladeira; outras
não querem ter o trabalho de esperar que amoleçam para comer com aquele pãozinho
francês crocante, quentinho...huuuummmmm! A boca encheu d’água!
Mas como fazer, para que a manteiga se
conserve fora de geladeira e não fique com aquele gosto rançoso? Cozinhando com
Amigos traz algumas dicas para vocês aproveitarem ao máximo este ingrediente
tão requisitado no café da manhã e em outras receitas.
Normalmente, a manteiga de boa
qualidade até se mantém saudável fora da geladeira, durante poucos dias. Entretanto,
seu sabor delicado se deteriora em função do ataque de microrganismos e pela
simples exposição ao ar e à luz; decompondo as moléculas de gordura em
fragmentos menores, os quais emanam um odor fétido e um sabor rançoso.
Importante saber que a manteiga,
absorve os odores do ambiente; por isso, devemos mantê-la no congelador se você
não for usá-la de imediato ou no caso do uso no dia-a-dia, mantê-la em local fresco
e com ausência de luz. Existem manteigueiras com tampa que são excelentes para
isso.
Se por acaso você observar que a
manteiga apresenta manchas translúcidas e/ou amarelo-escuras na superfície,
raspe estas partes e descarte-as; E preferencialmente, embale-as em filme
plástico e leve-as ao congelador.
Até breve!Thursday, January 22, 2015
Frase do Dia - Einstein
"Um estômago vazio é um mal conselheiro".
Albert Einstein
Físico alemão - 1879/1955
Arroz Negro - uma iguaria mediterrânea
Que
a comida mediterrânea é uma de minhas favoritas, grande parte dos amigos já
sabe. Mas tem um prato, muito interessante que de forma alguma é unanimidade.
Aliás, nem 10% dos amigos entrevistados, se mostraram simpatizantes dele. Pois
bem, o prato ao qual me refiro é o Arroz Negro.
Pois
bem, como o nome já diz, este arroz é o oposto do que estamos acostumados a ver
e comer. Por ser negro, seu aspecto causa espanto aos desavisados e saber
combinar este ingrediente com outros é desafiador.
Mas
este tipo de arroz traz muitos benefícios à saúde. Considerado um alimento
funcional, o arroz negro apresenta 30% a mais de fibras e 20% a mais de
proteínas quando comparado com o arroz branco, e possui menos gordura do que o
arroz integral, além de menor valor calórico e elevado teor de ferro. Quando
ele é consumido regularmente, a ingestão correta de fibras regula o intestino,
controla a glicemia, evitando cargas demasiadas de insulina e reduz a taxa de
colesterol.
Outro
benefício é que o arroz negro além de aumentar a sensação de saciedade, é também,
um grande aliado para quem deseja emagrecer com saúde. Você ingere menor
quantidade de arroz preto do que ingeriria do branco, e se sente igualmente
saciado. Antioxidante, ele ainda combate o envelhecimento e previne
diversas doenças por aumentar a imunidade.
Além
dos benefícios acima citados, o arroz negro é rico em vitaminas do complexo B,
que são essenciais para o organismo, já que coordenam as proteínas, gorduras e
o metabolismo de carboidratos. Se consumido continuamente por longo período, o
exemplar preto do popular arroz ainda previne câncer, doenças degenerativas e
problemas cardiovasculares.
Testes
realizados nos laboratórios do Food and
Drug Administration – FDA (órgão americano que fiscaliza drogas e
alimentos) constataram que o grão negro contém dez vezes mais compostos
fenólicos que o arroz branco, ou seja, é um poderoso anti-radicais livres
(antioxidante). Também traz em si um teor de ferro elevado e até ômega-3.
Em
cada 100 g do produto encontram-se 4 g de fibras, nutrientes que ajudam no
adequado funcionamento do intestino, auxiliam na redução do colesterol
sanguíneo e no controle da glicemia, evitando grandes descargas de insulina,
além de promover maior saciedade, o que ajuda no controle alimentar.
O
arroz negro é um alimento benéfico para a circulação, pois participa da
manutenção e integridade dos vasos sanguíneos, auxilia na formação do sangue,
previne a hipertensão arterial, a diabetes, doenças de pele e ajuda no
funcionamento do coração e dos rins.
Esse
grão é rico em antocianina e antioxidantes; substâncias que garantem a cor
escura do alimento, ajudando na proteção das artérias e na prevenção de lesões
nas células que desencadeiam o câncer.
Em comparação com o
arroz branco, o arroz negro apresenta 30% a mais de fibras e 20% a mais de
proteínas, além ser rico em ômega-3 (gordura boa), que ajuda aumentar o HDL
(colesterol bom). Também possui vitamina A, complexo B, proteínas, vitamina C e
E. O arroz negro ainda é menos calórico que o arroz integral.
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