Se
a questão sobre a soja – se faz bem ou mal à saúde – fosse apenas polêmica,
seria até mais fácil se administrar; mas existe um problema sério a ser tratado
pelas autoridades governamentais e que pouquíssimas pessoas sabem o que comem
ou o que dão a seus filhos. Nos resta a pergunta: Afinal, a soja vendida no
mercado e seus produtos derivados, têm um acompanhamento sério na qualidade de
sua produção?
Com
a onda vegan aumentando, por conta da busca de uma alimentação mais saudável,
reproduzo aqui, um texto que deve ser lido com isenção e ser uma referência,
pois cabe a todos nós termos conhecimento suficiente para tratarmos de assuntos
relacionados a nossa saúde.
Soja para bebês e crianças? Há controvérsias!
Por
Nana G
Existem alguns pontos
discutíveis no texto que reproduzo a seguir.
Em determinado instante,
ele grita afirmações questionáveis, em um jogo de palavras sinuoso.
Se levantarmos a ficha de
outros alimentos considerados saudáveis, veremos que também possuem esses
mesmos pontos frágeis e questionáveis.
Concordo com cuidar do consumo
excessivo, não apenas de soja, mas de todo e
qualquer alimento.
O que considero preocupante
é o oferecimento diário de fórmulas à base de soja para bebês, como
substituto do leite de materno, tanto quanto o oferecimento de fórmulas á
base de leite de vaca.
Existem muitos contras, e
alguns prós. Os últimos, saem na frente por garantirem o primordial, que é
a alimentação do bebê. Porém, assim é apenas pelo período de
um ano, aproximadamente, quando então já pode conhecer outros
sabores.
Reli várias vezes o texto,
procurando garantir a imparcialidade de quem não vive para levantar bandeiras.
Aliás, não acredito em bandeiras levantadas
pelo radicalismo.
Geralmente, a postura torna
a visão limitada e sem foco preciso para algo que vá além de sua certeza
absoluta.
Aprender a andar no caminho
do meio exige um longo aprendizado. Não é apenas pular o dessa água não beberei
(apesar que, em alguns casos, como o da soja transgênica, o melhor é que
assim se faça).
Paracelso definiu bem essa moderação, ao
eternizar uma frase que diz de alguma outra forma exatamente isso: a diferença
entre o remédio e o veneno está na dose.
Ainda bem, pois nos
envenenamos gradativamente em nosso dia a dia.
Mas será que no limite estabelecido?
Alerta
sobre a soja
A soja começou a ser
utilizada como alimento durante a dinastia Chou (1134-246 AC), depois que os
chineses aprenderam a fermentar os grãos de soja para produzir alimentos como
missô e shoyu.
Os orientais consomem
alimentos de soja em pequenas quantidades, como condimento e não para
substituir produtos animais.
A maioria dos alimentos
modernos de soja não são fermentados para neutralizar toxinas contidas nos
grãos de soja e são processados de tal forma que as proteínas são alteradas e
os níveis de cancerígenos aumentam.
* Inibidores de tripsina na soja interferem
com a digestão de proteínas e podem causar distúrbios no pâncreas.
* Alimentos de soja aumentam a necessidade
de vitamina D no organismo, porém a vitamina D sintética, acrescentada ao leite
de soja, é tóxica.
* Os análogos à vitamina B12 na soja não são
absorvidos e até aumentam a demanda de vitamina B12 no corpo.
* Alimentos de soja contém altos níveis de
alumínio, que são tóxicos para o sistema nervoso e os rins.
* O processamento da proteína de soja
resulta na formação de lisinoanalina tóxica e de nitrosaminas altamente
cancerígenas. Durante o processamento, também é formado glutamato monossódico,
MSG, um potente neurotóxico, e quantidades adicionais são acrescentadas a vários
alimentos de soja.
* Altos níveis de ácido fítico na soja
reduzem a assimilação de cálcio, magnésio e cobre, bem como a
biodisponibilidade de ferro e zinco, necessários para a saúde e o
desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso.
O ácido fítico na soja não
é neutralizado por métodos comuns, como deixar de molho, germinar e cozinhar
por muito tempo.
Alimentos que contém
grandes quantidades de ácido fítico causaram problemas de crescimento em
crianças.
* Megadoses de fitoestrógenos, no pó de soja
para lactentes, são implicados no atual aumento do desenvolvimento sexual
prematuro em meninas e no retardamento do desenvolvimento sexual em meninos.
Fitoestrógenos na soja interferem na função
endócrina e podem causar infertilidade e podem provocar câncer de mama.
Vários estudos revelaram que a soja causa
infertilidade em animais.
O consumo de soja aumenta o
crescimento de cabelo em homens de meia idade, indicando níveis reduzidos de
testosterona. Tofu era consumido por monges budistas para reduzir a libido.
Fitoestrógenos na soja são
potentes agentes antitireóides que causam hipotireoidismo e podem causar câncer
da tireóide.
Em nenês, o consumo de leite de soja foi
associado a uma doença auto-imune da tireóide.
Alimentos de soja podem
estimular o crescimento de tumores relacionados ao estrógeno e causar problemas
na tireóide. A baixa função da tireóide está relacionada a dificuldades na
menopausa.
* Em animais, a alimentação com soja mostra
que fitoestrógenos na soja são poderosos disruptores endócrinos.
A amamentação com soja —
que inunda a corrente sangüínea com hormônios femininos, que inibem a
testosterona — não pode ser ignorada como possível causa de desenvolvimento
alterado em meninos, incluindo o TDAH, transtorno no déficit de atenção e
hiperatividade.
Meninos expostos a DES, um
estrógeno sintético, tinham testículos menores que o normal na fase de
maturação.
* Bebês do sexo masculino passam por uma
“onda de testosterona” durante os primeiros meses de vida, quando os níveis de
testosterona podem atingir aqueles de um homem adulto. Durante este período, o
nenê masculino está programado para desenvolver características masculinas na
puberdade — não apenas no desenvolvimento dos órgãos sexuais e de outros traços
físicos masculinos, mas também na determinação das características cerebrais do
comportamento masculino.
*Bebês alimentados com leite de soja têm
13.000 a 22.000 vezes mais compostos de estrógeno no sangue do que nenês que
recebem leite em pó comum.
O bebê alimentado
exclusivamente com mamadeira de soja, recebe diariamente o estrógeno
equivalente a, pelo menos, cinco pílulas anticoncepcionais por dia.
* Quase 15% de meninas brancas e 50% de
meninas afro-americanas mostram sinais de puberdade, como desenvolvimento dos
seios e pêlo púbico, antes dos oito anos de idade.
Algumas meninas mostram
desenvolvimento sexual antes dos três anos de idade.
O desenvolvimento prematuro
de meninas foi relacionado ao uso de mamadeira de soja e à exposição a pseudo
estrógenos ambientais como PCBs (Bifenilos Policlorados) e DDE (leia-se DDT).
* O consumo elevado de fitoestrógenos
durante a gravidez pode produzir efeitos adversos no feto e, mais tarde, sobre
o início da puberdade.
O FDA (Food and Drug
Administration) nunca aprovou a proteína isolada da soja como GRAS (Generally
Recognized as Safe), devido à preocupação com a presença de toxinas e
cancerígenos na soja processada.