João Bosco de Freitas
Mucci, mais conhecido como João Bosco,
mineiro de Ponte Nova, tem uma trabalho rico na MPB. Suas músicas – mais de cem
– com seu mais frequente parceiro, Aldir Blanc, marcaram uma década de ouro nos
anos 80; indo muito mais além, por serem preciosas poesias do cotidiano
carioca.
O interessante é que sempre
que ouvi João Bosco, me identifiquei com sua maneira gostosa de interpretar
suas canções. Externando um sentimento típico de suas origens libanesas, mas
com um jeito mineiro miscigenado com a malandragem carioca.
Escolhi esta música, por
sua originalidade em representar tão bem, a culinária brasileira. E cá pra nós,
difícil não se deixar contagiar por esta música. Então, afaste o sofá da sala,
aumente e som e bora sambar que a comida está servida!
Com vocês, João Bosco!
Linha de Passe
Toca de tatu, lingüiça
e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no
balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá, do samba
Um caldo de feijão, um vatapá, e coração
Boca de siri, um namorado e um mexilhão
Água de benzê, linha de passe e chimarrão
Um pega lá no toma-lá-dá-cá, do samba
Um caldo de feijão, um vatapá, e coração
Boca de siri, um namorado e um mexilhão
Água de benzê, linha de passe e chimarrão
Babaluaê,
rabo de arraia e confusão...
...
...
Eh,
yeah, yeah . . .
(Valeu, valeu, Dirceu do seu gado deu...)
(Valeu, valeu, Dirceu do seu gado deu...)
Cana
e cafuné, fandango e cassulê
Sereno e pé no chão,
bala, camdomblé
E o meu café, cadê? Não
tem, vai pão com pão
Já
era Tirolesa, o Garrincha, a Galeria
A Mayrink Veiga, o Vai-da-Valsa, e hoje em dia
Rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal
Mal, isso assim vai mal, mas viva o carnaval
Lights e sarongs, bondes, louras, King-Kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada
A Mayrink Veiga, o Vai-da-Valsa, e hoje em dia
Rola a bola, é sola, esfola, cola, é pau a pau
E lá vem Portela que nem Marquês de Pombal
Mal, isso assim vai mal, mas viva o carnaval
Lights e sarongs, bondes, louras, King-Kongs
Meu pirão primeiro é muita marmelada
Puxa saco, cata-resto,
pato, jogo-de-cabresto
E a pedalada
E a pedalada
Quebra outro nariz, na
cara do juiz
Aí, e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira, ou jogue pra torcida
Feliz da vida
Aí, e há quem faça uma cachorrada
E fique na banheira, ou jogue pra torcida
Feliz da vida
Toca de tatu, lingüiça
e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
Rabada com angu, rabo-de-saia
Naco de peru, lombo de porco com tutu
E
bolo de fubá, barriga d'água
Há um diz que tem e no
balaio tem também
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá do samba
Um som bordão bordando o som, dedão, violação
Diz um diz que viu e no balaio viu também
Um pega lá no toma-lá-dá-cá do samba
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