Friday, December 26, 2014
Tuesday, December 16, 2014
Thursday, December 11, 2014
Frango Assado com Laranja
Valeu a pena esperar? Espero
que sim.
A turma lá do Facebook já
estava impaciente, esperando que eu publicasse esta receita: Frango
assado com laranja. Uma receita que faz com que nossa escolha do
cardápio diário seja uma boa solução e talvez uma unanimidade com o restante da
turma de casa.
Mas tem certos procedimentos
que a gente precisa adotar, para que a nossa escolha tenha o sucesso esperado.
Uma delas é não comprar frango congelado. Não sei, mas eu não gosto de alimentos
congelados, me parecem sem graça, sem sabor e parece que teríamos que cobri-los
de temperos para que ressuscitassem.
Pois bem, uma vez, decidido
que compraremos sobrecoxas resfriadas, vamos aos demais ingredientes.
Ingredientes
1 ½ kg de sobrecoxas de
frango
Caldo de duas laranjas
1 colher de sopa rasa de
páprica doce
1 colher de chá de gengibre
em pó
1 colher de alho em grãos
desidratados
1 pitada de pimenta-do-reino
(opcional)
1 copo de vinho brancos seco
2 colheres de azeite extra
virgem
Sal q.b.
Raminhos de tomilho
Para finalizar rodelas de
laranjas
Fazendo
Vale dizer que o ideal é que
você prepare este prato de véspera, pois seu sabor se acentuará na medida
certa.
Então, disponha as travessas
em uma forma untada em azeite. Em uma vasilha, junte todos os ingredientes e
misture. Derrame o molho sobre as sobrecoxas e deixe-as marinando de uma dia
para o outro. Se preferir, coloque as sobrecoxas em um saco plástico de cozinha,
para que fique mais fácil de misturar o tempero e incorporá-lo em toda a carne.
No dia seguinte, próximo ao
horário do almoço, coloque as sobrecoxas em uma forma refratária, untada em
azeite. Cubra-as com papel alumínio.
Reserve o caldo, pois você
vai usá-lo durante o período de assar.
Pré-aqueça o forno a
temperatura de 230ºC e deixe assando por 15 minutos. Retire o papel alumínio e
diminua a temperatura (180ºC) após este período; e deixe assando em fogo baixo por
mais 20 minutos. Regue de vez em quando com o caldo reservado.
Para dourar, ligue o grill do forno e deixe dourar a pele das
sobrecoxas, até que fiquem com aspecto crocante.
Retire as sobrecoxas da
travessa e disponha-as sobre outro prato.
Corte rodelas de laranja e distribua-as sobre as sobrecoxas. Decore com
raminhos de tomilho e sirva imediatamente.
Bom apetite!
Wednesday, December 10, 2014
Penne com mexilhões ao molho de tomate
Buenas!
Cecília
ontem me disse que aprendeu a comer frutos do mar comigo. Um elogio que me dá a
responsabilidade de sempre fazer com que ela se sinta bem degustando estas
iguarias marinhas.
A
receita de hoje, é para aqueles dias em que você tem que fazer algo rápido e
utilizar o que tem na geladeira para um jantarzinho a dois. Simplesinho, mas
com um toque romântico.
Penne
com mexilhão pode ser uma boa opção. Dizem que é afrodisíaco, mas como acredito
que a atração entre um homem e uma mulher é que dá o tempero para tornar a
noite agradável, então, não confiem plenamente no que dizem.
Mas
deixemos as crendices científicas de lado e vamos ao que interessa. Anotem para
não esquecer quando forem ao supermercado ou a peixaria.
Ingredientes
200g
de mexilhão frescos ou resfriados (Nunca congelados, pois têm uma aparência
horrível)
250g
de macarrão penne rigate
350g
de molho de tomate (pode ser industrializado)
½
cebola cortada em pétalas
Sal
a gosto
Pimenta-do-reino
a gosto
1
colher de chá de açúcar (para o molho de tomate)
Fazendo
Compre
uma boa massa (se puder, uma italiana) e cozinhe-a em água quente, sal e um fio
de azeite, no tempo indicado pelo fabricante (de 6 a 8 minutos).
Lave
bem os mexilhões em água corrente. Reserve
Frite
as pétalas de cebola em azeite e adicione o molho de tomate. Se precisar,
corrija o sal e adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Misture bem em fogo
médio. Adicione o açúcar para tirar a acidez do molho de tomate. Junte os
mexilhões e mexa para que fiquem bem ensopados e peguem o gostinho do molho.
Escorra
a água do macarrão e coloque-os em uma travessa de borda alta. Cubra-o com o
molho de tomate. Finalize com um raminho de manjericão graúdo ou o ramo de um
agrião, sob um fio de azeite.
Sirva
imediatamente.
Bom apetite!
Frase do dia: Papa Francisco
"Os alimentos que se joga no lixo são alimentos que se roubam da mesa do pobre, do que tem fome."
Papa Francisco
Friday, November 21, 2014
Thursday, November 20, 2014
Arroz com Lentilhas e Cebolas Fritas
Agora a pouco, publiquei uma foto no facebook - um close de uma porção de arroz integral
com lentilhas e cebolas fritas de cobertura.
O pessoal imediatamente começou a “curtir”
e fazer comentários. Até aí tudo bem. Gentilezas à parte. Até a hora que uma de
minhas amigas “exigiu” que publicasse a receita. Mas é claro que atendi!
Por isso, aqui estamos, atendendo
pedidos e divulgando no blog.
Ingredientes
1 xícara de chá de arroz integral
1/2 xícara de lentilha
1 dente de alho
1 cebola grande bem fatiada
2 colheres de azeite extra-virgem
1 garrafa de óleo de girassol
Sal a gosto
Fazendo
Frite o alho no azeite, até que amoleça. Refogue o
arroz temperando-o com o sal, a seu gosto.
Lave as lentilhas e junte-as com o arroz. Cubra com
água o arroz com a lentilha e deixe ferver a água. Abaixe o fogo ao mínimo e
deixe cozinhando até secar a água.
Em uma frigideira de tamanho médio e com borda alta
aqueça metade da garrafa de óleo de girassol. Quando o óleo estiver bem quente,
coloque aos poucos e cuidadosamente as fatias de cebola e deixe-as fritando até
que fiquem bem douradas e crocantes. Repita a operação até o final.
Sirva o arroz em uma travessa e finalize com as
cebolas fritas sobre ela.
Sirva em seguida.
Bom apetite!
Sunday, November 16, 2014
Especiarias do Mundo - Cardamomo
Uma especiaria muito
utilizada na culinária mediterrânea, principalmente na árabe, o cardamomo é a
uma das três especiarias mais caras do mundo, perdendo apenas para o açafrão e
a baunilha.
É uma semente de uma planta herbácea da
família do gengibre, com origem nas montanhas do sudoeste da Índia; tendo sua
expansão acontecida no início do século XX, quando imigrantes alemães
levaram-na à Guatemala, que hoje é o maior produtor mundial.
O cardamomo chegou à
Europa com as rotas das caravanas e seguiu com os vikings de Constantinopla à Escandinávia onde
é bem popular.
É reconhecido como uma
planta medicinal, com o nome de pacová, sendo usada no tratamento de distúrbios
intestinais e respiratórios, além de ser muito eficaz para melhorar a digestão.
Os três principais gêneros
da família do gengibre que são geralmente designadas como cardamomo têm a
seguinte distribuição geográfica:
Elettaria (ou
cardamomo-verde) distribui-se da Índia até à Malásia;
Amomum (também
designado como Kravan, Cardamomo-de-java, cardamomo-de-bengala,
cardamomo-siamês, grãos-da-guiné ou grãos-do-paraíso ou, ainda,
cardamomo-branco, cardamomo-verde, cardamomo-vermelho e cardamomo-preto) tem a
sua área principal de distribuição na Ásia e na Austrália;
Aframomum (ou
cardamomo-de-madagáscar) existe principalmente na África e Madagáscar.
As sementes de cardamomo
nascem em aglomerados de cápsulas fibrosas que amadurecem em momentos
diferentes.
Por ter sua produção em
torno de 80% do mercado mundial, os países árabes são os maiores consumidores
de cardamomo, utilizando-o principalmente em seu café aromatizado. O gahwa (“arabian
coffe”) que se faz fervendo o café recém-torrado e moído com cápsulas de
cardamomo verde abertas na hora.
Na Índia, no Líbano,
na Síria, nos países do Golfo (baharat) e na Etiópia (berbere)
é um componente essencial de misturas de especiarias.
Na culinária é utilizado
para aromatizar pães, carnes, pastéis, pudins, doces, salada de frutas,
sorvetes, embutidos e licores.
Fica bom ainda em maçãs
assadas, peras escalfadas, entre outros. Combina em marinada e no
vinho. Também em picles e no arenque em conserva.
Monday, November 10, 2014
Tuesday, November 4, 2014
Culinária Mediterrânea - Camarão frito sobre batata "ao murro"
Nada como fazer
experiências na cozinha; e neste caso as experiências foram sobre a comida
mediterrânea. Claro, que com um toque abrasileirado, pois afinal de contas, a
miscigenação é uma característica natural neste país.
Mas brincadeiras à parte;
procurei usar a base da culinária mediterrânea para fazer alguns pratos. Um
deles é este da foto. Camarões fritos sobre cama de batata “ao murro” com
berinjelas e abobrinhas reidratadas. Nada demais, tenham certeza. Receita
simples e fácil execução. Simples assim. Vamos ver?
Ingredientes
4 batatas inglesas com casca
250 g de camarão-rosa sem
cabeça
1 colher de sopa de
abobrinha fatiada desidratada
1 colher de sopa de
berinjela fatiada desidratada
2 colheres de chá de alho
em grãos desidratados
Azeite extra-virgem
Pimenta-do-reino a gosto
Sal a gosto
Fazendo
Lave bem as batatas e não
descasque-as. Coloque-as para cozinhar em água quente e sal, até que fiquem bem
macias (mas sem desmanchar). Reserve.
Reidrate as berinjelas e
as abobrinhas fatiadas em água quente com sal. Uma xícara de água quente será o
suficiente para reidratá-las. Enquanto elas reidratam, frite os camarões em
azeite, temperando-os com sal, a pimenta-do-reino e o alho em grãos. Reserve-os
e para montar o prato.
Escorra a água das
berinjelas e das abobrinhas e dê uma passada rápida na frigideira onde você
fritou os camarões. Para montar o prato, amasse uma batata e disponha quatro
camarões sobre ela. Coloque as berinjelas e as abobrinhas ao lado da batata e
regue com azeite.
Sirva imediatamente!
Bom apetite!
Obs.: Esta receita serve 4
porções.
Friday, October 31, 2014
A Arte e a gastronomia - coletânea
Nikolaos Lytras - The Milk 1917 |
Felix Vallotton - Basket of Cherries 1921 |
Peder Severin Kroyer - Mujeres y pescadores de Hornbaek 2 |
Artist Ortega Lopez |
Jos Van Riswick - Flesjegranaat |
Matteo Massagrande (1959 - Padua) |
Sabores e Temperos
O Brasil possui dimensões
continentais, e por isso mesmo a diversidade cultural de nossa população se expressa
de várias maneiras. Sejam nas manifestações artísticas, musicais, linguísticas,
e na que mais nos toca no dia-a-dia, que é a culinária.
Cada região possui um ou
mais pratos típicos, frutos desta diversidade cultural, base de nossa raiz;
influenciada pelas culturas indígenas, africanas e européias que aqui se
estabeleceram desde a data do descobrimento do Brasil.
Para cada
receita, porém, sempre foi fundamental o uso de temperos; utilizando-se ervas e
especiarias. E é sobre algumas delas que trataremos nesta matéria.
História
Originalmente elas eram empregadas em preparo de
medicamentos e para disfarçar o gosto azedo dos alimentos estragados. Já foram
moedas de troca e também símbolo de riqueza. Atualmente, enriquecem a
alimentação, conferindo sabor e aroma aos pratos e sofisticam a gastronomia. Na
cozinha não podemos nos limitar ao alho e a cebola na hora de temperar nossas
receitas, podemos ousar e incrementar nossas receitas com ervas e especiarias,
seja a mais simples ou a mais sofisticada.
Dicas
importantes para comprar e armazenar seus temperos naturais
1. Jamais devemos comprar grandes quantidades, pois, com o tempo ele perde o sabor e o aroma.
1. Jamais devemos comprar grandes quantidades, pois, com o tempo ele perde o sabor e o aroma.
2. O ideal é dar preferência as especiarias moídas na hora, em moedor ou pilão; e as ervas frescas, pois eles soltam o aroma durante o cozimento.
3. Quando não conhecemos o tempero devemos adicioná-lo com cuidado, não devemos misturá-lo a outros temperos.
4. Uma boa idéia para quem prefere temperos inteiros, como grãos e pau de canela, é colocá-lo em uma trouxinha de gaze, retirando-a no final do preparo.
5. A umidade e o grande vilão das especiarias e de algumas ervas. Assim, devemos mantê-las em vidros bem tampados, e as ervas lavadas e secas também, fechadas em potes, ambas longe do calor e do excesso de luz.
Saiba
como usar alguns tipos de temperos
Açafrão –
Um dos condimentos mais caros do mundo é muito potente e essencial na paella espanhola, na bouillabaisse francesa, no risoto alla milanese e em pratos marroquinos. É
encontrado também em pó.
Açafrão-da-terra –
De sabor ligeiramente picante, existe varias versões em pó e raiz fresca. No
nordeste, entra no preparo de arroz, peixadas e pirão.
Alecrim –
Fica muito bom em assados. Casa bem com carne vermelha, frango ou peixe. Dá um
toque especial a batatas.
Anis-estrelado
–
De sabor forte e aroma doce, vai bem com peixes, frutos do mar, frango, pães,
biscoito e doces.
Canela –
Quanto mais fina é a casca, melhor é o seu sabor. Aparece na culinária mundial
em receitas doces (arroz-doce, bolos, bebidas e chocolate) e salgadas (carnes
e ensopados), em pau ou moída.
Cardamomo –
A essência aromática está nas sementes dentro das cápsulas. Serve para
aromatizar doces, salgados e algumas bebidas, como chás.
Cominho –
De aroma acentuado e sabor fresco, esse condimento é muito comum na cozinha
árabe, no Extremo Oriente e na América Latina. Combina bem com outros temperos.
Cravo-da-Índia –
De sabor intenso e ligeiramente picante, o cravo pode incrementar o sabor de
doces, assados e bebidas em geral.
Coentro –
Mais conhecida como tempero de peixe, essa erva também fica bem no feijão e como
acompanhamento de saladas de folhas. Só tome cuidado para não exagerar, com
sabor acentuado, o coentro pode acabar roubando a cena do almoço ou jantar.
Curry –
O caril ou curry é uma mistura de especiarias. Este condimento é feito à base
de pó amarelo de açafrão-da-índia, cardamomo, coentro, gengibre, cominho, casca
de noz-moscada, cravinho, pimenta e canela. Existem caris que chegam a levar
setenta plantas diferentes. Inicialmente o caril servia para temperar
exclusivamente o arroz, mas atualmente é usado para confecção de inúmeras
receitas, como o frango ao curry. Esse condimento é muito utilizado na
culinária de países como Índia, Tailândia e alguns outros países asiáticos.
Erva-doce –
De aroma adocicada, as sementes entram no preparo de infusões, peixes, legumes,
bolos e biscoitos.
Gengibre –
É uma raiz rica em propriedades terapêuticas, muito utilizada como condimento e
remédio caseiro pelo menos por 5000 anos, originário da Ásia. O emprego do
gengibre na culinária proporciona verdadeiras surpresas. Podemos utilizá-lo
seco, na forma de pó que deixa muito a desejar em sabor e aroma; o fresco é
mais aromático. Possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados
(assados, ensopados,costelas), quanto nos doces e sob diversas formas.
Hortelã –
Tem um dos sabores mais populares do mundo, é o mesmo tempo refrescante e
ardida, com fragrância adocicada. Nativa do sul da Europa e mediterrâneo,
facilmente se adaptou ao Brasil. Na culinária ocidental é usada para dar sabor a
berinjelas, abobrinhas, ervilhas, batatas e tomates. Vai muito bem também com
carne de frango, porco e vitela. Na culinária árabe a hortelã é essencial para
o tabule, e perfeito para acompanhar o quibe.
Lemon
Pepper – Um ingrediente a base de casca de limão siciliano e
pimenta-do-reino; podendo conter grãos de alho desidratado, cebola e cúrcuma.
Muito bom para realçar o sabor de carnes de porco, peixes e aves.
Louro –
Embora seja muito usado no Brasil como tempero aromático do feijão também pode
ser adicionado ao preparo do arroz. O efeito, incrível, é um dos grandes
segredos de restaurantes consagrados. Basta colocar uma folha lavada na água
borbulhando enquanto o arroz cozinha.
Manjericão -
Estrela da culinária italiana, enriquece qualquer molho de tomate. Amassado com
azeite e nozes picadas vira um delicioso pesto para acompanhar massas e pães.
Mostarda -
Os grãos servem para realçar o gosto de conservas, batatas cozidas e receitas
de carne de porco. Já a mostarda em pó é ótima opção para caldos, sopas e
molhos.
Noz-moscada -
Essa semente perfuma receitas à base de leite e creme de leite, como purês e molhos
brancos, com vegetais como cebola, couve-flor, espinafre e batatas, além de
bolos.
Orégano -
Indispensável nas pizzas, vai muito bem em ensopados de carne, de frango ou de
legumes variados.
Pimenta-rosa -
Suave e decorativa, pode ser usada para acompanhar uma salada verde ou para dar
um toque levemente picante ao vinagrete.
Páprica -
De sabor picante ou doce, esse condimento deriva de um tipo de pimentão de cor
vermelha-escura. É bom em molhos e ensopados de carne ou frango.
Pimenta
calabresa seca - Essa variedade seca e flocada é
excelente para dar sabor bem picante a molhos e temperar carnes. Deve ser usada
em pequenas quantidades, com muito atenção.
Pimenta-do-reino -
Nas versões preta (colhida verde, com a polpa, que depois escurece) e branca
(colhida madura, sem a polpa), é encontarda em grãos ou já moída. Tempera
molhos, carnes, saladas, maionese e uma infinidade de pratos.
Pimenta-da-Jamaica -
Como o nome sugere, é nativa da América Central e a principal produção vem da
Jamaica. É também conhecida como allspice, sabor ligeiramente picante. Inteira
ou moída, vai muito bem em marinadas, picles e receitas de bolo com mel.
Salsa -
Natural da Europa, a salsa (conhecida também por salsinha, salsa-de-cheiro ou
salsa-hortense) foi trazida para o Brasil no início da colonização. É
comercializada fresca (em maços) ou seca (desidratada em saquinhos) que é menos
aromática. Combina com batata, legumes, sopas, ensopados, saladas, carnes,
frango e peixes de água doce.
Sálvia -
Perfeita para temperar aves. Você pode colocar algumas folhinhas na hora de
cozinhar o arroz para deixá-lo com um gostinho especial. Muito usada na
culinária italiana, faz uma dupla perfeita com a manteiga para acompanhar um belo
prato de macarrão.
Tomilho -
Na porção européia que beira o Mar Mediterrâneo, surgiu esta erva. Versátil,
aromatiza carnes e guisados, alimentos cozidos no vinho, patês, molhos e pães.
Vai bem em peixes e frango, tempera queijos, compõe molhos, dá sabor especial a
caldos, sopas e marinados é excelente tempero para carnes. Deve ser usado com
cuidado e moderação, pois tem sabor acentuado e pode roubar o sabor no qual
sempre entra como um coadjuvante.
O segredo que diferencia os vários estilos de culinária
é novamente o bom uso das ervas e dos condimentos:
1) Comida Italiana – São usados o manjericão, o
orégano, a salsa, o alecrim, a noz-moscada, a pimenta calabresa, e a sálvia.
2) Comida Indiana – É temperada com pimenta vermelha,
coentro, noz-moscada, canela, gengibre, erva-doce, cravo-da-índia.
3) Comida Espanhola – Os mais usados são o açafrão, a
páprica, a salsa e o cominho.
4) Comida Francesa – Os condimentos utilizados são, a
salsa, o alecrim, o noz-moscada, tomilho e o açafrão.
5) Comida húngara – É famosa por fazer muito uso da
páprica, do cominho e da pimenta branca.
6) Comida mexicana – Usa pimenta malagueta, o orégano,
o cominho, a canela e o coentro.
7) Comida grega – Usa muito hortelã e canela.
Estes são alguns tipos de temperos mais conhecidos em
nossa culinária. Existem outros, é claro, mas o recomendamos sempre, é que você
procure usá-los o mais frescos possíveis e de preferência que sejam orgânicos
(livres de agrotóxico).
Então, bom tempero, boas
receitas e bom apetite!