É
sempre uma satisfação visitar a página no Facebook de Elibia Portela,
cozinheira baiana, que há 32 anos vem nos ensinando pela
TV, diversas receitas e outros assuntos relacionados a culinária. Por conta
disto, selecionei o texto que se segue, publicado em sua página, trazendo
algumas dicas de como comportar-se à mesa quando formos comer alguns tipos de
pratos. Dicas fundamentais, feitas apor meio de pesquisas e estudos de Elibia
em suas visitas virtuais, e que tenho certeza, serão bem úteis a vocês. Vamos
ao texto?
Alguns alimentos a primeira vista,
apresentam pequenas dificuldades que nos deixam muitas vezes embaraçadas. No
entanto, tudo é muito fácil e simples, e a regra, como sempre é ditada pela
lógica e pelo bom senso.
De
uma maneira geral, em refeições formais, há talheres para tudo: a não ser o
pão, raramente se toca o alimento comas mãos. Se isso for necessário,
certamente virá uma lavanda para lavar a ponta dos dedos.
Aspargos como entrada
– mais formalmente, usar o garfo para cortar e levar a boca. Informalmente,
segurar com os dedos, passar no molho e leva-los à boca sem uso de talheres. De
qualquer forma, comer só a parte mais tenra.
Alcachofra
– tirar as folhas uma a uma, passar no molho e raspar entre os dentes, comendo
apenas a parte “carnuda”. Ir colocando as folhas organizadamente no prato.
Quando acabarem as folhas, retirar os fios do miolo com auxílio da faca e comer
com o garfo. Em refeições formais serve-se apenas a parte central, o “coração”
da alcachofra.
Ostras
e mariscos – segurar a concha
com a mão, firmando-a no prato. Soltar o molusco com auxílio do talher próprio
ou comer com o talher de peixe. Temperar a gosto e comer com o garfo. Pode-se
beber o molho que resta na concha, levando-a diretamente à boca. Organizar as
conchas vazias no prato.
Escargots – somente devem ser servidos em travessinhas
especiais e com talheres próprios (pinça e garfinho). Com a pinça na mão
esquerda, segura-se o caramujo. Com o garfinho na mão direita, retira-se o
molusco de dentro. O molho que fica na travessa pode ser comido embebendo-se
com pedacinhos de pão.
Consomé – é servido em taça, espécie de xícara com duas
alças. Tomar tudo com a colher própria ou com uma de sobremesa. Pode-se também
tomar apenas algumas colheradas e depois beber o restante aos goles, levando-se
à taça à boca, segura pelas duas alças. Senão estiver sendo usada, a colher
descansa no pratinho.
Frango
a passarinho e costelinhas – não devem figurar
em cardápios formais. Comer pegando cada pedaço com a mão. Nunca se deve usar
talher.
Massas
de fios – (espaguete,
talharim, fusile, etc.) comer com o garfo de carne, sem usar a faca. Pegar
poucos fios (com a ponta do garfo de encontro ao prato) e ir girando de forma
que fiquem enrolados nos dentes do garfo e assim vão à boca.
Saladas e legumes
– usa-se apenas o garfo. A faca poderá auxiliar para dobrar as folhas da
alface, nunca para cortar.
Lagosta – quando já vier em pedaços, usa-se o garfo de
peixe. Em refeições informais pode ser servida com a casca. Nesse caso, são
necessários talheres especiais: uma espécie de alicate (que quebra as pinças da
lagosta) e um garfinho especial de dois dentes, que é introduzido dentro das
patas e das pinças para ir buscar a carne que se aloja ali.
Sobremesas – cremes, pudins e sorvetes, são comidos com a
colher. Tortas e bolos, com o garfo. Às vezes é necessário usar ambos, como no
caso de frutas em calda, em que o garfo serve para fixar a fruta e a colher
para cortar e comer.
Frutas
de casca e de polpa cremosa –
(caqui, mamão, figo, fruta- do-conde, etc.) podem vir com a casca e são comidas
com colher. Se houver caroços, devolvê-los à colher e depois ao prato. Banana,
informalmente, é comida à boa moda brasileira, abrindo-se a casca com a mão,
segurando-se em uma das extremidades e puxando-se cada pedaço de casca para um
lado. Comer dando pequenas dentadas. Pode-se também deitá-la no prato, separar
as extremidades, fazer um corte com a faca no sentido longitudinal, abri-la e
ir cortando com o garfo em pedacinhos levando-os um a um à boca.
Frutas de casca e de polpa dura
– (maçã, pêra, goiaba, etc.) são cortadas em pedaços, como se fossem gomos.
Segurar cada pedaço com o garfo, levantando-o do prato enquanto se descasca;
redividindo-o, a seguir em bocados menores e levando-os um a um à boca,
espetados no garfo.
Frutas difíceis de descascar
– (laranja, abacaxi, manga, melancia, melão, etc.) devem vir à mesa, já
descascadas, cortadas em fatias ou pedaços. Comê-las com garfo e faca.
Frutas pequenas de casca e caroço
– (uva, nêspera, ameixa, cereja) são comidas uma a uma com a mão. Caroços e
cascas podem ser devolvidos ao prato com, a mão ou com a colher.
Frutas pequenas sem casca
– (morango, framboesa, etc) são comidas com colher e, se preciso cortá-las, com
o auxílio de garfo. Morangos podem vir com o cabinho, ao natural: pegá-lo com a
mão pelo cabo, leva-lo à boca e devolver o cabo ao prato.
Saladas de frutas
– devem ser cortadas em pedaços bem pequenos; comê-las com uma colher.
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