A arte culinária ou a gastronomia como podem preferir dizer alguns, é a materialização expressa da criação artística individual, no que diz respeito a preparação de um alimento. É um sentimento de alguém que dá de si, o conhecimento técnico das combinações de ingredientes e o perfeccionismo latente na busca de novos sabores e aromas. Tendo a ousadia de unir o tradicional ao exótico, das criações minimistas para uma ou no máximo duas pessoas aos banquetes com cardápios variados para um público o mais heterogêneo possível. Assim é, o que me parece, o desafio de cozinhar para alguém.
Mas só cozinhar não basta – mesmo sabendo que para isso deve haver um planejamento, conhecimento técnico, intuição, habilidades, e tantas outras virtudes – é preciso também, saber a causa deste movimento e em que cenário isso acontecerá. Necessariamente, não precisa ser um chef de cozinha. Basta ter um pouco de sensibilidade, bom gosto pelas coisas simples – o que não exclui a sofisticação do uso de cristais e porcelanas, mas desde que não haja exageros.
Para um jantar a dois, quanto mais romântico melhor. Pode ser simples, como eu disse, mas deve ter um toque de excepcionalidade que vai desde a decoração a escolha do prato principal, passando pela entrada. Ahhhh! As preliminares, não é mesmo!? Um banquete, pressupõem-se que haverá muitos convidados. Casamentos, encontros familiares, aniversários; ou seja, é festa geral! E um pequeno apartamento não seria o ambiente mais propício para realizar tal evento. Portanto, a escolha do ambiente deve estar relacionada com a escolha do prato que você irá preparar; e de uma coisa você pode ter certeza: será inesquecível saborear aquela receita especial em um ambiente agradável, que fique impresso em nossa memória, tanto na gustativa quanto na visual.
A escolha do cenário, a decoração do ambiente, a escolha dos utensílios a serem usados, as toalhas de mesa, os guardanapos, flores, iluminação, velas e tantas outras coisas, poderão valorizar este momento especial. Sabendo que a arte da gastronomia faz parte de todo esse movimento – artístico, social e cultural.
Saber receber é uma arte também. Aliada ao “querer receber”, expõe o sentimento de quem assim deseja ter amigos por perto, confraternizando-se, mantendo uma tradição tão inerente ao homem, desde a pré-história. Reunir-se em torno de uma mesa será sempre um bom motivo para a socialização do ser humano, de todas as raças, de todos os credos, de todo o planêta.
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