Massa com couve-flor - fast food

Photo by Cravo da Índia

    Uma das coisas que gosto de fazer é garimpar novas receitas, seja nas livrarias, seja ouvindo dicas de amigos, seja nos passeios pelas páginas da web; enfim, buscar novidades ou reciclar o já sabido (do tão pouco que sei).

    E fico pensando quando encontro um blog "abandonado", no que pode ter acontecido que fez seu autor desmotivar-se, desistir de mostrar seu talento. Sim, porque a iniciativa de criar um blog, de se dedicar a produzir receitas, fotografá-las e publicá-las, trazer seu sentimento ao escrever suas impressões e sugestões, dicas, etc e de repente largar isso. Sei lá, deixa um sentimento como se estivéssemos colecionando uma publicação em série e puf! Acaba. Não tem mais. Nem uma despedida, pôxa vida!

    Assim me senti, quando me deparei com o blog Cravo da Índia. Pois considerei-o de boa qualidade e que certamente atende ao que se propõe: divulgar e ensinar receitas fáceis de fazer. Um blog d'além mar, de Portugal para ser mais exato. País de ligação gastronômica com o Brasil e que poderia ser um bom parceiro se o tivesse conhecido antes.

    Peço licença, em público, e que seu autor me ouça, para publicar uma de suas receitas: Massa com couve flor - fast food.

    Não. Não pensem que aqui vai uma dessas receitas dump, é uma opção excelente para o público vegetariano, na combinação carboidrato, proteína e legumes.

    Vou manter a receita do jeito que o autor escreveu, com um "sotaque" luso, mas que você pode fazer ligeiras modificações, mantendo porém, a essência deste prato "muito gira, ô pá!"

    Anotem.

Massa tricolor cozida al dente;

Couve-flor cozida ao vapor (ou para poupar tempo e tachos, na própria cozedura da massa - atenção que deve entrar depois da massa, porque demora menos tempo - ninguém quer puré de couve-flor);

Refogado ligeiro com cebola, alho, cenoura e pimento vermelho cortados miudinhos;

Mistura-se tudo num tabuleiro e acrescenta-se pimenta moída (eu uso mistura de preta, branca e rosa), salpica-se com tomilho ou manjericão ou orégãos, dependendo do que existir na altura;

Cobre-se com pedaços generosos de mozzarella fresca e já está (se houver um curado para ralar em cima só se fica a ganhar: um São Jorge, para não sairmos de cá);

Vai ao forno alto, apenas os minutos suficientes para derreter e dar cor ao(s) queijo(s).

Bom apetite!