Monday, February 15, 2016

Carboidrato à noite? Sim!!!!!!


Ah, Tá! Só porque a Xuxa disse que não come carboidrato à noite, tem um tanto de gente que resolveu abolir as massas de seu cardápio, neste horário. Gente, convenhamos, qualquer prato em que a porção seja exagerada, não trará nenhum benefício seja a que hora for. Nisto eu concordo. Afinal, comer uma pratada de macarrão e depois ir dormir, será a transformação de carboidratos em gordura, sem dúvida. Mas se nos servirmos com parcimônia, em uma noite especial, podendo ser em um restaurante à beira-mar (ou não!), em boa companhia, com uma boa massa, do tipo linguine – uma massa fina, longa e chata, muitas vezes confundida com o talharim; em noite de lua cheia, com céu estrelado; uma garrafa com uma vela acesa, um violino ao fundo; enfim, um momento em que a gente nem pense em carboidrato, calorias e no professor da academia!
Pois bem, que tal um prato de linguine com vôngoles, vieiras e mexilhões? Uma receita tão simples que se você a fizer em casa, este cenário certamente estará presente em sua imaginação e mesmo que você não esteja acompanhada (ou acompanhado), o prato por si só, será um bom acompanhamento para uma noite chuvosa, talvez, mas não menos interessante. Quer a receita? Então, vamos lá?

Ingredientes

300 g de vôngoles na casca
300 g de mexilhão sem casca
300 g de vieiras
500 g de macarrão tipo linguine (mas pode usar outro)
1 colher de azeite extra virgem
250 ml de molho de tomate
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto

Fazendo

Cozinhe o macarrão no tempo determinado pelo fabricante. Enquanto isso lave bem os vôngoles e os mexilhões, para retirar qualquer resíduo de areia que eventualmente possa ter. Dê uma ligeira fervura em água quente com o sal e o azeite.
Escorra o macarrão e reserve.
Retire os mexilhões e os vôngoles da água quente. Reserve.
Em uma frigideira pré-aquecida, adicione um fio de azeite e frite as vieiras rapidamente. Acrescente os mexilhões e os vôngoles e cubra-os com o molho de tomate, temperado com sal e a pimenta.
Sirva imediatamente.
Bom apetite!

Friday, February 12, 2016

Da série: Inusitados objetos de desejo

 




Cozinhando com humor

 
Mantenha-se na linha com harmonia!

A rapadura não é mole não!

 

De cada 150 estudantes, apenas 15 viram chefs


A popularização do termo gastronomia ultrapassou os limites geográficos da cozinha e parou nas faculdades. Viver com as mãos com cheiro de cebola, respirando temperos e afinando sabores deixou de ser uma missão de quem vivia, há até alguns anos, escondido entre as paredes de uma peça que nem era integrada com o restante da casa. A cozinha deixou de ser um local isolado. Nela não está mais a pessoa que muitos queriam esconder.
Estar na cozinha virou charme. Cozinhar para a família e os amigos virou sinal de aconhego. A gastronomia se popularizou, ganhou pitadas de glamour. E levou consigo uma legião de seguidores. Muitos dos quais descobrem que glamour e gastronomia são duas palavras que, para andarem juntas, requerem muito mais que um período nos bancos das faculdades. Na maioria das vezes, estar na faculdade de gastronomia não garante o carimbo de chef no currículo. A média é que, para cada 150 estudantes, apenas 15 virem chefs profissionais. Até porque há chefs que não engrossaram as fileiras acadêmicas, e há muitos estudantes de gastronomia que nunca chegarão a ter esse título.
“O pessoal vê a gastronomia como glamour, e ela não é glamour. Gastronomia é difícil. Apenas 20% dos alunos que se formam em gastronomia se transformam em chefs. E destes, 10% desistem porque não conseguem se firmar no mercado. Gastronomia não é nada fácil e não tem nada de glamour. É preciso muito mais para ser um chef”, afirma Sebástian Parasole, coordenador do curso de Gastronomia do IESB, em Brasília.
Ao longo dos anos, o argentino Sebástian Parasole tem acompanhado um crescimento substancial na procura por aperfeiçoamento na área. São jovens, adultos e até mesmo idosos que buscam os bancos da faculdade de gastronomia com a meta de se tornar um chef. Ah, o “chef de cozinha”. Aquele ser que tem o “chef” incorporado ao nome, e que tem a capacidade de transformar os mais diferentes ingredientes em uma explosão de sabores e texturas até aos paladares mais refinados.
A conclusão do curso de gastronomia, porém, não significa a incorporação automática do título de chef. Para ser um, é preciso muito mais que um diploma. E a realidade do mercado gastronômico é bem diferente do que a encontrada nos bancos universitários. “Muitos procuram a faculdade para aprender a cozinhar, querem saber receitas. Isso não é gastronomia. E aí, quando se formam, acreditam que o curso é suficiente para colocá-los no mercado. Não é bem assim. É preciso aprender sempre mais, o máximo que tiver oportunidade, treinar em restaurantes de diferentes estados, do mundo. Para ser um bom chef, é preciso também saber limpar chão. E nem todos entendem isso”, resume o chef Parasole.

Publicado por Iara Lemos no site: www.aperitivado.com.br em 2016/02/11/


De cada 150 estudantes, apenas 15 viram che
De cada 150 estudantes, apenas 15 viram chefs

Thursday, February 11, 2016

Estou de volta - Mexilhão ao vinagrete!


Olá amigas e amigos!

Pronto! Estou de volta, depois de um recesso (que considerei longo, mas necessário), buscando e aprendendo novas receitas e dando um trato no Bistrô. Ajustes na decoração, compras de novos equipamentos, novos utensílios e algumas coisas que estavam faltando para dar continuidade ao atendimento dos clientes amigos.
Como em todo Brasil, o ano começa depois do carnaval. A “máquina” volta a funcionar e as pessoas retornam de férias com mais disposição (ou conformadas) para atravessar o ano que se apresenta com nuances de um ano de muito trabalho e pouca grana.
Então, nos resta ser mais versáteis em nossas receitas tanto no dia a dia quanto nos dias especiais, sem perder, é claro, a criatividade e a busca por sabores e paladares especiais.
Escolhi um prato para iniciarmos o ano, ainda no verão; e que apesar de não ser uma unanimidade, é bem apreciado por muitos. Convido a quem nunca provou, provar. E quem comeu uma vez e não gostou, voltar a provar; desta vez com a coragem suficiente para perceber que alguns ingredientes que indico, podem trazer uma boa surpresa. Qual é o prato? Mariscos ao vinagrete.
Vamos a receita.

Ingredientes

1 kg de mariscos sem casca e limpos
1 cebola roxa média, cortada em anéis bem fininhos
2 tomates médios picados
2 colheres de sopa de gengibre fatiados bem fino
3 colheres de sopa de vinagre de arroz
3 colheres de sopa de azeite extra-virgem
Folhas de salsão picadas (pode ser de salsa se preferir)
Sal a gosto
Pimenta do reino ou calabresa (opcional)

Fazendo

Lave os mariscos em água corrente e coloque-os em uma travessa. Daquelas bem bonitas que você guarda para ocasiões especiais.
Junte os demais ingredientes e misture bem.
Leve à geladeira e sirva frio.
Para acompanhar, torradinhas com manteiga e orégano.

Viu? Fácil e rápido. Uma boa entrada, para receber os amigos.

Bom apetite!