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Monday, June 2, 2014

Lactarius indigo - um cogumelo exuberante e comestível


      Fazendo uma pesquisa sobre cogumelos, encontrei este da foto acima - Lactarius indigo; um exemplar raro que além de ter uma cor exuberante, também é comestível.
   Busquei algumas informações a respeito e encontrei no Wikipédia a descrição detalhada. Agora minha busca será encontrar no Brasil, quem comercialize-o e depois incorporá-lo a alguma receita brasileira. 

    Lactarius indigo é um fungo da família de cogumelos Russulaceae. Pode ser facilmente distinguido dos outros integrantes do gênerodevido a sua característica cor azul. A espécie forma corpos de frutificação cujo tronco mede até 6 cm de altura. O píleo, o "chapéu" do cogumelo, é inicialmente convexo e com as margens enroladas para baixo, mas quando o fungo amadurece ele adquire um formato semelhante a um funil. Pode atingir 15 cm de diâmetro e sua superfície, pegajosa ao toque, tem faixas concêntricas com diferentes tons de azul. A face inferior do chapéu apresenta as lamelas. Inicialmente azuis, com o passar do tempo ficam mais pálidas e manchadas de verde pelo látex que escorre quando são danificadas.

     A espécie foi descrita pela primeira vez em 1822 por Lewis von Schweinitz. A princípio batizada de Agaricus indigo, teve seu nome modificado para o atual em 1838 pelo sueco Elias Magnus Fries, considerado o "pai da micologia". O epíteto específico "indigo" é derivado da palavra latina que significa "azul índigo", uma referência à cor predominante do cogumelo. Vários nomes populares do fungo também remetem a esta característica, a exemplo de blue milk mushroom em inglês, e hongo azul em espanhol. A cor lhe é conferida pela presença do pigmento azuleno.
    L. indigo é um cogumelo comestível, mas devido à textura granular da carne e sabor um pouco amargo e picante, sua qualidade gastronômica é considerada por alguns especialistas como "medíocre". Ainda assim, é um dos fungos mais tradicionais utilizados naculinária mexicana. Fica melhor preparado quando o cogumelo é cortado em fatias finas, e espécimes com grandes quantidades de látex podem ser usados para dar cor a marinadas. A cor azul desaparece com o cozimento e o fungo se torna acinzentado.
     Na natureza, pode ser encontrado em todo o sul e leste da América do Norte, mas é mais comum ao longo da Costa do Golfo dos Estados Unidos, México e Guatemala.Também já foi coletado na China, Índia e França. Tal como um típico fungo micorrízico, forma uma relação simbiótica com várias espécies de árvores, especialmente betuláceas e pinheiros. Os cogumelos crescem sobre o solo de florestas, espalhados ou em grupos. Também são comumente vistos em áreas de planícies inundadas. Pode ser facilmente distinguido dos outros integrantes do gênero devido a sua característica cor azul. 
     A espécie forma corpos de frutificação cujo tronco mede até 6 cm de altura. O píleo, o "chapéu" do cogumelo, é inicialmente convexo e com as margens enroladas para baixo, mas quando o fungo amadurece ele adquire um formato semelhante a um funil. Pode atingir 15 cm de diâmetro e sua superfície, pegajosa ao toque, tem faixas concêntricas com diferentes tons de azul. A face inferior do chapéu apresenta as lamelas. Inicialmente azuis, com o passar do tempo ficam mais pálidas e manchadas de verde pelo látex que escorre quando são danificadas.
     Na natureza, pode ser encontrado em todo o sul e leste da América do Norte, mas é mais comum ao longo da Costa do Golfo dos Estados Unidos, México e Guatemala.Também já foi coletado na China, Índia e França. Tal como um típico fungo micorrízico, forma uma relação simbiótica com várias espécies de árvores, especialmente betuláceas e pinheiros. Os cogumelos crescem sobre o solo de florestas, espalhados ou em grupos. Também são comumente vistos em áreas de planícies inundadas.


     Sua "tinta" índigo pode ser utilizada no tingimento de tecidos e fibras, sendo uma excelente opção na confecção de peças de vestuário ou produtos artesanais que usem tingimentos orgânicos.
      Agora que já conhecemos um pouco deste belo exemplar de fungo, que tal utilizá-lo em sua próxima receita ou mesmo na confecção de algum produto artesanal?

Tuesday, April 17, 2012

Risoto com Funghi Secchi

 

       Ontem nós vimos uma receita do Chef Paulinho Pecora, na qual ele utiliza o funghi secchi acompanhando um belíssimo talharim. Espero que vocês tenham gostado, ou mesmo anotado para fazer no próximo fim de semana.
       Então, vamos continuar a usar o funghi secchi em mais outra receita; só que desta vez vamos ensinar a fazer um risoto utilizando este ingrediente tão saboroso.
Cremoso, com seu aroma característico, o risoto al funghi substitui à altura o talharim e serve como opção para quem não pode comer glúten – contido no macarrão; além de ser um prato tradicionalmente italiano, o risoto é rápido de ser feito e serve para aquelas situações em que você recebe visitas de última hora para o almoço ou jantar.
       O segredo de sucesso de uma boa receita de risoto, além da escolha do arroz a ser utilizado e dos cogumelos mais adequados, é deixar o risoto “descansar” quando preparados, coberto por uma tampa, durante cerca de 3 minutos antes de servir.
        Vamos à receita:

Ingredientes

1 colher de chá de manteiga
1 cebola pequena, cortada em cubos
Páprica picante
50 g de cogumelos porcini secos reidratados ou 400g de cogumelos porcini frescos
320 g de arroz arbório ou carnaroli
200 ml de vinho branco seco
500 ml de caldo de carne ou de legumes
Queijo parmesão ralado fresco (quanto baste)
Azeite extra-virgem
Sal e pimenta a gosto

Modo de fazer

Para preparar um risoto cremoso de cogumelos, igual ao do restaurante, primeiro você deve lavá-los em água corrente e hidratá-los em água morna por cerca de 20 minutos.
Tire-os um por um da água (reserve-a), verificando se não restaram resíduos de terra ao longo das bordas, principalmente na base dos talos. Corte a capela dos cogumelos em fatias.
Em uma frigideira derreta a manteiga e adicione a cebola e cozinhe em fogo baixo até a cebola dourar, junte os cogumelos e o arroz. Deixe cozinhar até que o arroz fique branco, mexendo sempre.
Junte a água do cogumelo reservada, desprezando o fundo, pois pode haver algum resíduo.
Junte uma concha do caldo de carne ou de legumes e mexa até secar. Adicione a páprica e os demais temperos e deixe cozinhando por 30 segundos.
Acrescente outra concha do caldo e continue esta operação até terminar o caldo ou o arroz ficar al dente.
Depois de cozido, desligue o fogo, acrecente a manteiga e o queijo parmesão ralado. Deixe o risoto descansar por alguns 2 a 3 minutos com a panela tampada. Sirva decorado com fatias de cogumelo mantidos à parte.