Monday, April 24, 2017

Arroz Tropical

 

Já nem lembrava desta receita, que fiz há algum tempo. Chamei-a de Arroz Tropical. Um prato que pode ser principal, mas pode ser um bom acompanhamento para um bom peixe (robalo, cherne ou namorado). Enfim quando achei a foto em meus arquivos, publiquei na hora no Face e claro, começaram os pedidos de receita. Também, a foto é bem sugestiva e enche os olhos. Que dá vontade de fazer dá! E quem fizer certamente não deixará de repetir. A não ser que não goste de banana-da-terra em prato salgado. Mas isto são outros quinhentos.
        Como disse, chamei de Arroz Tropical, esta derivação light da jambalaia – prato típico da culinária cajun, no sul de Nova Orleans/EUA, que faz um arroz sensacional, misturando frango, calabresa, camarões, pimentão e outros ingredientes, fantásticos. Este prato merece um capítulo à parte e já o publiquei aqui no blog.
        Neste caso, usei alguns poucos ingredientes que tinha em casa – neste dia, não tínhamos camarão (que pena!) – e fiz o arroz com que tínhamos: lingüiça calabresa caseira, sassami de frango, e salsão. Mas você pode incrementar a receita a seu gosto.
        A banana-da-terra é um ingrediente que faz a diferença, principalmente se você fizer este prato como o acompanhamento de um bom peixe, como disse. Então, vamos a receita, que é o que vocês estão querendo!

Ingredientes

2 xícaras de arroz (eu usei o parboilizado)
4 linguiças calabresas caseiras (aprox. 500 g)
1 kg de sassami de frango
2 talos de salsão (aipo)
1 cebola média/grande
4 dentes de alho
3 bananas-da-terra
Sal a gosto

Fazendo

Em uma panela de barro, refogue o arroz com a cebola e os dentes de alho bem picadinhos. Corte os talos do salsão (aipo) em rodelas bem fininhas e junte com o arroz. Cubra com a água, adicione o sal e deixe cozinhando. O sassami deve cortado em pedaços médios; igualmente a linguiça, será cortada em rodelas. Frite-os separadamente e reserve.
Corte as bananas-da-terra em pedaços de mais ou menos 5-6cm e coloque para cozinhar em água quente. Cerca de uns 15 minutos.
Quando o arroz estiver quase secando, coloque os pedaços de frango e as linguiças e misture bem. Coloque as bananas cortadas em volta da panela, tampe e deixe o arroz terminar de secar.
Decore com folhinhas de salão e sirva em seguida.
Bom apetite!

Sunday, April 23, 2017

Por que o fermento faz a massa crescer?


As pessoas normalmente me pedem receita de massa de pizza e quando digo a elas os poucos ingredientes que uso, algumas reagem com espanto por saber que uso fermento biológico. Ora, como se isso fosse exclusivo da massa de pão. Desfeita esta dúvida, vez ou outra surge mais uma: “porque a massa cresce”? Respondo que isto é um processo biológico, produzido pela reação do fermento em pó em contato com a água.
O fermento é composto por fungos microscópicos (que apesar de serem fungos, não trazem malefício a nossa saúde, de forma alguma. Estes fungos são chamados de levedura, que se alimentam de açúcar (não, a receita não leva açúcar; mas vamos em frente), liberando gás carbônico e álcool – Nem pensem que vocês ficarão bêbadas comendo pão!
Então, quando a massa fica em repouso ela entra no processo de fermentação. Quando a gente abre a massa e leva-a ao forno em uma primeira assada, as leveduras se multiplicam, ingerindo o açúcar e o amido contido na farinha de trigo.
O processo se completa com a citada liberação de gás carbônico – que é o responsável pelo crescimento da massa – e de álcool, que confere sabor ao pão, pizza, bolo ou torta.
Um outro elemento importante é o glúten, presente na farinha, responsável por tornar a massa elástica, possibilitando que o gás exalado nessa reação fique aprisionado em pequenas células no seu interior, tornando o bolo ou pão esponjoso, macio e fofo.
O fermento foi descoberto pelos egípcios na antiguidade. Chegou a ser cultivado pela população dentro de casa, mas hoje em dia é industrializado em um processo de secagem que o converte em pó, tornando as leveduras inertes. Ao adicionar água na hora de fazer a massa, elas voltam a ficar ativas.

Referência bibliográfica: in Redação Mundo Estranho – abril 2011