Showing posts with label berinjela. Show all posts
Showing posts with label berinjela. Show all posts

Tuesday, February 7, 2017

Berinjela lowcarb


Voltando de um período de férias, o ano inicia para mim com um tanto de novidades em nosso bistrô. Estou introduzindo alguns pratos com o conceito “lowcarb” como conhecem alguns ou “paleo” como chamam outros. Isto vem ampliar um tanto o cardápio, mas nada que vocês talvez já conhecessem e não sabiam que poderia fazer parte desta “nova” dieta.
Alguns nutricionistas e nutrólogos não gostam da palavra “dieta” aplicada a este conceito, por considerarem que isto não é uma dieta temporária que uma pessoa utiliza apenas para emagrecer. Depois de emagrecer, a pessoa pode chutar o balde e voltar a comer o que quiser.
Mais do que um conceito, a dieta (ops, desculpem!) é uma reeducação alimentar; a qual você poderá fazer uma infinita combinação de cardápios que não contenham carboidratos (farinhas refinadas em geral) e também açúcar.
Enfim, não vou me alongar muito em explicações técnicas, pois não é minha praia. Vocês podem pesquisar isto na internet, que tem muita coisa a ser estudada.
O que vou mostrar a vocês, é um prato simples que podemos fazer com poucos ingredientes e é bem rápido – Escabeche de berinjela.


Ingredientes

1 berinjela grande cortada em cubinhos
1 cebola média cortada e pétalas
1 cenoura cortada em cubinhos
Um punhado de tomates cereja
1 colher de sopa de alho-poró fatiado bem fino
150 g de mozarela ralada
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Azeite extra-virgem

Fazendo

Em uma frigideira de borda alta, coloque o azeite e refogue a cebola. Adicione a berinjela e o alho-poró até ficarem bem macios ou cozidos. Coloque ½ xícara de água, adicionando a cenoura. Tempere com o sal e a pimenta. Tampe a panela e deixe a cenoura cozinhar até ficar bem macia.
Assim que a cenoura estiver macia, escorra o caldo da frigideira e transfira a mistura para uma forma refratária. Cubra com a mozarela ralada e leve ao forno, na posição grill, até que derreta a mozarela.
Sirva imediatamente!

Este prato pode servir de acompanhamento a sobrecoxa de frango grelhada, um bom assado de carneiro, ou carne assada.

Esta receita serve duas pessoas.

Thursday, January 15, 2015

Farinhas funcionais - escolha uma delas!


     Há tempos que se fala a respeito das pessoas que tem intolerância ao glúten (tanto da farinha de trigo quanto da de centeio); e com isso vem a dificuldade de encontrar alimentos que sejam isentos de tal ingrediente. Mas vamos concordar com uma coisa. Tem certos alimentos que nos fazem falta em nossa dieta; como por exemplo, pães, bolos e outros carboidratos deliciosos que se deve abrir mão e fechar a boca.
     Enfim, fui pesquisar outros tipos de farinhas (gluten free) que substituíssem a farinha de trigo, e que tivessem uma qualidade nutricional equilibrada e ao mesmo tempo não fossem responsáveis por algum tipo de aumento de massa gorda que comprometesse o verão.
     No comércio, existem diversos tipos, desde a famosa farinha de mandioca (polvilhos doces e azedos), até as mais sofisticadas, como a farinha de amêndoa (uma delícia). Listei algumas que considerei mais fáceis de encontrar, considerando que o preço pode variar de região para região ou mesmo de cidade para cidade. Como este blog tem um alcance amplo, recomendo a quem não encontrar uma loja que venda tais produtos, em sua cidade, procurar na internet; pois será bem fácil de achar e de comprar.



Farinha de coco

    Tem um gosto levemente adocicado, lembrando o sabor do coco desidratado. É semelhante em cor e textura à farinha de trigo, mas contém uma quantidade bem maior de fibra.
    Por ser rica em fibras, se consumida junto com a quantidade de água recomendada por dia, poderá auxiliar no trânsito intestinal; além de possuir um baixo índice glicêmico - É uma das farinhas com menor índice glicêmico. Estudo mostra que a sua adição aos alimentos diminui o índice glicêmico deles.
     É rica em triglicerídeos de cadeia média (TCM) - os TCM são gorduras que são metabolizadas e se transformam rapidamente em energia. Dificilmente se acumulará no tecido adiposo. Sendo rica em proteínas com quantidade maior do que a farinha de centeio e trigo. Essa proteína, ainda que vegetal, pode colaborar para uma maior saciedade.
    Esta farinha ajuda no tratamento para emagrecer pois quando consumida junto com líquidos, ela formará um gel no estômago que manterá a sensação de saciedade por mais tempo. Esse gel envolve o bolo alimentar, o que torna a liberação da glicose mais lenta na corrente sanguínea e evita picos de insulinemia, auxiliando na diminuição da vontade de carboidratos por algumas horas.
    A farinha de coco pode ser usada em substituição à outra farinha em qualquer receita. Para cada xícara de farinha de trigo, por exemplo, deve-se usar apenas 1/3 xícara de farinha de coco. Seu uso em massas salgadas, por ser adocicada, pode ser feita na substituição da pitada de açúcar que colocamos nessas receitas.
     Mas cuidado com o excesso, pois se você não ingerir líquidos ao longo do dia, pode ter constipação; além disso, o coco é um alimento gorduroso e o consumo sem medidas da farinha pode levar ao aumento de peso.


Farinha de berinjela

     Usada há tempos pelo “povo da roça”, a farinha de berinjela é dos alimentos mais utilizados em dietas para perder peso. Sem gordura, zero de colesterol e com apenas 20 calorias a cada 100 gramas, o consumo de apenas uma fatia já fornece 10% das nossas necessidades diárias de fibras. Quanto maior o consumo de fibras, menor o acúmulo de gordura visceral, aquela que fica entre os órgãos abdominais – e que vão formar o famoso pneuzinho. Genial, não?
    A eficácia é comprovada, mas a quantidade necessária é absurda. Consumir mais de 10 gramas por dia durante um ano reduz um pouco menos de um centímetro de barriga. Pois a busca por uma forma concentrada chegou ao fim. Para contar com a maior concentração possível das fibras da berinjela, nada melhor que sua forma em farinha.
    A farinha de berinjela possui 40% de fibras solúveis em sua composição. Por isso, é 100% funcional, já que as fibras geram saciedade, diminuindo a fome e evitando a compulsão alimentar. Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que mulheres que consumiram esse alimento tiveram redução comprovada na gordura abdominal. 
   Mas, atenção! Para gerar o efeito que você quer a suplementação com farinha de berinjela deve estar associada a uma dieta equilibrada e a prática de atividade física, como a corrida.
  Outras vantagens interessantes, é que a farinha de berinjela controla a compulsão por doces, pois ao evitar o pico glicêmico, prevenindo a queda brusca de glicose no nosso sangue. Além de ser boa para diabéticos, uma vez que produz maior quantidade de insulina, tornando mais resistentes alguns órgãos do nosso corpo. 
  Por ser rica em antioxidantes, a casca da berinjela deve sua coloração arroxeada aos flavonoides chamados de antocianinas. Elas protegem nosso organismo de doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, infecções virais e obesidade, devido a sua ação antioxidante, que protege o DNA das células e evita inflamações. Ao que tudo indica e alguns estudos comprovam, quando a farinha de berinjela é feita com a casca, ela preserva esses nutrientes, colaborando dessa forma para a nossa saúde. 


Farinha de feijão branco

    Uma farinha diferente, podemos assim chamar, pois além de não ser tão usual no cardápio tradicional, ela possui propriedades que auxiliam a queimar as gordurinhas indesejáveis. 
     Esse tipo é rico em uma proteína chamada faseolamina, que inibe a absorção de cerca de 20% dos carboidratos que são ingeridos com ela, ou seja, reduz as calorias ingeridas e consequentemente emagrece. Ou seja, quando você usa esta farinha, você ajuda seu corpo a metabolizar melhor o carboidrato de outros alimentos e até mesmo, diminuir a absorção do que você está ingerindo! Indicada para colocar em receitas que vão muito carboidrato, você utilizá-la até 30 min antes de comer. E também fará o intestino funcionar, colocando boa parte da gordura pra fora, literalmente. Mas a propriedade só se conserva na farinha, que não pode ir ao fogo para ser produzida.
   A farinha de feijão branco é rica em fibras, como a maior parte das farinhas. Por isso, ela forma um gel no bolo alimentar que torna mais lenta a absorção da glicose e do colesterol, mantendo o estômago cheio por mais tempo e aumentando a distensão das paredes desse órgão. Ambas os mecanismos ajudam a ativar a saciedade, fazendo com que o consumo calórico nas refeições seja menor.


Farinha de laranja amarga

     Essa farinha é rica em citrus aurantium que é um composto que ativa e acelera o metabolismo! Por ser rico em fibras, melhora o intestino e diminui a absorção de açúcar e de gordura também! Para um melhor aproveitamento, é bom colocar antes da atividade física, na fruta, no suco ou em qualquer receita pré-treino!
     O processo de fabricação da farinha, em geral, inclui a casca e outras partes das frutas além da polpa, que é o que normalmente comemos (dois exemplos clássicos disso são a banana e a laranja). Com isso, a concentração de fibras costuma ser maior, e isso é boa notícia na certa. Oferecendo saciedade e melhorando o trânsito intestinal. Além, de modular o açúcar no sangue, o que promove a secreção de insulina de forma eficaz, e também reduz o colesterol total.


Farinha de maracujá

    Na onda das farinhas funcionais, a feita com a casca de maracujá foi uma das pioneiras: existem estudos sobre ela desde 1998. Ela é feita a partir da parte branca da casca, que é a porção mais rica em nutrientes, como a fibra pectina, a vitamina B3 (niacina), ferro, cálcio e fósforo. Acredita-se que a maior parte desses nutrientes se preserve na preparação da farinha, o que dá a ela propriedades importantes para nossa saúde, como redução dos picos glicêmicos. E ainda por cima, ela naturalmente não contém glúten.
   Ela é um bloqueador de gordura natural e é excelente para diminuir o açúcar no sangue seja por quantidade de carboidrato da dieta, seja por diabetes e resistência a insulina mesmo! Para meninas com SOP (síndrome dos ovários polisísticos) esta farinha traz excelente benefício. Ela é rica em fibras e pobre em carboidratos, pois isso é a mais indicada para controle da glicemia, sendo uma aliada para os diabéticos tipo 1 e 2. A farinha da casca de maracujá é rica em pectina, uma fração de fibra solúvel que tem a capacidade de reter água formando géis viscosos que retardam o esvaziamento gástrico, ou seja, promove sensação de saciedade, ajudando no emagrecimento, e melhora o trânsito intestinal. O ideal é usar nas preparações em geral, sucos e até 30 min antes das refeições.
   Uma das maiores características da casca de maracujá é a maior quantidade de fibras. Chegando a ter 10 vezes mais esse nutriente do que o suco feito com a polpa. E a principal fibra é a pectina, que se transforma em um gel no estômago e traz diversos benefícios à saúde. 
   Ela ainda é rica em potássio, tendo duas vezes mais do que o suco. Também contém mais vitamina B3 (niacina), ferro, cálcio e fósforo, nutrientes que se preservam quando ela é transformada em farinha.


Farinha de amora 

    A farinha de amora é elaborada por meio de um processo no qual a fruta é desidratada e depois moída. É interessante que a amora seja seca em temperaturas baixas, assim evita-se a perda nutricional. 
    Este alimento se destaca por contribuir para a perda de peso por ser rico em fibras solúveis. Além disso, ele tem ação antioxidante por ser rico em antocianinas, substâncias que agem combatendo os radicais livres do organismo e assim previnem o envelhecimento e doenças como o Alzheimer, doenças cardiovasculares, entre outras.
   A farinha também é rica em vitaminas; especialmente a K e a C, sais minerais, como o potássio, selênio e zinco, e fibras. Este último é muito interessante, pois proporciona o melhor trânsito intestinal e é o responsável pelo alimento ser capaz de ajudar no emagrecimento. 
   Por possuir maior quantidade da fruta e não conter água, a farinha é mais calórica. Enquanto 25 gramas da fruta contam com 10 calorias, a mesma quantidade da farinha possui aproximadamente 32,5 calorias. Porém, ela também conta com grandes concentrações de nutrientes como ferro, que contribui para prevenir anemia, e cálcio, importante para a saúde dos ossos e dentes. 
   O potássio, interessante porque ajuda no equilíbrio da pressão arterial, o magnésio, que atua no sistema nervoso combatendo o estresse e melhorando a absorção do cálcio, e o selênio, que tem ação antioxidante, estão presentes na farinha de amora. 
   O alimento também possui boas concentrações de vitamina C, que contribui para tornar o organismo mais resistente à infecções, e vitamina K, que é fundamental para manter os ossos saudáveis e também atua no processo de coagulação sanguínea. 
   Assim como a fruta, a farinha conta com altas quantidades de flavonoides, especialmente a antocianina. Estas substâncias possuem uma forte ação antioxidante evitando a formação de radicais livres. 
   Outro ponto interessante do alimento é que ele possui grandes quantidades de pectinas, uma fibra solúvel que proporciona uma série de benefícios como a saciedade, absorção de gorduras e melhora o trânsito intestinal. Existe a possibilidade da farinha perder alguns nutrientes, caso a desidratação da fruta seja feita em uma temperatura elevada.


Farinha de banana

    Feita de banana verde, é utilizada para adicionar mais fibras e nutrientes às receitas sem glúten. Vai bem até em tortas salgadas, desde que misturada a outras farinhas, como a de arroz.
    Ganhando espaço nas prateleiras de lojas de produtos naturais, a farinha de banana verde é mais um aliado da alimentação saudável. Segundo o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, essa farinha é rica em amido resistente, um nutriente que não é digerido no estômago, e sim no intestino delgado - e é nesse processo que reside boa parte dos benefícios desse produto. "Na banana verde encontramos de 55 a 93% de amido resistente entre o total de amidos da fruta, já o processo de amadurecimento faz com que ele seja convertido em açúcares, perdendo sua eficácia", diz. 
    Pelo fato de ser digerida apenas no intestino delgado, o amido resistente da farinha é suscetível à fermentação pelas bactérias do colón. "Esta fermentação resulta na formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que possuem um papel muito importante na nutrição das células intestinais", afirma o nutricionista Israel. Dessa forma, a farinha de banana verde estimula o desenvolvimento da flora intestinal, melhorando o seu funcionamento, ajudando na digestão e prevenindo problemas como prisão de ventre.


Farinha de arroz 

    A farinha de arroz é a principal substituta da farinha de trigo nas receitas porque proporciona o espessamento da massa, assemelhando a textura de ambas as massas. Prefira a versão de arroz integral. "Ela garante mais nutrientes como fibras e vitaminas do complexo B. Alguns estudos mostram a presença de compostos como o ácido fítico que ajudaria na prevenção do câncer", conta a nutricionista Gabriela Maia. Porém, é preciso moderação, pois o ácido fítico também pode diminuir a absorção de vitaminas e minerais. Crianças e idosos, que precisam de aproveitamento máximo dos alimentos, devem ter atenção no consumo. 
    A farinha de arroz possui 4,5 vezes menos gorduras totais do que a farinha de trigo, a primeira tem 0,3 gramas por porção de 100 gramas, enquanto a segunda possui 1,4 gramas para cada a mesma proporção. A farinha de arroz misturada com outros alimentos consegue substituir a farinha de trigo em todas as preparações.


Farinha de amaranto

    Apesar de ser novidade para gente, a pequena semente de amaranto é cultivada há mais de 5.000 anos no México e em países das Américas Central e do Sul. Também é consumida em regiões da África e da Ásia. Sua farinha, muito rica em proteína e óleo, pode ser combinada a outras para enriquecer receitas de pães e bolos.
    O amaranto é um cereal rico em proteínas de alto valor biológico, minerais como cálcio, fósforo, potássio, vitaminas e aminoácidos essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. Seus muitos benefícios se estendem aos mais diferentes perfis e necessidades específicas.
   O alto valor protéico – de 14 a 20% a mais, quando comparado a outros cereais - e de minerais atuam na manutenção e no aumento da massa magra em atletas e esportistas amadores, além de contribuir para a diminuição do colesterol e a prevenção de doenças cardiovasculares, osteoporose e câncer na população de idosos e adultos em geral.
   Rico em cálcio, o amaranto pode ser utilizado como substituto do leite animal, sendo indicado para crianças e pessoas com intolerância à lactose. O alimento também funciona como uma ótima opção de variação nutritiva no cardápio dos celíacos, além de atuar no controle da glicemia em diabéticos, graças à alta concentração de fibras alimentares – maior do que as encontradas na aveia, milho e trigo.
    É sugerido o uso com shakes, iogurtes, frutas amassadas, sopas e no preparo de doces, pães, bolos, empanados e pizzas doces.


Farinha de alfarroba

    Fruto da polpa da vagem da alfarrobeira, planta originária do Mediterrâneo, tem aroma marcante e é usada principalmente para substituir o chocolate (no sul de Portugal é comum encontrar doces feitos com alfarroba e figos). É também rica em tanino, substância benéfica ao coração.
    A farinha de alfarroba é conhecida como um substituto de cacau devido à sua semelhança em cor e sabor ao cacau em pó. Mas, quando comparamos um produto com o outro, vemos que, na realidade, a farinha de Alfarroba possui muitas vantagens em relação ao cacau.
  O cacau têm elevado teor em lipídeos (cerca de 23%), enquanto que na farinha de Alfarroba esse teor é inferior à 1%.
    A gordura do cacau é essencialmente constituída de ácidos graxos saturados e além disso, o cacau contém dois alcalóides – a cafeína e a teobromina – fortes estimulantes do sistema nervoso e do ritmo cardíaco.
  Esses alcalóides são capazes de serem passados para bebês em fase de aleitamento através do leite materno. O cacau também possui a feniletilamina que é um composto que pode provocar enxaqueca e reações alérgicas. Já a farinha de Alfarroba não possui nenhum destes compostos.
   A farinha de alfarroba confere ainda cremosidade, brilho e viscosidade aos produtos onde é utilizada como ingrediente. 
  Ela é um ingrediente com alto conteúdo de carboidratos naturais que representa 80% do produto. Nutricionalmente, esta farinha não contém anticorpos alergênicos nem teobromina e está isento de estimulantes cafeínicos, com baixo conteúdo de gordura.
   A farinha de Alfarroba contém as Vitaminas A, B1 e B2, cálcio, magnésio e ferro. E Possui uma ampla gama de aplicações na indústria alimentícia, em confeitarias, sorvetes, bebidas, xaropes e medicamentos.
   Se utilizar-se de grandes quantidades de farinha de Alfarroba no seu produto final, o resultado pode ser um produto com um sabor e aroma muito característicos que podem ser combinado com o cacau, a baunilha, avelãs e etc.


Farinha de amêndoa

   Não é o ingrediente mais barato da sua receita, mas torna pães e doces bem saborosos e com um aroma delicioso. A amêndoa ainda é famosa por sua “gordura boa”, que auxilia na circulação sanguínea. A dica é comprar amêndoas in natura, extrair o leite e depois usá-las para fazer a farinha.
   As amêndoas são muito ricas em antioxidantes que fornecem proteção contra o câncer, causados pelos radicais livres. Estes radicais livres danificam o DNA da célula que é responsável pelo desenvolvimento de células de cancro. Mas estes antioxidantes neutralizam os radicais livres que evitem danos ao DNA das células. Também ajuda a recuperar as células danificadas.
    Juntamente com as fibras que as amêndoas contêm ajuda a limpar a toxina armazenada no cólon. Se este nível de toxinas no cólon aumenta, aumenta a inflamação no cólon, que é responsável para o cancro do cólon. O folato também protege contra o câncer do colo do útero.
  Também protege as células do cérebro de danos por radicais livres. Juntamente com isso, também melhora a circulação do sangue para o cérebro. É altamente recomendável que as crianças devem comer amêndoas para melhorar a sua memória.

Agora que você conhece um pouco sobre algumas farinhas, escolha a que melhor se adequa ao seu paladar e procure novas receitas para incrementar seu livro de receitas!

Bom apetite!

Monday, April 7, 2014

Ragu - Um molho indispensável para acompanhar uma boa massa


Apesar de ser segunda-feira e por isso mesmo, não ser uma tradição preparar-se macarronada, resolvi fazer o inverso da tradição dominical e preparar neste dia, uma boa macarronada.
        É claro que não haveria rejeição por parte de minhas meninas, uma vez que macarronada será sempre a certeza absoluta de sucesso para qualquer freguês adolescente.
        A escolha da massa, porém, deve ser levada em conta. Nem todas as massas fazem parte do cardápio juvenil. Dando-se preferência pelas mais comuns – espaguete e talharim são as preferidas.
        Sendo assim, escolhi fazer um espaguete com cara de italiano, igual aquele que tenho certeza que você assistiu no desenho de Walt Disney – A Dama e o Vagabundo: Espaguete furado nº 5.
        Para este prato, é um dever de quem o faz, preparar um bom molho italiano. Não aqueles de sachê que você já compra pronto no supermercado ou no mercadinho perto de casa. Deve ser um bom molho grosso, encorpado, daqueles que você sente o aroma lá na portaria do seu prédio ou desde a casa da vizinha da esquina. Então, faça como os italianos. Faça um bom ragu!


Mas antes de eu lhes dizer a receite do prato que fiz, vamos saber exatamente o que é ragu.
        O termo ragu é de origem francesa – vem de ragoût, que pode ser traduzido como ensopado. Na Itália, o ragu é considerado um dos molhos mais nobres, preparado com carne, legumes, vinho e extrato de tomate.
        Ragout (ou também ragù) é um tradicional molho a base de carne cozida, usado na culinária brasileira, principalmente em São Paulo, pela colônia italiana.
        O ragu pode ser feito com qualquer tipo de carne, de preferência picada na ponta da faca, diz o restaurateur Umberto Vegetti, do Da Brambini.
        Entre as variações do molho, que costuma levar contrafilé, é comum usar carne de cordeiro, porco, peixe, rabada, costela e até escargot, sendo o mais tradicional, o ragu à bolonhesa. Para Umberto Vegetti, a receita legítima ainda tem que ter presunto de Parma, com a capa de gordura, picado do mesmo jeito que a carne. “E o caldo de carne precisa ser feito à moda antiga, com músculo cozido”, ensina ele.


Duas são as variantes principais, mais conhecidas:

Napoletano – diferentes carnes cozinhadas em fogo médio durante horas, extrato de tomate, azeite, cebola, vinho tinto, água – usado em rigatoni ou fusilli com queijo parmesão. A carne é servida separada, em porções, é o bracciole al ragu.

Bolognese ou emiliano – carne moída, picada ou desfiada com tomate – usado em fettuccine e pappardelle.

        Há outros tipos, também italianos na origem: sardo, piemontese, lucano (alla potentina), abbruzzese, barese (de macellaio), alla calabese etc.; e alguns especiais: di seppia (lula); di gamberi (camarão); de amêijoa e até mesmo de soja.
Alguns países têm suas próprias receitas, por exemplo:
AlemanhaSchweinepfeffer com base em carne de porco;

BélgicaHesbignon, feito em Hesbaye á base de rim de boi, tomates e genebra (bebida); e o Waterzooï com carnes brancas ou peixe, legumes e um caldo com creme;

CanadáRagôut de boulletttes, típico do Quebeque, com cubos de carne bovina e de porco (por vezes frango), cenouras, nabos e salsão; e Ragu de pattes, variante mais comum, para tempo de festas, usa pé de porco, cubos de porco com canela, cravo pimenta da Jamaica;

HungriaGoulash é uma ragu de carnes (boi, vitela, porco, carneiro, cavalo, etc.) com muita cebola e páprica.

Irlanda – Há variantes do Irish stew original, uma sopa feita num pote, usando também cerveja, que se assemelham ao ragu.

Itália – ragu tirolês da região de Trentino-Alto Ádige, feito com carne de porco, salsichas, tomates, caldo quante, batatas e vinho.

MarrocosTajines, prato tradicional do país, um ensopado, feito com vários tipos de carne, peixes, legumes, frutas, especiarias. O nome vem da tradicional panela marroquina de cobertura cônica, onde os alimentos cozinham.

Tunísia – Mloukhiya, carne com um molho verde escuro a base de corète potagère (Corchorus olitorius L.). A cor do molho se explica por tradições ligadas à religião muçulmana: a Hégira, o fim do luto e do Ramadan. Mloukhiya é de forma mais exata a folha seca da corète que, reduzida a pó, serve para fazer o molho.


Agora que você é uma pessoa expert em ragu, vamos a variante que fiz – Espaguete furado nº 5 com ragu de berinjela e linguiça calabresa.
Como não poderia deixar de ser, usaremos o espaguete citado acima. Mas o ragu...Ah! O ragu. Este sim merece uma atenção especial. Lápis e papel na mão ou guarde no seu bookmark.



Ingredientes

2 berinjelas médias, sem casca e cortada em cubinhos.
8 tomates sem pele e sem sementes picados
1 cebola roxa média picada
1 linguiça calabresa picada
1 colher de chá de sementes de mostarda
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 colher de chá de noz moscada
1 colher de chá de lemon pepper
Sal q.b.
Pimenta do reino q.b.

Fazendo

Adicione o azeite em uma panela e deixe aquecer. Frite as cebolas até que estejam bem macias, em seguida acrescente os tomates picados. Deixe refogando em fogo baixo, até que estejam bem cozidos em forma de purê. Adicione a berinjela e os demais temperos.
Em uma frigideira, frite a linguiça com cuidado para que não fiquem torradas. Escorra a gordura e reserve.
Quando a berinjela estiver totalmente cozida, adicione as linguiças e deixe cozinhando em fogo baixo por 30 minutos. Adicione um pouco de água para que não fique muito grosso.
Enquanto isso,você prepara o macarrão, de acordo com a orientação do fabricante. Normalmente em torno de 8 minutos, o macarrão estará pronto.
Escorra a água do macarrão e coloque-o em uma travessa.
Cubra o macarrão com o ragu e sirva imediatamente!

    Bom apetite!

Sunday, July 14, 2013

Lasanha de berinjela a bolonhesa


Domingo costuma-se dizer que é dia de macarrão, ou massa se preferirem os mais ortodoxos. Mas é bem possível termos uma opção para quem não pode comer glúten ou mesmo quem não quer abusar de carboidratos. Além disso, por ser uma refeição ligeira, pode-se atender um bom número de pessoas, já que nestes dias, é comum receber parentes e amigos.
Não foi bem o caso aqui em casa. Como eu tinha as berinjelas e a muçarela, bastou fazer, o molho à bolonhesa. Claro que cada um tem seu tempero, sua maneira própria de fazer; mas como tem os que sempre pedem a receita, pois querem repetir o que provaram aqui no Atelier Gourmet, há os que querem simplesmente variar um pouquinho sua própria receita.
Anotem ou guardem a receita em seu browser:

Ingredientes

2 berinjelas médias
400g de muçarela ralada
6 fatias de presunto sem gordura
1kg de carne moída (usei patinho)
700g de molho de tomate

Temperos
1 cebola grande bem picada
2 colheres de sopa de salsinha picada
1 colher de sopa de cebolinha picada
1 colher de sopa de óregano
1 colher de chá de páprica doce
Sal a gosto
Azeite a gosto

Fazendo

Inicialmente prepare molho a bolonhesa. Em uma panela, coloque azeite a gosto e coloque a carne cobrindo todo o fundo da panela. Misture bem a carne para que cozinhe de forma homogênea; adicione a cebola e os demais ingredientes e tampe a panela. Deixe cozinhando por aproximadamente 15 minutos, misturando a carne de vez em quando. Adicione o molho de tomate e deixe apurando em fogo baixo por mais 5 minutos.
Rale a muçarela e reserve.
Corte as extremidades das berinjelas e corte-as em rodelas finas. Regue o fundo de uma forma refratária com azeite e disponha as rodelas lado a lado. Cubra com uma primeira camada de molho e em seguida cubra com 3 fatias de presunto. Repita a operação com uma nova camada de berinjelas, molho, presunto e muçarela. Finalize com rodelas de tomate, azeitonas e folhinhas de orégano ou manjericão.
Leve ao forno em fogo médio e deixe assando até a muçarela derreter (cerca de 15 minutos). Sirva em seguida.
Esta receita atende aproximadamente 6 pessoas.