Farinha de laranja amarga
Essa farinha é rica em citrus aurantium que é um composto que ativa e acelera o metabolismo! Por ser rico em fibras, melhora o intestino e diminui a absorção de açúcar e de gordura também! Para um melhor aproveitamento, é bom colocar antes da atividade física, na fruta, no suco ou em qualquer receita pré-treino!
O processo de fabricação da farinha, em geral, inclui a casca e outras partes das frutas além da polpa, que é o que normalmente comemos (dois exemplos clássicos disso são a banana e a laranja). Com isso, a concentração de fibras costuma ser maior, e isso é boa notícia na certa. Oferecendo saciedade e melhorando o trânsito intestinal. Além, de modular o açúcar no sangue, o que promove a secreção de insulina de forma eficaz, e também reduz o colesterol total.
Farinha de maracujá
Na onda das farinhas funcionais, a feita com a casca de maracujá foi uma das pioneiras: existem estudos sobre ela desde 1998. Ela é feita a partir da parte branca da casca, que é a porção mais rica em nutrientes, como a fibra pectina, a vitamina B3 (niacina), ferro, cálcio e fósforo. Acredita-se que a maior parte desses nutrientes se preserve na preparação da farinha, o que dá a ela propriedades importantes para nossa saúde, como redução dos picos glicêmicos. E ainda por cima, ela naturalmente não contém glúten.
Ela é um bloqueador de gordura natural e é excelente para diminuir o açúcar no sangue seja por quantidade de carboidrato da dieta, seja por diabetes e resistência a insulina mesmo! Para meninas com SOP (síndrome dos ovários polisísticos) esta farinha traz excelente benefício. Ela é rica em fibras e pobre em carboidratos, pois isso é a mais indicada para controle da glicemia, sendo uma aliada para os diabéticos tipo 1 e 2. A farinha da casca de maracujá é rica em pectina, uma fração de fibra solúvel que tem a capacidade de reter água formando géis viscosos que retardam o esvaziamento gástrico, ou seja, promove sensação de saciedade, ajudando no emagrecimento, e melhora o trânsito intestinal. O ideal é usar nas preparações em geral, sucos e até 30 min antes das refeições.
Uma das maiores características da casca de maracujá é a maior quantidade de fibras. Chegando a ter 10 vezes mais esse nutriente do que o suco feito com a polpa. E a principal fibra é a pectina, que se transforma em um gel no estômago e traz diversos benefícios à saúde.
Ela ainda é rica em potássio, tendo duas vezes mais do que o suco. Também contém mais vitamina B3 (niacina), ferro, cálcio e fósforo, nutrientes que se preservam quando ela é transformada em farinha.
Farinha de amora
A farinha de amora é elaborada por meio de um processo no qual a fruta é desidratada e depois moída. É interessante que a amora seja seca em temperaturas baixas, assim evita-se a perda nutricional.
Este alimento se destaca por contribuir para a perda de peso por ser rico em fibras solúveis. Além disso, ele tem ação antioxidante por ser rico em antocianinas, substâncias que agem combatendo os radicais livres do organismo e assim previnem o envelhecimento e doenças como o Alzheimer, doenças cardiovasculares, entre outras.
A farinha também é rica em vitaminas; especialmente a K e a C, sais minerais, como o potássio, selênio e zinco, e fibras. Este último é muito interessante, pois proporciona o melhor trânsito intestinal e é o responsável pelo alimento ser capaz de ajudar no emagrecimento.
Por possuir maior quantidade da fruta e não conter água, a farinha é mais calórica. Enquanto 25 gramas da fruta contam com 10 calorias, a mesma quantidade da farinha possui aproximadamente 32,5 calorias. Porém, ela também conta com grandes concentrações de nutrientes como ferro, que contribui para prevenir anemia, e cálcio, importante para a saúde dos ossos e dentes.
O potássio, interessante porque ajuda no equilíbrio da pressão arterial, o magnésio, que atua no sistema nervoso combatendo o estresse e melhorando a absorção do cálcio, e o selênio, que tem ação antioxidante, estão presentes na farinha de amora.
O alimento também possui boas concentrações de vitamina C, que contribui para tornar o organismo mais resistente à infecções, e vitamina K, que é fundamental para manter os ossos saudáveis e também atua no processo de coagulação sanguínea.
Assim como a fruta, a farinha conta com altas quantidades de flavonoides, especialmente a antocianina. Estas substâncias possuem uma forte ação antioxidante evitando a formação de radicais livres.
Outro ponto interessante do alimento é que ele possui grandes quantidades de pectinas, uma fibra solúvel que proporciona uma série de benefícios como a saciedade, absorção de gorduras e melhora o trânsito intestinal. Existe a possibilidade da farinha perder alguns nutrientes, caso a desidratação da fruta seja feita em uma temperatura elevada.
Farinha de banana
Feita de banana verde, é utilizada para adicionar mais fibras e nutrientes às receitas sem glúten. Vai bem até em tortas salgadas, desde que misturada a outras farinhas, como a de arroz.
Ganhando espaço nas prateleiras de lojas de produtos naturais, a farinha de banana verde é mais um aliado da alimentação saudável. Segundo o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, essa farinha é rica em amido resistente, um nutriente que não é digerido no estômago, e sim no intestino delgado - e é nesse processo que reside boa parte dos benefícios desse produto. "Na banana verde encontramos de 55 a 93% de amido resistente entre o total de amidos da fruta, já o processo de amadurecimento faz com que ele seja convertido em açúcares, perdendo sua eficácia", diz.
Pelo fato de ser digerida apenas no intestino delgado, o amido resistente da farinha é suscetível à fermentação pelas bactérias do colón. "Esta fermentação resulta na formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que possuem um papel muito importante na nutrição das células intestinais", afirma o nutricionista Israel. Dessa forma, a farinha de banana verde estimula o desenvolvimento da flora intestinal, melhorando o seu funcionamento, ajudando na digestão e prevenindo problemas como prisão de ventre.
Farinha de arroz
A farinha de arroz é a principal substituta da farinha de trigo nas receitas porque proporciona o espessamento da massa, assemelhando a textura de ambas as massas. Prefira a versão de arroz integral. "Ela garante mais nutrientes como fibras e vitaminas do complexo B. Alguns estudos mostram a presença de compostos como o ácido fítico que ajudaria na prevenção do câncer", conta a nutricionista Gabriela Maia. Porém, é preciso moderação, pois o ácido fítico também pode diminuir a absorção de vitaminas e minerais. Crianças e idosos, que precisam de aproveitamento máximo dos alimentos, devem ter atenção no consumo.
A farinha de arroz possui 4,5 vezes menos gorduras totais do que a farinha de trigo, a primeira tem 0,3 gramas por porção de 100 gramas, enquanto a segunda possui 1,4 gramas para cada a mesma proporção. A farinha de arroz misturada com outros alimentos consegue substituir a farinha de trigo em todas as preparações.
Farinha de amaranto
Apesar de ser novidade para gente, a pequena semente de amaranto é cultivada há mais de 5.000 anos no México e em países das Américas Central e do Sul. Também é consumida em regiões da África e da Ásia. Sua farinha, muito rica em proteína e óleo, pode ser combinada a outras para enriquecer receitas de pães e bolos.
O amaranto é um cereal rico em proteínas de alto valor biológico, minerais como cálcio, fósforo, potássio, vitaminas e aminoácidos essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. Seus muitos benefícios se estendem aos mais diferentes perfis e necessidades específicas.
O alto valor protéico – de 14 a 20% a mais, quando comparado a outros cereais - e de minerais atuam na manutenção e no aumento da massa magra em atletas e esportistas amadores, além de contribuir para a diminuição do colesterol e a prevenção de doenças cardiovasculares, osteoporose e câncer na população de idosos e adultos em geral.
Rico em cálcio, o amaranto pode ser utilizado como substituto do leite animal, sendo indicado para crianças e pessoas com intolerância à lactose. O alimento também funciona como uma ótima opção de variação nutritiva no cardápio dos celíacos, além de atuar no controle da glicemia em diabéticos, graças à alta concentração de fibras alimentares – maior do que as encontradas na aveia, milho e trigo.
É sugerido o uso com shakes, iogurtes, frutas amassadas, sopas e no preparo de doces, pães, bolos, empanados e pizzas doces.
Farinha de alfarroba
Fruto da polpa da vagem da alfarrobeira, planta originária do Mediterrâneo, tem aroma marcante e é usada principalmente para substituir o chocolate (no sul de Portugal é comum encontrar doces feitos com alfarroba e figos). É também rica em tanino, substância benéfica ao coração.
A farinha de alfarroba é conhecida como um substituto de cacau devido à sua semelhança em cor e sabor ao cacau em pó. Mas, quando comparamos um produto com o outro, vemos que, na realidade, a farinha de Alfarroba possui muitas vantagens em relação ao cacau.
O cacau têm elevado teor em lipídeos (cerca de 23%), enquanto que na farinha de Alfarroba esse teor é inferior à 1%.
A gordura do cacau é essencialmente constituída de ácidos graxos saturados e além disso, o cacau contém dois alcalóides – a cafeína e a teobromina – fortes estimulantes do sistema nervoso e do ritmo cardíaco.
Esses alcalóides são capazes de serem passados para bebês em fase de aleitamento através do leite materno. O cacau também possui a feniletilamina que é um composto que pode provocar enxaqueca e reações alérgicas. Já a farinha de Alfarroba não possui nenhum destes compostos.
A farinha de alfarroba confere ainda cremosidade, brilho e viscosidade aos produtos onde é utilizada como ingrediente.
Ela é um ingrediente com alto conteúdo de carboidratos naturais que representa 80% do produto. Nutricionalmente, esta farinha não contém anticorpos alergênicos nem teobromina e está isento de estimulantes cafeínicos, com baixo conteúdo de gordura.
A farinha de Alfarroba contém as Vitaminas A, B1 e B2, cálcio, magnésio e ferro. E Possui uma ampla gama de aplicações na indústria alimentícia, em confeitarias, sorvetes, bebidas, xaropes e medicamentos.
Se utilizar-se de grandes quantidades de farinha de Alfarroba no seu produto final, o resultado pode ser um produto com um sabor e aroma muito característicos que podem ser combinado com o cacau, a baunilha, avelãs e etc.
Farinha de amêndoa
Não é o ingrediente mais barato da sua receita, mas torna pães e doces bem saborosos e com um aroma delicioso. A amêndoa ainda é famosa por sua “gordura boa”, que auxilia na circulação sanguínea. A dica é comprar amêndoas in natura, extrair o leite e depois usá-las para fazer a farinha.
As amêndoas são muito ricas em antioxidantes que fornecem proteção contra o câncer, causados pelos radicais livres. Estes radicais livres danificam o DNA da célula que é responsável pelo desenvolvimento de células de cancro. Mas estes antioxidantes neutralizam os radicais livres que evitem danos ao DNA das células. Também ajuda a recuperar as células danificadas.
Juntamente com as fibras que as amêndoas contêm ajuda a limpar a toxina armazenada no cólon. Se este nível de toxinas no cólon aumenta, aumenta a inflamação no cólon, que é responsável para o cancro do cólon. O folato também protege contra o câncer do colo do útero.
Também protege as células do cérebro de danos por radicais livres. Juntamente com isso, também melhora a circulação do sangue para o cérebro. É altamente recomendável que as crianças devem comer amêndoas para melhorar a sua memória.
Agora que você conhece um pouco sobre algumas farinhas, escolha a que melhor se adequa ao seu paladar e procure novas receitas para incrementar seu livro de receitas!
Bom apetite!