Showing posts with label Nutrição. Show all posts
Showing posts with label Nutrição. Show all posts

Tuesday, July 1, 2014

A ecogastronomia chegando a Brasília


Não é de hoje que uma alimentação mais natural faz parte da rotina de quem se preocupa com a saúde. Desde o final da década de 60 que vejo vários movimentos focados nesta “tendência ideológica”, podemos assim dizer. Já naquela época era forte o movimento da “turma macrobiótica”; depois, já nos anos 70/80 a coisa liberou um pouco e veio a turma “natureba”, mais preocupada com a qualidade dos alimentos e abolindo os alimentos enlatados e a carne vermelha do seu cardápio. Infelizmente, porém, nunca houve restaurantes que se dedicassem a implementar com mais intensidade este tipo de cardápio mais saudável. Os que existiam, sempre estiveram na lista dos estabelecimentos de alimentação “alternativa”. Estranho isto, não? Considerar alimentação saudável como “alternativa”, quando deveria ser o contrário, comer "porcaria" seria a última ou única opção!
Hoje em dia, já no século vinte e um, vimos que esta preocupação ampliou-se e vemos que tanto produtores agrícolas quanto consumidores, têm uma consciência mais voltada à produção e consumo de produtos ecologicamente mais sustentáveis.
Já podemos, inclusive, encontrar uma vasta bibliografia sobre este assunto; e não é difícil encontrarmos chefes de cozinha renomados, assinando receitas que só usam produtos frescos e sem agrotóxicos.
A boa novidade estende-se a proliferação de restaurantes que aderiram à linha ecogastronômica – movimento que defende o uso de ingredientes frescos, sem agrotóxicos e sem conservantes químicos; valorizando sabores locais e levando em conta o trinômio: consciência ambiental – responsabilidade social – biodiversidade ecológica.
A ecogastronomia é o futuro. Cada vez mais, as pessoas se preocupam em saber a origem dos alimentos que consomem e como eles são produzidos, afirma a chef Alice Mesquita, da Alice Brasserie.
Mas não pensem que seguir a linha ecogastronômica é renunciar as carnes ou outros tipos de proteína animal. Não precisa tornar-se um vegan, basta utilizar alimentos orgânicos, evitar frituras e jamais usar produtos químicos (corantes, conservantes, antioxidantes e outros tantos) encontrados em produtos industrializados.
As condições e elementos fundamentais da ecogastronomia são:

Dieta equilibrada: recuperando hábitos alimentares tradicionais;
Alimentos locais, da época, de variedades tradicionais, artesanais ou silvestres;
Alimentos produzidos em modo biológico ou biodinâmico;
Alimentos a varejo;
Relação direta do produtor com o consumidor; e
Rejeitar os alimentos transgênicos, alimentos refinados e processados industrialmente.

Quando falamos em ecogastronomia, temos como referência o movimento Slow Food, movimento criado em 1986, por Carlo Patrini, na região italiana da Toscana na sequência dos protestos populares contra a instalação de um restaurante da cadeia multinacional McDonald’s, na Piazza di Spagna, em Roma, um dos locais mais emblemáticos da capital italiana, e constituiu-se formalmente numa associação internacional sem fins lucrativos em 1989.
Com mais de 100.000 associados pelo mundo, a filosofia da Slow Food defende a necessidade de informação do consumidor, protege identidades culturais ligadas a tradições alimentares e gastronômicas, protege produtos alimentares e comidas, processos e técnicas de cultivo e processamento herdados por tradição, e defende espécies vegetais e animais, domésticas e selvagens.
Aqui em Brasília, existe um movimento nesta filosofia de sustentabilidade, que por meio da Associação dos Produtores Rurais do Lago Oeste Asproeste, juntamente com a Emater/DF, vem incentivando os produtores rurais a mudarem antigos conceitos e práticas de agricultura predatórias para uma prática sustentável, onde natureza e a atividade agrícola convivam em harmonia, trazendo benefícios a todos.
O Núcleo Rural do Lago Oeste fica localizado a 35 km de Brasília, tendo por “vizinho” o Parque Nacional de Brasília. Por esta condição de vizinhança, é que a associação e diversos produtores vêm trabalhando em conjunto. Atualmente encontramos produtores de café orgânico, de suco de uva, pimentas, temperos, cogumelos, verduras, legumes e frutas. Além disso, a associação tem por uma de suas metas, propiciar aos moradores da região e mesmo a população de Brasília a aquisição de produtos orgânicos e até mesmo serviços com qualidade sustentável, inclusive na área do turismo. Isto tem chamado à atenção de alguns empresários, que já estão de olho na área, com a pretensão de abrir pequenos bistrôs e até mesmo restaurantes voltados a ecogastronomia.
 Mais uma opção para Brasília, merecedora do título de 3º pólo gastronômico do país e quem sabe, um dia, torne-se o primeiro pólo ecogastronômico do país.

Monday, May 19, 2014

Good morning with Health!

 

    Uma boa semana a todos, com muita saúde e bom apetite!
   Para começar bem a semana, que tal uma boa vitamina energética, com brócolis, groselha, bananas, morangos, maçã, uma colherinha de mel e um copo de água.

   Saúde!!! 

Tuesday, April 22, 2014

Dieta para quem não come salada - Renata Demôro


   Gente, se tem uma coisa de que as pessoas gostam é comer; e principalmente, se for “comidão”. Ou seja, aquela receita que depois causa aquele arrependimento e em alguns é objeto de cálculos matemáticos para saber o quanto terão de malhar para perder os quilos a mais adquiridos.
    Todos sabemos que uma alimentação balanceada nos trará benefícios à saúde e será responsável pela nossa melhor qualidade de vida, em todos os sentidos. Vale então, seguir a recomendação dos médicos e nutricionistas e nos reeducarmos nutricionalmente. Mudanças de hábitos são fundamentais para quem quer melhorar sua saúde ou mesmo manter-se em forma.
   Hoje, navegando pela internet, achei um texto muito interessante, de Renata Demôro (colunista da revista eletrônica - Bem Estar - GNT), que nos dá algumas dicas de como conseguir emagrecer mas não come salada. Vale a leitura e desde já desejo que esta matéria possa ser-lhes útil.


Dieta para quem não come salada: veja dicas para emagrecer e ter saúde
Por Renata Demôro

Grãos integrais e folhas refogadas devem fazer parte do cardápio

      Você passa direto pelas saladas cruas no bufê e nem lembra quando foi a última vez que colocou uma folha no prato? Encher a geladeira de conservas não é a melhor forma de manter a forma e ainda pode fazer mal à saúde. Além das vitaminas e minerais, essenciais ao perfeito funcionamento do organismo, a carência de fibras e a escolha de alimentos super calóricos são outros problemas comuns na dieta de quem não come salada. A seguir, veja dicas para perder peso de forma saudável, sem incluir alimentos crus no seu prato:


Invista em outras fontes de fibra

     As fibras provocam sensação de saciedade, espantando a fome, e ainda ajudam no trânsito intestinal, afastando a possibilidade prisão de ventre, que pode causar desconforto e inchaço na região abdominal. “Grãos integrais são excelentes fontes de fibra. Arroz, integral, quinoa, amaranto e chia são bons substitutos para almoço ou jantar. Não se esqueça de acrescentar uma leguminosa para aumentar ainda mais a ingestão sem acrescentar calorias vazias. Neste caso, aposte em feijões, lentilha, ervilha fresca, grão-de-bico e soja”, explica o nutricionista Fábio Bicalho. A nutricionista Paola Moreira, da Clínica Super Healthy, lembra que o consumo elevado de fibras deve ser acompanhado pela ingestão diária de, em média, dois litros de água. “É muito importante hidratar o organismo para que as fezes também não fiquem ressecadas, aumentando o risco de prisão de ventre e todo o desconforto associado ao problema”, diz a nutricionista.

 
Cuidado com alimentos em conserva

     Palmito, champignon, aspargo, ervilha e milho em conserva são recursos muito utilizados por quem faz dieta, mas não consome alimentos crus. Eles podem ser um bom recurso para emergências, mas é preciso consumi-los com moderação. “Não recomendo ingerir nenhum tipo de alimento todos os dias, muito menos produtos industrializados. O ideal é só tornar a comer o mesmo alimento daqui a quatro dias, aumentando a variedade e o absorção de nutrientes essenciais. No caso das conversas, ainda temos o risco elevado da contaminação por toxina botulínica, que pode ser fatal. Para afastar esta possibilidade, antes do consumo, todo alimento em conversa deve receber água fervente e depois água em temperatura ambiente. O excesso de conservantes presentes nas conservas ainda pode prejudicar o processo de emagrecimento, já que estas substâncias são lipossolúveis, ou seja, se concentração no tecido adiposo. Quanto menos produtos industrializados na dieta, melhor para perder peso e ter saúde”, recomenda a nutricionista Paola Moreira. Fábio complementa: “As conservas também apresentam elevada concentração de sódio, que junto com os conservantes podem provocar inchaço, diminuir o metabolismo, prejudicando a perda de peso e impedir a absorção de nutrientes”.



Aposte em verduras e legumes assados

     Ok, saladas não são seus pratos preferidos. A boa notícia é que existem substâncias que precisam ser aquecidas para que o organismo absorva. Neste quesito estão o licopeno e o betacaroteno. Presente no tomate, o licopeno pode prevenir o câncer e reduzir o risco de doenças cardiovasculares. A cenoura é rica em betacaroteno, que melhora a elasticidade da pele, deixa os cabelos brilhantes e previne gripes e resfriados. “Costumo recomendar que os legumes sejam consumidos assados, já que podem ficar com sabor menos apurado quando cozidos na água. Basta colocar um fio de azeite em uma assadeira, acrescentar chuchu, abobrinha, cenoura, abóbora, berinjela, batata doce e salpicar orégano, tomilho, alecrim ou outros temperos e levar ao forno.      Os alimentos ficam crocantes e mantêm suas propriedades”, diz Paola. A nutricionista ainda lembra que as folhas ão ricas em magnésio, que está relacionado ao relaxamento muscular e pode evitar câimbras, além de vitaminas do complexo B, que podem provocar crises de mau humor e até depressão quando não são consumidas. “Folhas refogadas, como espinafre, couve, escarola, mostrada, repolho e acelga são boas opções para quem não consome a versão crua”, orienta a nutricionista.




Sobremesa permitida

     Frutas são ricas em vitaminas, minerais e muitas fibras, mas quem não come salada pode consumir fora do prato do almoço ou do jantar. De acordo com Paola, “a recomendação diária nutricional é de três a cinco porções de frutas por dia. Quem não consome salada pode ingerir as cinco porções de frutas, todos os dias, como forma de sobremesa ou lances entre as refeições. A única recomendação é afastar a existência do diabetes, já que, neste caso, o açúcar presente nas frutas também precisa ser controlado”.

Sunday, April 13, 2014

Goji Berry - a frutinha da vez


Todo ano aparece uma novidade nutricional, com promessas de trazer mais saúde à população e principalmente dar aos seus consumidores um corpo pra lá de sarado.
A tarefa de perder 20kg em 60 dias será tarefa fácil, se você seguir a prescrição de médicos e nutricionistas atentos às “modernidades” do dia a dia de tantos carentes e vaidosos.
Ingestão de misturas, cruas e cozidas; líquidas, desidratadas, em pó ou em cápsulas, são prescritas para aqueles e aquelas que querem perder peso em pouco tempo e com pouco esforço. Mudar as peças do guarda-roupa de tamanho 46 para 38 é tentador; e para isso, qualquer “esforço” imediatista é válido.
Chia, quinoa, óleo de coco, chá verde, chá branco entre outros, surgiram trazendo esperança aos “gordinhos” e “gordinhas”, de conseguirem ficar “enxutos” em pouco tempo. A sensação da vez, agora, é uma frutinha originária das montanhas do Tibete, chamada goji (goji berry, em inglês).

 

Mas que frutinha é essa e onde é que eu compro? Alguns já devem estar pensando ansiosos. Vamos conhecer então, o que esta frutinha traz de benefício; lembrando que as pesquisas a seu respeito ainda não são conclusivas em relação a sua eficácia.
A goji berry, como já disse, é cultivada na região sul da Ásia, podendo ser encontrada na China, Tibete e Índia. Também chamadas de Lycium barbarum ou Wolfberries: de cor vermelho brilhante, assemelham-se a uva-passa quando secas. Têm um sabor ligeiramente doce e azedo que muitas vezes é percebido como um mix de paladar entre uva-passa, cereja e framboesa.
Alguns pesquisadores, afirmam que ela é rica em variedade de aminoácidos, vitaminas, minerais, ácidos graxos insaturados, antioxidantes e polissacarídeos; e agrada à primeira vista por ser pouco calórica. Uma colher de sopa da fruta possui cerca de 50 calorias. Contudo, segundo eles, seus benefícios vão muito além da balança.


A alta concentração de vitamina C é um dos atrativos da fruta chinesa, como comprovado no trabalho publicado no American Journal of Clinical Nutrition. Cada 100 gramas da fruta contêm 2 gramas de vitamina C. Já 100 gramas, ou uma xícara de chá, da versão seca contém 2500 miligramas da vitamina, quantidade 50 vezes maior que a de uma laranja. Além disso, ela também possui grande quantidade das vitaminas B1, B2 e B6.
A quantidade de vitamina C já justifica o consumo diário de goji berry e, segundo a nutróloga membro da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) Marcella Garcez, sua ingestão por meio do alimento é muito mais eficiente para o organismo do que se fosse realizada em forma de suplementos. "Frutas com pigmentos vermelhos, como a goji berry, são ricas em carotenóides. Essas substâncias previnem doenças do envelhecimento e protegem a pele e os olhos", explica também a nutróloga Marcella Garcez.


Uma vez que o goji garante mais aminoácidos ao organismo, isso se torna fundamental para a produção das proteínas que serão usadas para enrijecer os músculos e reduzir a flacidez, explica o nutricionista clínico e funcional Fábio Bicalho.
Bicalho ainda revela mais um benefício que vai fazer as brasileiras caírem de amores pela fruta chinesa. A ingestão regular de goji berry combate a formação de celulite. “Ela é considerada um anti-inflamatório natural. Como a celulite é uma inflamação, a substituição de alimentos inflamatórios, como os que contêm gordura saturada e muita farinha branca pela goji, é ótimo.”


     Porém, Clayton Neves Camargos – especialista em autogestão em saúde, com expertise em nutrição, fitness e envelhecimento bem-sucedido – afirma que ainda é precoce acreditar que as goji podem contribuir à redução ponderal. A maior parte das pesquisas científicas relacionadas ao tema chama as alegações de suas propriedades curativas de "deslumbrantes" e os efeitos da dramática perda de peso de "totalmente ilegítimos" e "enganosos".


De acordo com o Ministério da Saúde, o único método seguro, confiável e saudável em longo prazo para diminuição do excesso de peso é a combinação de atividade física regular e dieta equilibrada de baixa caloria. A Associação Brasileira de Nutrição recomenda porções diárias de grãos integrais, laticínios com baixo teor de gordura, frutas, proteínas magras e legumes. De toda sorte, as goji berries podem certamente fazer parte de uma dieta que estimule a redução gradual de peso, mas não são mais importantes do que qualquer outro alimento benéfico presente em um plano alimentar equilibrado.
Pronto! Já que você agora conhece um pouco sobre essa frutinha, procure um bom especialista em nutrição e boa sorte!

Monday, May 7, 2012

A história do tomate

 

    Apesar de constantemente associado à cozinha da Itália, dado seu largo uso na sua culinária italiana, o tomate já era primordialmente consumido nas civilizações inca, maia e asteca antes de ser levado para a Europa. Pertence a um extenso rol de alimentos da América pré-colombiana desconhecidos do Velho Mundo antes das grandes navegações, do qual fazem parte o milho, vários tipos de feijões, batatas, frutas como abacate e o cacau (de cujas sementes se faz o chocolate), afora artigos de uso nativo que se difundiram, como o chiclete (seiva de Sapota (ou sapoti)) e o tabaco.
   Inicialmente, o tomate era tido como venenoso pelos europeus e cultivado apenas para efeitos ornamentais, supostamente por causa de sua conexão com as mandrágoras, variedades de Solanáceas usadas em feitiçaria.



 
    A literatura culinária espanhola antiga (1599 - 1611) não registra o uso do tomate. Na Itália, Antonio Latine escreveu, entre 1692 e 1694, o livro de cozinha napolitana Lo Scalco alla Moderna, em que uma das suas receitas recomendava levar ao fogo pedaços de tomate, sem pele ou sementes, temperando com salsinha, cebola e alho picados, salpicados com sal e pimenta, acrescidos de azeite e vinagre, para obter um molho de tomate "de estilo espanhol". Em 1745, o livro do espanhol Juan Altamiras descrevia duzentas receitas, dentre as quais treze tinham tomate em seus ingredientes. Já na Inglaterra, a partir de 1750, se tem evidências de seu uso pelas famílias judias, que já o consumiam, muito embora permanecesse suspeito ao restante dos cidadãos até o século XIX. Somente no século XIX é que o tomate passou a ser consumido e cultivado em escala cada vez maior, inicialmente na Itália, depois na França e na Espanha, ganhando popularidade depois que os povos do sul da Europa declinaram sobre aquela suspeita, tornando-o um dos principais ingredientes da culinária mediterrânea. Alla bolognesa, à espanhola, à mexicana, à la marselhesa, alla napolitana, alla parmigiana, à la orientale, à la niçoise, à portuguesa e à la provençale são apenas algumas das infinitas receitas que adotaram o fruto como ingrediente; uma lista que não para de se renovar.


   A Itália recebeu o tomate e inicialmente chamou de pomodoro, pela semelhança com a maçã e transformou em um dos principais acompanhamentos para vários tipos de prato, como: molho ao sugo, bolonhesa, a la parmigianna, etc. Antonio Latine escreveu um livro (Lo Scalco alla Moderna) que seria o primeiro registro da utilização do tomate em receitas entre os anos de 1642 e 1694 onde tratava de receitas da cozinha Napolitana.
    Os tomates podem ser divididos em diversos grupos, de acordo com seu formato e sua finalidade de uso:
Santa Cruz, tradicional na culinária, utilizado em saladas e molhos e de formato oblongo;



Caqui, utilizado em saladas e lanches, de formato redondo;




Saladete, utilizado em saladas, de formato redondo;



Italiano, utilizado principalmente para molhos, podendo ainda fazer parte de saladas. Seu formato é oblongo, tipicamente alongado;


Cereja, utilizado como aperitivo, ou ainda em saladas. É um "minitomate", com tamanho pequeno, redondo ou oblongo.


 
    Além de diferirem em seu formato, os tomates também podem ter variações em sua coloração. Apesar de ser bem mais comum encontra-lo na coloração vermelha, atualmente, novos tipos de tomate podem ser encontrados na cor rosada, amarela e laranja. Os dois últimos são mais difíceis de serem encontrados no Brasil.

Wednesday, April 25, 2012

Água-de-Coco x Caldo de Cana - Qual a melhor opção?


    Em um país tropical como o Brasil, onde o sol se faz presente constantemente, principalmente no sudoeste e nordeste, é comum encontrarmos nas praias brasileiras, barraquinhas vendendo água de coco e caldo-de-cana. Duas bebidas naturais que além de matar a sede, são fontes de energia e excelentes para a saúde.
   Mas certa vez, me perguntaram qual seria a melhor opção, em termos de qualidade nutricional, a água-de-coco ou o caldo de cana?
   Bom, eu não sou nutricionista, mas é perceptível que cada uma tem suas propriedades nutricionais; e as duas se complementam. O caldo de cana, por exemplo, possui mais calorias, podendo não ser a melhor opção para quem quer emagrecer, mas também possui mais carboidrato, que é uma importante fonte de energia para o funcionamento do corpo.
   Já a água-de-coco apresenta, por exemplo, grande quantidade de potássio, que está envolvido, junto com o sódio e o cloro, na manutenção do balanço hídrico, além de ser fundamental à atividade das células nervosas.
   Vejam na tabela abaixo, os nutrientes presentes nessas duas bebidas e escolha a sua preferida! De uma coisa você pode ter certeza, tanto uma quanto a outra são ótimas!


Água-de-Coco
Caldo de Cana
Energia (Kcal)
22
65
Carboidrato (g)
5,3
18,2
Fibra Alimentar
0,1
0,1
Cálcio (mg)
19
9
Magnésio (mg)
5
12
Fósforo (mg)
4
5
Manganês (mg)
0,25
0,21
Sódio (mg )
2
Tr*
Potásio (mg)
162
18
Vitamina C (mg)
2,4
2,8

*TR – Traço de um nutriente. Adotou-se o traço de nutrientes arredondados entre 0 e 0,5; 0 e 0,05; 0 e 0,005; e abaixo do limite de quantificação.


Wednesday, April 18, 2012

Quanto tempo Dura o Alimento no Congelador?


    
        Para quem gosta de cozinhar, este é um ato de prazer. Preparar o alimento e servir aos familiares e amigos é uma tarefa que muitos a fazem como um hobby ou a consideram tão normal que o dia-a-dia nem parece uma rotina.
        Da escolha do cardápio, passando pela compra dos ingredientes e chegando ao resultado final, posto à mesa para deleite de todos, tem um momento entre esse período, que requer de nós um conhecimento que às vezes passa despercebido. O que fazer com os produtos que não vamos utilizar naquele momento? O que fazer com o que sobra? Posso congelar por quanto tempo?
        São perguntas que considero importantes e que trago aqui a vocês, para que recortem e coloquem em um lugar visível na sua cozinha. Assim, você terá maior controle do tempo de duração dos alimentos in natura e/ou do que você já preparou; fazendo uma boa economia de tempo e de dinheiro.

O tempo de conservação de alimentos no freezer



 Carnes
boi
carne magra - 10 a 12 meses
carne gorda ou com osso - 4 a 6 meses
carne moída ou picada - 3 a 4 meses
miúdos - 2 a 3 meses
carne salgada ou defumada - 1 mês

porco
carne magra - 5 a 6 meses
carne gorda ou com osso - 2 a 3 meses
carne moída - 1 a 3 meses
presunto - 2 meses
toucinho - 1 mês

cordeiro e cabrito
carne magra - 7 a 9 meses
carne gorda ou com osso - 4 a 5 meses
carne moída - 2 a 3 meses

vitela
peças grandes, bifes e costelas - 6 a 9 meses
carne moída - 2 a 3 meses

carne cozida
de primeira, sem gordura - 3 a 4 meses
de primeira com gordura - 2 a 3 meses
de segunda, sem gordura - 1 a 2 meses
de segunda, com gordura - 1 mês

frios
salsicha, lingüiça, chouriço - 1 mês


 
Aves
frango, capão, galo, peru, galinha, codorna e perdiz
inteiro – 6 meses
em pedaços - 9 meses
miúdos - 3 meses

pato e ganso
inteiro - 6 meses
em pedaços - 3 meses

ave cozida em pedaços
com molho ou caldo - 6 meses
sem molho - 1 mês

 
Peixes
peixes gordos (sardinha, taínha, atum, etc.)
inteiros - 1 a 3 meses
filés ou postas - 3 a 4 meses
peixes magros ( linguado, pescada, badejo, etc.)
inteiros - 4 a 6 meses
filés ou postas - 6 a 8 meses
peixes cozidos - 1 a 2 meses
 

Frutos do mar
ostras - 2 meses
vôngole - 6 meses
mexilhão - 3 meses
vieira - 3 meses
siri e caranguejo - 3 meses
camarão - 6 meses
lagosta - 3 meses
lula - 3 meses
polvo - 6 meses
 

Massas
pão doce - 3 meses
pão caseiro - 2 meses
outros pães - 4 meses
bolo simples – 6 meses
bolo decorado - 4 meses
bolo recheado – 3 meses
tortas – 3 a 6 meses (conforme a massa e o recheio)
pizza disco - 4 meses
pizza preparada (mussarela) - 3 meses
pizza preparada (atum, camarão, lingüiça) - 1 mês
esfiha - 3 meses
pastéis - 3 meses
coxinhas - 3 meses
croquetes - 3 meses
quibes - 3 meses
sanduíches - 1 mês

Molhos: branco ou de tomate – 3 meses

Ervas e Temperos – 4 meses


O tempo de armazenamento dos vegetais branqueados – 6 meses;
se forem armazenados em pratos feitos tem duração – 3 meses.

laticínios: em termos genéricos, o mais aconselhável é comprar laticínios frescos conforme a necessidade e guardá-los na geladeira, devido ao elevado teor de gordura de quase todos os produtos de gênero.

Saturday, April 14, 2012

Bananas - propriedades medicinais

Photo by Leon Forado

Voce sabia?

A banana contém três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra. A banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia.

Pesquisas provam que apenas duas bananas fornecem energia suficiente para um
treino de 90 minutos extenuantes. Não é à toa que a banana é a fruta número um dos maiores atletas do mundo.

Mas energia não é a única forma de uma banana poder nos ajudar a manter a forma. Pode também nos ajudar a curar ou prevenir um grande número de doenças. Tornando-se uma obrigação adicionar a banana à nossa dieta diária.

Depressão: De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, as pessoas se sentiam melhores após ter comido uma banana. Isto porque a banana contém triptofano, um tipo de proteína que o corpo converte em seratonina, reconhecida por relaxar, melhorar o seu humor e, geralmente, fazem você se sentir mais feliz.

TPM Esqueça as pílulas - coma uma banana. A vitamina B6 regula os níveis de glicose no sangue, que podem afetar seu humor.

Anemia: contendo muito ferro, bananas estimulam a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia.

Pressão Arterial: Este fruto tropical é muito rico em potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto é assim, que a Food and Drug Administration nos Estados Unidos, permitiu que a indústria da banana oficialmente informasse ao publico, que ao comer essa fruta, ela poderá reduzir o risco de pressão alta e infarto.

Cérebro: 200 estudantes da escola Twickenham na Inglaterra tiveram ajuda nos exames este ano, comendo bananas no café da manhã, lanche e almoço em uma tentativa de elevar sua capacidade mental. A pesquisa mostrou que o elevado teor de potássio na banana, pode ajudar a aprendizagem, tornando os alunos mais alertas.

Constipação: com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, ajudando a superar o problema sem recorrer a laxantes.

Ressaca: uma das formas mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana, adoçado com mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel aumenta os níveis de açúcar no sangue, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema.

Azia: elas têm efeito antiácido natural no organismo, por isso, se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar.

Enjôo matinal: comer uma banana entre as refeições ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas.

Picadas de mosquito: antes do creme para picada de inseto, experimente esfregar a zona afetada com a parte interna da casca da banana. Muitas pessoas acham excelentes para reduzir o inchaço e a irritação.

Nervos: Bananas são ricas em vitaminas do complexo B que ajuda a acalmar o sistema nervoso.

Excesso de peso e no trabalho? Estudos do Instituto de Psicologia na Áustria mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de alimentos como chocolate e biscoitos. Estudando 5000 pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que mais sofriam de pressão alta e ataques de ansiedade. O relatório desse estudo, concluiu que: para evitar que comamos biscoitos e doces quando estamos ansiosos, então é necessário que se coma alimentos ricos em carboidratos a cada duas horas para manter níveis estáveis de açúcar no sangue, e é aí que entra a nossa querida banana.

Úlceras: A banana é usada na dieta diária contra desordens intestinais pela sua textura macia e suavidade. É a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago.

Controle de temperatura: Muitas culturas vêem a banana como fruta refrescante, que pode reduzir tanto a temperatura física como emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem com temperatura baixa.

Seasonal Affective Disorder (SAD): a banana auxilia os que sofrem SAD, porque contêm a vitamina B6 e Triptofano, que nos acalma e nos faz ficar bem humorados.

Fumar e Uso do Tabaco: As bananas podem ajudar as pessoas que tentam deixar de fumar. Vitaminas - A, B6 e B12, assim como o potássio e magnésio, ajudam o corpo a recuperar dos efeitos da retirada da nicotina.

Stress: O potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no corpo. Quando estamos estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de potássio que podem ser reequilibrado com a ajuda da banana, que é rica em potássio.

Enfarto: de acordo com pesquisa publicado no New England Journal of Medicine comer bananas como parte de uma dieta regular, pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40%!

Verrugas: os interessados ​​em alternativas naturais juram que se quiser eliminar verrugas, pegar um pedaço de casca de banana e colocá-lo sobre a verruga, com o lado amarelo para fora. Segure cuidadosamente a casca no local com esparadrapo!

Assim, a banana é um remédio natural para muitos males. Quando você compará-lo com uma maçã, tem quatro vezes mais proteínas, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro e o dobro das outras vitaminas e minerais. Também é rica em potássio e é um dos alimentos mais valiosos para nossa saúde. Então talvez seja hora de mudar essa frase em inglês, tão conhecida: 1 apple a day, keep the doctor away, e que nós traduzindo deveríamos usar: "Uma banana por dia mantém o doutor sem freguesia!"