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Monday, June 1, 2015

Comida de Boteco - Coxinha da asas de frango frita


Sempre é bom revisitar receitas antigas; pois as pessoas ficam mal acostumadas em preparar pratos mais requintados, de sabores e origens diferentes do nosso habitual e até esquecem de fazer coisas simples, que atendem nosso paladar e imagino eu, da grande maioria dos amigos.
A famosa comida de boteco – ou melhor dizendo, petisco de boteco, neste caso. Um petisco simples e ligeiro, que tanto pode servir na entrada como pode ser prato principal, acompanhado de uma boa massa ou mesmo um feijãozinho com arroz e salada.
Estou falando da coxinha da asa de frango. Um aproveitamento desta parte do frango, que agregaram um valor comercial a ela e que trouxe mais uma opção de aproveitamento do frango.
Dependendo de como é feita, a criançada adora; e muito marmanjo também. Cozida ou frita, este prato tem variações infinitas tanto na maneira de preparar quanto de servir. Hoje eu as fiz fritas, bem temperadas ao meu jeito usando poucos ingredientes. Um quilo foi o suficiente para quatro pessoas. Vamos à receita?

Ingredientes

1 kg de coxinhas da asa de frango
1 colher de sopa de casquinha de limão siciliano com ervas finas
1 colher de sopa de páprica doce (ou picante se preferir)
500 ml de óleo de girassol
Sal quanto baste

Fazendo

Retire as coxinhas da embalagem e lave-as em água corrente. Coloque-as em uma tigela e misture bem com todos os ingredientes. Reserve.
Aqueça uma frigideira média de borda alta e coloque o óleo para aquecer, certificando-se que tenha o suficiente para cobrir uma coxinha. O óleo deverá estar bem quente para que a fritura seja bem homogênea e não encharque o coxinha. Coloque as coxinhas fritas em uma travessa com o fundo coberto por papel toalha.

Sirva imediatamente e bom apetite!

Wednesday, August 27, 2014

Comida de Boteco - Carne-seca com abóbora


Vocês se lembram da D. Jura, personagem interpretada pela talentosa atriz Solange Couto? Pois bem, Solange escreveu um livro de receitas (Receitas de Botequim – Ed. Melhoramentos/ Coleções Caras - 2002) que tem a alma desta personagem, dona de um botequim e que no Rio de Janeiro, esta casa comercial é uma “instituição”. Talvez só perca para a bermuda do fim de semana.
E é no boteco – herança comercial originária de nossos irmãos lusitanos – que encontramos as mais diversas e saborosas receitas de comidinhas e comidões que desbancam muitas outras receitas – da nouvelle cuisine às mais saudáveis e dietéticas iguarias orgânicas e vegetarianas.
Não esperem encontrar nada fit nestes lugares. É lugar para encontrar proteínas em doses generosas e carboidratos em igual porcentagem. Talvez seja por isso que valha a pena fazer uma visita gastronômica a estes lugares. Mas não abusem, tá!?
Pois bem; voltando a nossa amiga, Solange. Ela escreveu uma receita de sua autoria que é um espetáculo. É claro que a turma do nordeste conhece, mas para quem não conhece lhes apresento: Abóbora com carne seca.
Com vocês a receita de Solange Couto (D. Jura)

Ingredientes

1 kg de carne-seca cortada em pedaços
2 colheres de sopa de óleo de milho
1 cebola ralada
3 dentes de alho amassados
1 pimentão cortado em tirinhas
1 tomate picado
Sal e pimenta-do-reino
2 kg de abóbora com casca, lavada e cortada em cubos
Salsa picada

Fazendo

      Escalde a carne-seca 3 vezes, no mínimo, depois escorra bem. Aqueça o óleo e doure a cebola e o alho. Junte a carne-seca, o pimentão, o tomate e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. Misture bem e refogue por alguns minutos. Acrescente os pedaços de abóbora com a casca virada para cima, regue com ½ copo de água e abafe por 10 minutos ou até a abóbora ficar macia. Polvilhe com salsa picada e sirva acompanhada de arroz branco.

Friday, August 22, 2014

Comidas de Boteco - Asinhas de frango apimentadas


Sexta-feira. Graças a Deus! Um fim de semana pela frente, que espero seja de bons programas para todos nós. Pode até ser o programa de ficar em casa lendo um bom livro, assistindo um bom filme, cuidar do jardim, ir à praia ou mesmo receber a família para aquele almoço de domingo (Meu Deus!).
Mas no intervalo de uma destas opções de programação, que tal fazer algo que você possa degustar? Algo não muito trabalhoso de fazer. Afinal, é fim de semana e você merece um descanço (Xiiiiii, lembrei-me do almoço com a família!). 
Que tal, “asinhas de frango apimentadas”? Típica comidinha de boteco, mas sem sair de casa. Quer saber como se faz? Anote.

Ingredientes

1 kg de asinhas de frango (sem pontas)
4 dentes de alho bem picados
3 colheres de sopa de vinagre
1 colher de sopa de páprica doce
1 colher de sopa de molho inglês
1 colher de chá de aipo em pó
200 ml de polpa de tomate
3 colheres de sopa de mel
Sal a gosto
1 pimenta-dedo-de-moça bem picadinha

Fazendo

Lave com limão as asinhas de frango. Reserve.
Em um bowl misture o alho, o azeite, a páprica doce, a polpa de tomate, o aipo, o molho inglês, o mel, a pimenta e o sal.
Adicione as asinhas de frango e mexa bem para ficar bem temperado. Cubra o bowl e deixe marinando na geladeira por 2 horas. O ideal é que fique por 12 horas, mas como você está lendo esta receita, só agora, vamos acelerar o processo.
O forno já deverá estar aquecido à uma temperatura de 180ºC. Forre a assadeira com papel-manteiga. Retire o frango da geladeira e reserve o molho. Distribua as asinhas em uma travessa refratária.
Asse por 30 minutos. Acrescente o restante do molho no marinado e mexa bem, de maneira a que fique temperado por igual. Aumente a temperatura do forno para 230ºC e retorne a travessa ao forno, deixando assar por mais 20 minutos ou até as asinhas estarem bem douradinhas.
        
        Bom fim de semana e bom apetite!

Monday, August 26, 2013

Comida de Boteco - Caldo de Mocotó


     Minha admiração pela Solange Couto vem desde 1985 quando a vi pela primeira vez na televisão, em Tenda dos Milagres, minissérie da TV Globo. Seu jeito tipicamente brasileiro e com seu belo sorriso, me encantou de imediato. Daí em diante, foi uma sucessão de atuações marcantes, tanto na televisão quanto no teatro.
      D. Jura, foi o personagem que deu a ela, a oportunidade de escrever o livro Receitas de Botequim (Ed. Melhoramentos – 2002), e como fã, me deliciei com seu jeito brejeiro de escrever – como não poderia deixar de ser – e obviamente com suas receitas. Um livro bem gostoso (sem trocadilhos) de ler e que aconselho a quem não leu, comprá-lo e tê-lo por perto na cozinha, pois o “cardápio” além de variado é bem simples de fazer. Recomendo “Siri com Molho” na pág. 25 e “Dobradinha com feijão branco” na pág. 27. Minhas favoritas. Desejo mais sucesso a Solange (agora com mais um filhinho).
      E essa introdução foi mais, para justificar a receita de hoje, Caldo de Mocotó. Uma iguaria que está no livro da Solange e também no meu caderno de anotações. Ah! Agora, aqui no blog também, para que você possa surpreender seus amigos e amigas.
        Antes que você queira consultar seu cardiologista ou ouvir aquele amigo ou aquela amiga “macrô”, que combaterá ferozmente essa receita, conheça um pouco mais sobre este prato. Saiba que ele é pobre em calorias e gorduras; é rico em cálcio e contém vitaminas do complexo B. Bom, não é mesmo?
Na hora de comprar, verifique se o mocotó (pata do boi) possui uma cor clara, com miolo rosado e sem manchas escuras. O cálculo para efeitos de consumo deve ser feito da seguinte maneira: Para cada 100g você aproveitará em torno de 30g. Mas considere que um mocotó inteiro, rende em média 12 porções. Podendo ser acompanhado de pãozinho francês, farinha de mandioca ou até mesmo arroz (separados é claro!).
Então, anotem os ingredientes e bom apetite!


Ingredientes

1 mocotó inteiro (fatiado na serra)
1 cebola grande fatiada bem fino ou em pétalas
3 dentes de alho inteiros
1 colher de chá de casquinha de limão com ervas finas
2 colheres de sopa de polpa de tomate
2 folhas de louro
 1 limão Tahiti
 2 ½ litros de água
Azeite a gosto
Sal a gosto
Cebolinha ou salsinha (para finalizar)
Pimenta malagueta (opcional)

Fazendo

Lave bem o mocotó com o limão e leve-o à fervura por 15 minutos. Coloque uma dose generosa de azeite na panela de pressão e em fogo médio, refogue a cebola e o alho. Escorra a água do mocotó e leve-o à panela de pressão. Coloque água o suficiente para cobrir os pedaços de mocotó; adicione os demais ingredientes e leve à fervura em fogo baixo por 1 hora ou até que a cartilagem tenha se soltado dos ossos.
Retire os ossos e deixe apurando em fogo baixo, até a cartilagem estar quase totalmente derretida e o caldo engrossar. Se preferir, dê uma passada rápida no liquidificador e volte o caldo para a panela.
Sirva em pequenas vasilhas com cebolinha ou salsinha. As gotinhas de pimenta malagueta são por sua conta.

Bom apetite!

Thursday, August 22, 2013

Bife de Panela a Jardineira


     Sempre gostei de “comidinha de boteco”. No Rio de Janeiro é comum encontrarmos bons bares que servem deliciosos pratos que bem me lembram da comida de minha avó Francisca.
Com um cardápio riquíssimo que já me fez publicar algumas receitas aqui no blog e outras mais virão, as comidinhas de boteco é multi-regional e até mesmo internacional, pois em muitos estabelecimentos podemos encontrar bons pratos portugueses, espanhóis, italianos e árabes.
Não espere uma culinária sofisticada, mas exótica certamente você encontrará. A diversidade é quase infinita, passando por dobradinhas, rabadas, chouriços, sardinhas fritas, pimentões recheados, presunto cru com abacaxi, salames, etc, etc, etc...dias e dias. Entre exotismo e caseiro, temos a oportunidade de saborear a todos, com fartura na maior parte das vezes. Uma característica marcante desta culinária.
Fui buscar na fonte um destes pratos, para que vocês  possam saboreá-lo tanto nos dias de semana quanto no fim de semana, acompanhado dos amigos, parentes, aderentes e tal.
Bife de panela a jardineira. Este é o nome do prato. Anotem os ingredientes.

Ingredientes

1 kg de alcatra cortado em bifes finos
4 batatas
2 cenouras
1 cebola grande cortada em pétalas
2 tomates sem pele e sem sementes
3 dentes de alho fatiados
Salsinha fresca picada
Azeite extra virgem a gosto
1 colher de chá de lemon pepper
1 colher de chá de ervas finas
50 ml de molho de soja
Sal a gosto

Fazendo

Os bifes devem estar bem finos e macios, se não estiverem bata com um batedor de carnes até atingirem a textura ideal. Faça um molho com sal, lemon pepper, as ervas finas e o azeite; misture bem e em uma vasilha tempere os bifes. Leve a geladeira e deixe marinando por 2 horas.
Corte a cebola em pétalas e leve a panela em fogo médio, com azeite, para que dourem. Adicione os dentes de alho fatiado. Adicione os bifes, misturando-o com as cebolas e o alho. Pique os tomates e adicione-os a panela. Deixe refogando por 5 minutos com a panela tampada. Acrescente o molho de soja, tampe a panela e deixe cozinhando por 20 minutos.
Adicione as batatas, cortadas em pedaços médios, juntamente com as cenouras. Tampe e deixe cozinhando até que a batata e a cenoura estejam macias (cerca de 20 minutos).
Quando estiver pronto, sirva em uma travessa e finalize com salsinha fresca picada.
Esta receita atende 6 pessoas e pode ser acompanhada por uma porção de arroz 7 grãos ou rodelas de pão, para saborear o caldinho.

Bom apetite!

Monday, May 21, 2012

Comida de Boteco - Vaca Atolada


A receita de hoje, também faz parte do top-list das comidas de boteco; e aproveito a oportunidade para fazer uma homenagem a meu parceiro de blog Zé Drink’s, que fez aniversário no dia 15 de maio. Zé é parceiro e amigo de longa data e atualmente escrevemos juntos no blog Drink’s e Kibe, onde contamos nossas aventuras desde a época de nossa adolescência.

Zé Drink's (de barba, ao lado do compositor Monarco, da velha guarda da Portela) e outros amigos

Ao comemorar seu aniversário (infelizmente não pude ir) Zé contou-nos que um dos pratos que teve nessa sua comemoração foi o Vaca Atolada; e pronto, estava escolhido a receita da vez desta coluna.
A Vaca atolada é um prato típico da comida do interior brasileiro – típica comida caipira; tem como principais ingredientes costela bovina e mandioca, muito popular em Minas Gerais e outras regiões do Brasil.
Os tropeiros da região do Vale do Paraíba carregavam no embornal carne mergulhada na gordura de porco, o que garantia alimento por um bom tempo, sem deteriorar. Ao longo das trilhas colhiam mandioca, assim podendo misturá-las e cozinhar junto com as carnes, uma comida forte e boa para dias mais frios da serra.
Ao se dirigirem às Minas Gerais, transpondo a Serra da Mantiqueira por terrenos íngremes, frios, irregulares, úmidos e principalmente nos períodos de chuva, o que tornava o solo alagadiço, o gado encalhava e não prosseguia, havia então o momento de remanejamento dos animais, o descanso da tropa e sua alimentação. Assim sendo, foi batizado esse alimento como Vaca Atolada.
No entanto, a receita de Vaca Atolada é tradicionalmente feita com costelas de boi, uma carne que não era aproveitada para compor a comida dos viajantes, e nem servia para fazer o charque ou carne seca. Contudo, hoje em dia, você poderá escolher outro tipo de carne, como o músculo, paleta, acém ou fraldinha.
No boteco você vai encontrar é servido da maneira tradicional, usando costela bovina e mantendo é claro, os pedaços do osso da costela. Mas se você tiver paciência e quiser tornar esta iguaria em um prato gourmet, você pode dar um toque original que o tornará um prato sofisticado, porém, mantendo sua essência caipira.
Escolhi a receita do Chef Diogo Prado, para ilustrar esta matéria e aproveitando estas noites frias de outono, recomendo que este prato possa servir de motivo para um bom jantar, uma vez que apesar de sua tradição como um prato “pesado”, desta vez, ele se transforma em uma opção mais light.

Ingredientes:

2kg de costela
2 cebolas
100g manteiga

Para o caldo:
500g de músculo
1 cebola
1 cenoura
1 talo de salsão
1 alho poró

Para o blinis:
300g de mandioca branca
300g de batata Asterix (holandesa, casca rosa)
50g manteiga

Para decoração:
1 banana da terra verde
Sal,
Pimenta a gosto

Fazendo

Em uma panela de preferência de ferro, doure o músculo cortado em cubos de 3 cm, adicione 3 litros de água e os legumes cortados em cubos pequenos e deixe cozinhar em fogo baixo por uma hora e meia. Reserve.
Tempere a costela com sal e pimenta, doure-a e adicione o caldo fervendo e deixe cozinhar por aproximadamente 2h ou até que fique macia a pondo de desfiar; depois de cozida desfie separando somente a carne, desprezando a gordura. Coloque a manteiga em uma frigideira e adicione a cebola cortada em tiras (juliene) deixe em fogo baixo até caramelizar. Acrescente a costela já desfiada e reserve.
Separe a gordura do caldo em que foi cozida a costela, deixe no fogo para reduzir e encorpar; se necessário engrosse com um pouco de amido de milho diluído em vinho tinto, tempere com sal e pimenta.
        Para o blinis de mandioca, cozinhe a batata e a mandioca até estarem em ponto de purê, esprema, misture a manteiga e tempere com sal e pimenta e frite em um frigideira pequena com manteiga.
 Para a decoração, corte a banana da terra em laminas finas, frite e tempere com sal.
Na montagem faça um espelho com o molho no centro do prato, coloque o blini sobre ele a costela e por fim a banana. 

DICA DO CHEF: É importante na hora de fazer o caldo sempre retirar as impurezas para que o caldo sempre fique límpido.

Monday, April 30, 2012

Comida de Boteco - Bolinho de Aipim com Carne Seca

 

Estamos de volta com Comida de Boteco, trazendo mais uma iguaria que faz parte do extenso cardápio de comidinhas gostosas servidas nesses estabelecimentos populares.
Populares sim, mas nem por isso menos valiosos, no que vale a riqueza cultural e o sabor quase sempre inesquecível de seu acervo culinário.
Desta vez, vamos falar de um petisco que se pode comer em pé, no balcão do boteco, servindo por vezes de refeição aos apressados trabalhadores que não podem perder tempo e precisam resolver algum problema pessoal na hora do almoço. 
Com vocês: Bolinho de Aipim (Mandioca) recheado com carne seca.

Ingredientes

2 kg de aipim
1 xícara de (chá) de cheiro verde(cebolinha com salsa)
2 colheres de (sopa) de manteiga
2 gemas (use as claras para empanar)
3 colheres de (sopa) de farinha de trigo se for necessário
Sal a gosto para cozinhar o aipim
Clara e farinha de rosca para empanar

Recheio

300 g de carne seca dessalgada e desfiada
azeite extra virgem
1 cebola
2 dentes de alho
1 colher de (sopa) de extrato de tomate
salsinha a gosto (ou cheiro verde, se preferir)

Fazendo

    O recheio deve ser o primeiro a ser feito, bem saboroso, para agradar o freguês. Cozinhe a carne seca (charque) na pressão até ficar bem macia, desfiando. Desfie tudo ou coloque no processador se quiser ganhar tempo. Em uma boa frigideira, dessas de borda alta, o alho bem refogadinho no azeite, recebe a cebola, o extrato de tomate e a carne. Deixe refogando um pouquinho. Não mais do que 5 minutos. Coloque a salsinha, misture, e reserve.
     Você pode comprar o aipim (mandioca) já descascado, mas retire o fio de dentro, tá? Deixe cozinhando em água bem quente até que fique bem molinha. Escorra a água e amasse bem, para ficar em forma de purê. Coloque a manteiga, a salsinha, as gemas e sove bem, como se estivesse fazendo uma massa de pão. Se precisar use um pouquinho de farinha de trigo. Passe um pouco de azeite nas mãos e faça os bolinhos no formato de sua preferência. Abra um buraco no bolinho e coloque o recheio com uma colherinha de sobremesa. Feche o bolinho. Passe-os pela clara e depois na farinha de rosca. Leve os bolinhos à geladeira e deixe descansando por uns 20 minutinhos. Coloque o óleo na panela e deixe ficar bem quente. Frite-os aos poucos, até que fiquem bem dourados.

Dica: Não coloque muitos bolinhos de uma vez, para que o óleo não esfrie.

Monday, April 16, 2012

Comida de Boteco - Chambaril / Osso Buco


    A primeira vez que eu comi este prato, já tinha passado dos 20 anos. Até então, não tinha tido a oportunidade de degustar esta iguaria. O termo chambaril, é mais usado no nordeste do Brasil, denominando o músculo da perna do boi - o corte acima da canela e abaixo do joelho - ou seja, é um músculo com osso. Os italianos o conhecem por osso buco, que significa literalmente, "osso furado".
      O interessante é que a minha "estréia" não foi em um restaurante italiano ou outro mais requintado. Foi em uma feira livre, em uma cidade próxima a Brasília, chamada Feira do Guará. Atendendo a um convite de um colega de trabalho, o Barbozinha, fui conhecer o tal chambaril nordestino.
     Posso dizer que foi uma grata surpresa, pois ao chegar lá, me deparei com um boteco, daqueles bem simples, montado em um box na feira, com uma variedade de comidas típicas nordestinas e goianas. Tinha de tudo ali, Buchada de bode, carne-de-sol, mocotó, panelada (um espécie de feijoada, feita com favas), sarapatel, galinhada, arroz com pequi, e uma infinidade de outros pratos bem com calorias suficientes para engordar só de olhar.
     Barbozinha, freguês antigo, me apresentou a D. Jurema, pernambuca de uns 60 anos e com mais de 30 anos morando em Brasília. É a dona do boteco e a chef de cozinha do boteco. Disse-lhe que era a primeira vez que eu comeria chambaril e ela então, fez questão de me servir. Colocou no prato uma porção generosa de polenta mole, e uma porção do músculo com osso. Não havia necessidade de arroz, a não ser que eu fizesse questão; e uma boa pimenta malagueta (daquelas que ficam mais de 3 anos curtindo no azeite) daria o toque final.
     Simplesmente fantástico! A carne macia - resultado de seu cozimento em panela de pressão - desmanchava-se em minha boca. A polenta quentinha, fazia o acompanhamento perfeito. Fiquei fã, naquele momento!
     S forma de fazer o chambaril, é simples, o que vamos encontrar de diferente, são os ingredientes no seu preparo, variando de uma região para outra e da sofisticação que se queira dar.
     Vamos à receita? Anotem.

Ingredientes

4 ossos bucos
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola grande picadinha
1 tomate vermelhinho em cubos
3 dentes de alho picadinhos
1 pimenta dedo de moça picadinha (opcional)
300 ml de vinho tinto seco
sal a gosto
água quente suficiente para cozinhar a carne
Ervas finas para finalizar

Modo de fazer

Em um saco plástico para cozinhar alimentos, coloque a carne, a cebola, o alho, a pimenta, o sal e o vinho; deixe marinando na geladeira durante a noite. Aqueça o azeite numa panela de pressão, e retire a carne da marinada (reserve a marinada) e refogue a carne até dourar bem e dourar também o fundo da panela. Acrescente a marinada o tomate e água quente o suficiente para cozinhar a carne, tampe a panela e deixe cozinhar, por 40 minutos. Olhe na metade do tempo, se necessita de mais água. Assim que estiver bem cozida retire da panela sirva com a polenta finalizando com ervas de sua preferência - tomilho, erva-doce, salsinha, ou outras.


Polenta

Ingredientes

2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de cebola picadinha
1 litro de água
2½ xícaras  de chá de fubá de milho
sal a gosto
200 ml de creme de leite
50 g de queijo parmesão ralado
Modo de fazer
Em uma panela aqueça a manteiga e refogue a cebola. Junte a água (reserve um pouco) e deixe ferver. Adicione o fubá misturado com a água reservada e o sal. Mexa bem até engrossar e cozinhar bem o fubá, cuidando para não encaroçar. Desligue o fogo acrescente o creme de leite e o queijo ralado e misture bem.