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Monday, March 25, 2019

Bruscheta - Final de tarde


Buenas!

Depois de um bom tempo sem passar por aqui, resolvi atender ao pedido da minha querida amiga Márcia Velloso, do Facebook e escrever a receita de um petisco, que nas horas de precisão, serve como uma boa opção de lanche – Bruscheta.
Ora, mas qual é a novidade desta receita? Me perguntaram os mais experientes.
É claro que vocês vão encontrar diversas receitas no Google, cada uma mais interessante que a outra e muitas são bem parecidas e até iguais em termos de ingredientes. O que sempre irá variar, ainda bem, será a apresentação; e isto fica por conta de cada um de vocês, que deixarão a sua “assinatura” na receita que mais lhe agradar.
Então sigam a receita...

Ingredientes

Pão de forma – usei o de trigo e linho
Tomate cereja fatiado
Orégano ou chimichurri (caso goste de um sabor picante)
Fatias finas de cebola roxa
Muçarela picada (ou o queijo de sua preferência)
Azeitonas pretas
Azeite – 1 colher de sopa
Sal
Folhinhas de manjericão para decorar

Fazendo

De uma dourada no pão de forma na frigideira. Reserve. Nesta mesma frigideira, coloque o azeite e deixe aquecer. Coloque os tomates fatiados, a cebola e de uma boa refogada até eles amolecerem. Acrescente o orégano (ou o chimichurri), as azeitonas e tempere com o sal a seu gosto.
Em um prato, coloque a fatia do pão e monte o molho com cuidado sobre sua superfície. Cuidado para não colocar muito, pois você ainda vai colocar a muçarela e a azeitonas.
Colocada a muçarela, leve ao forno pré-aquecido a 230 Cº, o tempo necessário para derretê-la; ou então, use um maçarico, se tiver. Acrescente as azeitonas e as folhinhas de manjericão.
Sirva imediatamente!

Bom apetite!

Saturday, May 28, 2016

Ragu de Pato


Um pouco antes da hora do almoço, publiquei a imagem do prato do dia: Linguine com ragu de pato. Talvez a carne de pato possa ser exótica para alguns, mas para outros faz parte da culinária regional; que se manifeste o pessoal de Belém e de outras cidades paraenses.
A bem da verdade, este molho encorpado faz parte do cardápio de muitos chefs estrangeiros, principalmente os italianos; com quem fui buscar receitas e dar um toque pessoal.
Você encontrará diversas receitas na internet, escolha a que mais lhe agradar, principalmente no que diz respeito a praticidade de fazer. O mais importante, entretanto, é você encontrar o ingrediente principal – o pato. Eu comprei no Carrefour (e nem estou ganhando nada por isso!!!) e por um preço bem acessível; uma caixa de coxa e sobrecoxa congeladas, com duas unidades, da marca Germania, por um pouco mais de R$15,00. Esta quantidade dá para fazer um ragu suficiente para quatro pessoas, uma vez que você apenas regará a massa com ele.
Quer anotar o restante dos ingredientes? Então, lápis e papel na mão ou marque esta publicação no seu computador, em seus “preferidos”.

Ingredientes

2 coxas e sobrecoxas de pato (já descongeladas!)
1 cenoura ralada
1 cebola média picada
1 talo de alho-poró picado
2 tomates médios cortados em cubos e sem sementes
1 colher de páprica picante
2 colheres de extrato de tomate
200ml de polpa de tomate
200ml de vinho tinto seco
1 colher de sopa de alcaparras
2 colheres de cogumelos fatiados
1 colher de café de açúcar
Azeite extra virgem
Sal a gosto

Fazendo

A massa será a da sua preferência. Invista em uma boa massa, de preferência as italianas ou se preferir, as frescas (são as melhores).

Limpe toda a pele e a gordura da carne do pato, para que o sabor ganhe um destaque mais saboroso.
Separe a carne dos ossos e corte-as em pedaços pequenos; reserve.
Em uma panela alta, aqueça o azeite e frite as cebolas e o alho-poró até que fiquem macios. Coloque a carne e deixe-a dourar; acrescente o tomate e a cenoura, dando uma refogada neles. Agora coloque o vinho, o extrato e a polpa de tomate, a páprica picante e o sal, misturando devagar até que o molho esteja com uma consistência uniforme. Mantenha em fogo médio (180ºC) com a panela tampada, deixando cozinhar lentamente até que a carne do pato esteja bem macia (cerca de 30 minutos).
Para cortar um pouco a acidez do tomate, coloque uma pitada de açúcar. Se necessário corrija o sal. Coloque então, os cogumelos e as alcaparras. Mais 5 minutinhos e pronto.

Sirva imediatamente sobre a massa, que deve estar quente. Decore com uma folhinha de alecrim ou de manjericão.

Bom apetite!

Wednesday, September 2, 2015

Panzanella - Uma delícia da região Toscana

Photo by Nikole Herriott e Michael Graydon
A gente às vezes conhece certos pratos e nem sabe sua origem ou um pouco de sua história. Ainda mais quando são simples, porém, com um apelo visual marcante.
É o caso deste prato de origem italiana, chamado Panzanella ou Panmolle, muito apreciado nas regiões da Toscana, Úmbria, Marcas e Lácio. Seus ingredientes compõem uma deliciosa salada com pão amanhecido (ou crótons) e outros tantos ingredientes à sua escolha. A base, porém, é usarmos tomates, manjericão, azeite, sal e pimenta do reino (opcional).
Na Itália, é comum utilizar-se o pão toscano, preparado sem sal e assado em forno de lenha, mas aqui no Brasil, na prática, recomendo usar o pão italiano que conhecemos por panhoca. Mas fiquem à vontade ao escolher se quiserem escolher outro tipo.

Photo by Nikole Herriott e Michael Graydon
 E por falar em mudar ingredientes, vocês podem acrescentar além dos citados, outros ingredientes à Panzanella. Berinjelas gratinadas, abobrinhas, cebola roxa fatiada, aliche e outros de sua preferência. Ou seja, pode ser um “mix de restinhos” que estão na geladeira e que serão devidamente “reciclados” para um almoço ou lanche.
Vocês encontrarão diversas receitas na internet, mas com base no que dissemos aqui, que tal você elaborar sua própria receita?

Bom apetite!

Wednesday, December 10, 2014

Penne com mexilhões ao molho de tomate


Buenas!

Cecília ontem me disse que aprendeu a comer frutos do mar comigo. Um elogio que me dá a responsabilidade de sempre fazer com que ela se sinta bem degustando estas iguarias marinhas.
A receita de hoje, é para aqueles dias em que você tem que fazer algo rápido e utilizar o que tem na geladeira para um jantarzinho a dois. Simplesinho, mas com um toque romântico.
Penne com mexilhão pode ser uma boa opção. Dizem que é afrodisíaco, mas como acredito que a atração entre um homem e uma mulher é que dá o tempero para tornar a noite agradável, então, não confiem plenamente no que dizem.
Mas deixemos as crendices científicas de lado e vamos ao que interessa. Anotem para não esquecer quando forem ao supermercado ou a peixaria.


Ingredientes

200g de mexilhão frescos ou resfriados (Nunca congelados, pois têm uma aparência horrível)
250g de macarrão penne rigate
350g de molho de tomate (pode ser industrializado)
½ cebola cortada em pétalas
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
1 colher de chá de açúcar (para o molho de tomate)

Fazendo

Compre uma boa massa (se puder, uma italiana) e cozinhe-a em água quente, sal e um fio de azeite, no tempo indicado pelo fabricante (de 6 a 8 minutos).
Lave bem os mexilhões em água corrente. Reserve
Frite as pétalas de cebola em azeite e adicione o molho de tomate. Se precisar, corrija o sal e adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Misture bem em fogo médio. Adicione o açúcar para tirar a acidez do molho de tomate. Junte os mexilhões e mexa para que fiquem bem ensopados e peguem o gostinho do molho.
Escorra a água do macarrão e coloque-os em uma travessa de borda alta. Cubra-o com o molho de tomate. Finalize com um raminho de manjericão graúdo ou o ramo de um agrião, sob um fio de azeite.
Sirva imediatamente.

Bom apetite!

Tuesday, September 16, 2014

Gremolata - um tempero italiano


Gremolata é um tempero italiano, feito da combinação de raspas de limão siciliano, alho, salsa e azeite. Tradicionalmente um complemento para Osso Bucco (prato típico italiano) e sendo muito bom como finalização sobre grelhados ou assados de cordeiro, costeletas de porco, carne bovina e até mesmo batatas assadas.
Consuma a gremolata o mais fresca possível; porém, você poderá fazê-lo e deixar em repouso por uma hora ou um pouco mais, antes de servir, para que os sabores se fundam.
Uma receita prática e rápida que leva no máximo, 5 minutos para fazer.
E se você quiser, use-a como pastinha para torradinhas, massas ou sopas.

Ingredientes

3 limões sicilianos
20 folhas de salsinha
3 dentes de alho
1 pitada de sal
4 colheres de sopa de azeite extra virgem

Fazendo

Raspe as cascas dos limões, sem deixar chegar na parte branca, pois é ela que dá o amargor. Reserve.
Lave e seque bem a salsinha e descasque os dentes de alho. Feito isto, pique os ingredientes bem fino.
Numa tigela, junte os ingredientes e misture bem. Use imediatamente conforme eu disse no texto acima.
Para conservar a gremolata por mais tempo, transfira para um pote hermético, cubra com azeite e guarde na geladeira por até uma semana.

Bom tempero e bom apetite!

Wednesday, September 10, 2014

Fettuccine Alfredo - uma história de cinema


A história desse prato não poderia ser mais saborosa. O molho teria surgido quando o restaurateur Alfredo Di Lelio fez a receita para estimular o apetite de sua mulher, Ines, que ficou muito abatida após o nascimento do primeiro filho em 1908. Ela gostou tanto que Di Lelio levou a sugestão para o pequeno restaurante que mantinha em Roma na Piazza Rosa, que fechou em 1910 para dar lugar a Galleria Colonna. A casa com seu nome, Alfredo, foi inaugurada somente em 1914 na Via della Scrofa. A respeito do molho, há uma versão de que Di Lelio teria feito uma adaptação do fettuccine al triplo burro, ou três vezes manteiga.
O que tornou o fettuccine alfredo um sucesso internacional foi uma visita ao restaurante do casal de astros hollywoodianos da era muda, Mary Pickford e Douglas Fairbanks. A dupla de atores saboreou o macarrão e gostou tanto que presenteou o proprietário com um par de talheres de ouro. A partir daí, a massa começou a ser feita no salão com os tais garfo e colher. Foi o suficiente para celebrizar o restaurante no mundo inteiro.
Em 1943, Di Lelio vendeu o restaurante para um novo proprietário, que manteve o nome do restaurante (Alfredo alla scrofa), mantendo o menu e todas as fotos na parede. Em 1950, Alfredo e seu filho Armando abriram outro restaurante, desta vez na Piazza Augusto Imperatore, 30, onde está até hoje – Il Vero Alfredo, "O Verdadeiro Alfredo", que agora é gerenciada pelos netos de Alfredo.


O mais interessante desta história, é que o fettuccine alfredo, para os italianos não é mais do que “macarrão com manteiga”. Não decolou na Itália, como o fez nos Estados Unidos.
Aqui no Brasil, não podemos dizer que é um prato muito popular; porém, em bons restaurantes italianos, podemos encontrá-lo no cardápio.
Então vamos conhecer a receita que fez Donna Ines restabelecer sua saúde.

Ingredientes

500g de fettuccine fresco ou seco 
2 xícaras (480 ml) de creme de leite fresco
4 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 ½ xícara (360 ml) de chá de parmesão ralado 
Sal a gosto
Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Noz moscada ralada na hora a gosto

Fazendo

Coloque água para ferver em uma panela de borda alta. Adicione uma colher de chá de sal. Quando ferver, coloque o fettuccine e um fio de azeite para a massa ficar soltinha. Cozinhe até a massa ficar al dente; tomando cuidado para a massa não ficar muito mole, pois ela ainda irá cozinhar mais na etapa de misturar ao molho.
Para o molho utilize outra panela; coloque 360 ml xícara de chá do creme de leite fresco e a manteiga. Deixe ferver por 2 minutos e desligue o fogo. Reserve.
Transfira a massa cozida para a panela com molho e, em fogo brando vá misturando a massa ao molho delicadamente.
Adicione o creme de leite restante, o queijo ralado, o sal e a noz moscada. Misture bem até que todos os ingredientes tenham incorporado.
Bom apetite!

Monday, April 7, 2014

Ragu - Um molho indispensável para acompanhar uma boa massa


Apesar de ser segunda-feira e por isso mesmo, não ser uma tradição preparar-se macarronada, resolvi fazer o inverso da tradição dominical e preparar neste dia, uma boa macarronada.
        É claro que não haveria rejeição por parte de minhas meninas, uma vez que macarronada será sempre a certeza absoluta de sucesso para qualquer freguês adolescente.
        A escolha da massa, porém, deve ser levada em conta. Nem todas as massas fazem parte do cardápio juvenil. Dando-se preferência pelas mais comuns – espaguete e talharim são as preferidas.
        Sendo assim, escolhi fazer um espaguete com cara de italiano, igual aquele que tenho certeza que você assistiu no desenho de Walt Disney – A Dama e o Vagabundo: Espaguete furado nº 5.
        Para este prato, é um dever de quem o faz, preparar um bom molho italiano. Não aqueles de sachê que você já compra pronto no supermercado ou no mercadinho perto de casa. Deve ser um bom molho grosso, encorpado, daqueles que você sente o aroma lá na portaria do seu prédio ou desde a casa da vizinha da esquina. Então, faça como os italianos. Faça um bom ragu!


Mas antes de eu lhes dizer a receite do prato que fiz, vamos saber exatamente o que é ragu.
        O termo ragu é de origem francesa – vem de ragoût, que pode ser traduzido como ensopado. Na Itália, o ragu é considerado um dos molhos mais nobres, preparado com carne, legumes, vinho e extrato de tomate.
        Ragout (ou também ragù) é um tradicional molho a base de carne cozida, usado na culinária brasileira, principalmente em São Paulo, pela colônia italiana.
        O ragu pode ser feito com qualquer tipo de carne, de preferência picada na ponta da faca, diz o restaurateur Umberto Vegetti, do Da Brambini.
        Entre as variações do molho, que costuma levar contrafilé, é comum usar carne de cordeiro, porco, peixe, rabada, costela e até escargot, sendo o mais tradicional, o ragu à bolonhesa. Para Umberto Vegetti, a receita legítima ainda tem que ter presunto de Parma, com a capa de gordura, picado do mesmo jeito que a carne. “E o caldo de carne precisa ser feito à moda antiga, com músculo cozido”, ensina ele.


Duas são as variantes principais, mais conhecidas:

Napoletano – diferentes carnes cozinhadas em fogo médio durante horas, extrato de tomate, azeite, cebola, vinho tinto, água – usado em rigatoni ou fusilli com queijo parmesão. A carne é servida separada, em porções, é o bracciole al ragu.

Bolognese ou emiliano – carne moída, picada ou desfiada com tomate – usado em fettuccine e pappardelle.

        Há outros tipos, também italianos na origem: sardo, piemontese, lucano (alla potentina), abbruzzese, barese (de macellaio), alla calabese etc.; e alguns especiais: di seppia (lula); di gamberi (camarão); de amêijoa e até mesmo de soja.
Alguns países têm suas próprias receitas, por exemplo:
AlemanhaSchweinepfeffer com base em carne de porco;

BélgicaHesbignon, feito em Hesbaye á base de rim de boi, tomates e genebra (bebida); e o Waterzooï com carnes brancas ou peixe, legumes e um caldo com creme;

CanadáRagôut de boulletttes, típico do Quebeque, com cubos de carne bovina e de porco (por vezes frango), cenouras, nabos e salsão; e Ragu de pattes, variante mais comum, para tempo de festas, usa pé de porco, cubos de porco com canela, cravo pimenta da Jamaica;

HungriaGoulash é uma ragu de carnes (boi, vitela, porco, carneiro, cavalo, etc.) com muita cebola e páprica.

Irlanda – Há variantes do Irish stew original, uma sopa feita num pote, usando também cerveja, que se assemelham ao ragu.

Itália – ragu tirolês da região de Trentino-Alto Ádige, feito com carne de porco, salsichas, tomates, caldo quante, batatas e vinho.

MarrocosTajines, prato tradicional do país, um ensopado, feito com vários tipos de carne, peixes, legumes, frutas, especiarias. O nome vem da tradicional panela marroquina de cobertura cônica, onde os alimentos cozinham.

Tunísia – Mloukhiya, carne com um molho verde escuro a base de corète potagère (Corchorus olitorius L.). A cor do molho se explica por tradições ligadas à religião muçulmana: a Hégira, o fim do luto e do Ramadan. Mloukhiya é de forma mais exata a folha seca da corète que, reduzida a pó, serve para fazer o molho.


Agora que você é uma pessoa expert em ragu, vamos a variante que fiz – Espaguete furado nº 5 com ragu de berinjela e linguiça calabresa.
Como não poderia deixar de ser, usaremos o espaguete citado acima. Mas o ragu...Ah! O ragu. Este sim merece uma atenção especial. Lápis e papel na mão ou guarde no seu bookmark.



Ingredientes

2 berinjelas médias, sem casca e cortada em cubinhos.
8 tomates sem pele e sem sementes picados
1 cebola roxa média picada
1 linguiça calabresa picada
1 colher de chá de sementes de mostarda
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 colher de chá de noz moscada
1 colher de chá de lemon pepper
Sal q.b.
Pimenta do reino q.b.

Fazendo

Adicione o azeite em uma panela e deixe aquecer. Frite as cebolas até que estejam bem macias, em seguida acrescente os tomates picados. Deixe refogando em fogo baixo, até que estejam bem cozidos em forma de purê. Adicione a berinjela e os demais temperos.
Em uma frigideira, frite a linguiça com cuidado para que não fiquem torradas. Escorra a gordura e reserve.
Quando a berinjela estiver totalmente cozida, adicione as linguiças e deixe cozinhando em fogo baixo por 30 minutos. Adicione um pouco de água para que não fique muito grosso.
Enquanto isso,você prepara o macarrão, de acordo com a orientação do fabricante. Normalmente em torno de 8 minutos, o macarrão estará pronto.
Escorra a água do macarrão e coloque-o em uma travessa.
Cubra o macarrão com o ragu e sirva imediatamente!

    Bom apetite!