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Friday, August 22, 2014

Como cortar um Filet Mignon - Chef em casa

     Uma boa dica do pessoal Chef em Casa; ensinando como fazer os cortes de uma peça inteira de filet mignon.
   Agora você vai poder aproveitar integralmente esta nobre peça de carne. Bom proveito e boa aula!


Wednesday, August 6, 2014

Carne assada - o pulo do gato!


Aprendi a fazer carne assada com D. Jacy. Ela tinha uma maneira diferenciada de fazer a carne, pois o “pulo do gato” da feitura, não estava no tempero, estava justamente na forma de fazer.
Já li e vi a respeito deste assunto em vários livros e revistas. Faz-se carne assada ao forno, na panela de pressão, na panela comum, usam abacaxi para amaciar e até bicarbonato de sódio. Alguns recheiam com cenoura, outros com toucinho de fumeiro e outros tantos com linguiça calabresa – mas imagino que devam existir outros tantos tipos de recheios.
Bom, se perguntarmos ao São Google, aparecerão milhares de receitas, mas vou rechear este templo digital com mais uma. Só que desta vez, vou contar como se dá o “pulo do gato”.
Então, não deixem de colocar este post em seu browser e deixa-lo a mão para da próxima vez que for fazer carne assada, experimentar esta receita. De brinde, vou dizer os ingredientes que usei. Mas se preferir use os ingredientes de sua preferência ou da preferência de sua família e amigos.

Ingredientes

Uma peça inteira de “lagarto” redondo (lagarto paulistinha)
1 linguiça calabresa
1 cebola branca grande bem picada
1 colher de sopa de alho em flocos desidratado
3 colheres de mostarda preta
3 colheres de azeite extra virgem
50 ml de vinho branco seco
1 lata de tomates sem pele
Sal
Pimenta-do-reino


Fazendo

Agora é que a coisa fica boa!

Em uma tigela misture bem todos os ingredientes, exceto a carne e a linguiça até formar um molho espesso. Abra uma fenda no lagarto, no sentido da peça, pois você vai introduzir a linguiça ali (Para de pensar bobagem e mantenha o foco!!!).
Pronto. Agora coloque a peça em um saco plástico de cozinha e despeje o molho dentro. Misture bem de forma que toda a carne fique temperada. Deixe repousando por umas duas horas.
Em uma panela alta, aqueça em fogo baixo um fundo de azeite (pouco). Retire a carne do saco plástico e coloque a carne na panela.
Mantenha o fogo, o mais baixo que puder e tampe a panela. Deixe cozinhando a carne por duas horas ou sentir que a carne está bem macia e dourada.
Atenção! Não precisa colocar água, pois a carne soltará um caldo que será suficiente para cozinhá-la. Adicione os tomates sem pele, cortados em pedaços médios, misturando-os ao caldo de carne.
Sirva a carne fatiada em uma travessa e cubra-a com um fio do caldo. Finalize com uma folhinha de manjericão e sirva imediatamente.
        Bom apetite!

Thursday, August 22, 2013

Bife de Panela a Jardineira


     Sempre gostei de “comidinha de boteco”. No Rio de Janeiro é comum encontrarmos bons bares que servem deliciosos pratos que bem me lembram da comida de minha avó Francisca.
Com um cardápio riquíssimo que já me fez publicar algumas receitas aqui no blog e outras mais virão, as comidinhas de boteco é multi-regional e até mesmo internacional, pois em muitos estabelecimentos podemos encontrar bons pratos portugueses, espanhóis, italianos e árabes.
Não espere uma culinária sofisticada, mas exótica certamente você encontrará. A diversidade é quase infinita, passando por dobradinhas, rabadas, chouriços, sardinhas fritas, pimentões recheados, presunto cru com abacaxi, salames, etc, etc, etc...dias e dias. Entre exotismo e caseiro, temos a oportunidade de saborear a todos, com fartura na maior parte das vezes. Uma característica marcante desta culinária.
Fui buscar na fonte um destes pratos, para que vocês  possam saboreá-lo tanto nos dias de semana quanto no fim de semana, acompanhado dos amigos, parentes, aderentes e tal.
Bife de panela a jardineira. Este é o nome do prato. Anotem os ingredientes.

Ingredientes

1 kg de alcatra cortado em bifes finos
4 batatas
2 cenouras
1 cebola grande cortada em pétalas
2 tomates sem pele e sem sementes
3 dentes de alho fatiados
Salsinha fresca picada
Azeite extra virgem a gosto
1 colher de chá de lemon pepper
1 colher de chá de ervas finas
50 ml de molho de soja
Sal a gosto

Fazendo

Os bifes devem estar bem finos e macios, se não estiverem bata com um batedor de carnes até atingirem a textura ideal. Faça um molho com sal, lemon pepper, as ervas finas e o azeite; misture bem e em uma vasilha tempere os bifes. Leve a geladeira e deixe marinando por 2 horas.
Corte a cebola em pétalas e leve a panela em fogo médio, com azeite, para que dourem. Adicione os dentes de alho fatiado. Adicione os bifes, misturando-o com as cebolas e o alho. Pique os tomates e adicione-os a panela. Deixe refogando por 5 minutos com a panela tampada. Acrescente o molho de soja, tampe a panela e deixe cozinhando por 20 minutos.
Adicione as batatas, cortadas em pedaços médios, juntamente com as cenouras. Tampe e deixe cozinhando até que a batata e a cenoura estejam macias (cerca de 20 minutos).
Quando estiver pronto, sirva em uma travessa e finalize com salsinha fresca picada.
Esta receita atende 6 pessoas e pode ser acompanhada por uma porção de arroz 7 grãos ou rodelas de pão, para saborear o caldinho.

Bom apetite!

Tuesday, January 22, 2013

Filet Mignon sobre mousseline de abóbora com couve mineira e molho de cebolas ao shoyu


    Hoje deu vontade de criar algo diferente. Aproveitei que D. Jacy ia fazer um purê de abóbora e incrementei um pouco o cardápio do dia. 
    É fato que no verão, a gente fica meio cismado de comer feijão, arroz e essas coisas que parecem que aumentam ainda mais o calor. Como disse anteriormente, em outra receita, às vezes dá vontade de comer só saladas frias, tomar sucos ou qualquer outra refeição que nos refresque. Este prato é algo parecido, pois você pode mantê-lo do jeito como apresentei na foto e se for o caso de estar chovendo e ficar um pouco mais frio (como foi no dia de hoje), você poderá acompanhá-lo com uma pequena porção de arroz - imagino que com o "arroz 7 grãos" ficaará ótimo!
    Então vamos anotar a receita!?

Ingredientes

500g de filet mignon cortados em medalhões
2 cebola médias fatiadas
1 cebola pequena picada
1 pacote de couve cortada bem fininha
2 dentes de alho
250g de abóbora (de casca branca)
200g de queijo parmesão ralado
sal a gosto
azeite extra-virgem




Fazendo

A opção de utilizar a couve já cortada (comprada no supermercado) é por poder usá-la integralmente e ser mais rápido seu feitio.Fica a seu critério. Mas certifique-se que ela esteja cortada bem fininha e bem verdinha. Faça um bom refogado com alho picado e azeite. Tempere apenas com sal.Reserve.

Descasque a abóbora e corte-a em cubos pequenos para que acelere seu cozimento em água quente. Quando estiver quase se desmanchando, desligue o fogo, escorra a água e amasse-a bem até formar um creme consistente. Rale a cebola pequena e deixe dourando-a no azeite, em uma panela pequena de borda alta. Acrescente o creme de abóbora e tempere-o com o sal (se quiser, adicione uma pitada de pimenta-do-reino ou de noz moscada). Mexa bem para que o sabor tome conta de todo o creme. Acrescente o queijo parmesão ralado e reserve.

Os bifes devem ser fritos de dois em dois (no máximo de três em três), em azeite bem quente. Para que não crie água na frigideira. Escolha em que ponto você gosta do bife, se mal passado, no ponto ou bem passado. Reserve-os em uma travessa de borda alta.

Na mesma frigideira em que você fritou os bifes, frites as cebolas em rodelas bem finas, acrescente quatro colheres de sopa de molho shoyu. Deixe cozinhar por dois minutos para que reduza um pouco o molho. Quando estiver pronto, derrame o molho sobre os bifes.

Reaqueça rapidamente a couve (cerca de dois minutos, no máximo) e monte o prato, conforme mostrado na foto.

Bom apetite!

Thursday, June 14, 2012

Fraldinha - um assado argentino

 

   Se tem uma coisa que um argentino gosta é de um bom assado. Diferentemente do que nós conhecemos, o assado argentino é o nosso churrasco; e para fazer um bom assado, evidentemente usamos uma boa carne; e é aqui que está parte do segredo deste tradicional prato portenho.  
     É comum usarmos a picanha, a alcatra, a maminha e o contra-filé. Mas desde 1967, um corte chamou a atenção dos apreciadores de carne – a fraldinha (conhecida na Argentina, por vacio ou entraña), de sabor e maciez notáveis. Essa é uma opção que certamente você irá gostar. Podendo assá-la tanto no forno quanto na grelha, ficando ao seu critério o jeito de fazer – considerando é claro, se você mora em apartamento ou em casa.
     Nosso amigo Marcos Bassi, proprietário do restaurante Templo da Carne, em São Paulo, nos dá umas dicas bem interessantes de como prepará-la. Ele destaca que a fraldinha é a pele de proteção dos rins do animal, mas muitos a confundem com fraldão, que é a parte da costela.
       Por ser uma carne com baixo teor de gordura, precisamos ter atenção para que ela não fique ressecada. Assim, o tempo exato de maturação e a temperatura ideal do preparo serão indispensáveis para que a Fraldinha fique macia, úmida e suculenta.

Outras dicas importantes se você for fazê-la na grelha:

a) Ao escolher verifique que a peça deve pesar entre 750g e 1 kg;

b) Use apenas sal grosso. Dez minutos é o tempo máximo para repousar o sal na carne, depois disso remova totalmente;

c) Asse com 40 cm de distância da base;

d) O momento de virar a peça é quando o suco começa a aparecer no lado superior. Após virá-la novamente, estará no momento de servir. Todo o processo dura cerca de 40 minutos.

    Uma receita que achei bem interessante, vi em uma publicação da Edições Abril – Cozinha do Mundo, com receitas da Argentina. Transcrevo-a aqui, ressaltando que ela vai assinada pelo Chef Antonio Yannelli, comandante do restaurante Família Yannelli, em São Paulo. O nome do prato é Entraña, ou simplesmente Fraldinha Recheada. 
 
Ingredientes

750 g de fraldinha
Sal a gosto
150 g de queijo brie cortado em fatias
50 g de manteiga
1 colher de chá de alho picado
300 g de champignon fatiado
Pimenta-do-reino branca (opcional)
1 colher de sopa de salsinha picada

Fazendo

Divida a carne em quatro fatias, tempere com o sal e asse-as na grelha por 10 minutos de cada lado, ou até o ponto desejado.
Dobre a carne ao meio e coloque duas fatias de queijo brie no meio. Reserve.
Em uma panela, aqueça os cogumelos e salteie-os por 2 minutos. Diminua o fogo e cozinhe por mais 8 minutos. Pouco antes de terminar o tempo, adicione a pimenta, o sal e a salsinha. Disponha as fatias de carne recheadas com o brie em pratos individuais e sirva-as acompanhadas dos cogumelos.

Tuesday, April 10, 2012

Comida de boteco – Carne-seca com Abóbora

 

Se tem uma coisa que deveras é uma instituição no Brasil, é o Boteco. Para os totalmente desavisados e amigos de outros cantos do mundo, chamamos carinhosamente de boteco, os pequenos (nem sempre tão pequenos) botequins das cidades brasileiras. Normalmente não oferecem muito conforto, como por exemplo: espaços amplos, ar condicionado, lugares reservados, etc e tal.
Em Portugal chamam de botica; na Espanha, bodega; daí vem a origem destes recintos tão tradicionais nos grandes centros urbanos. Espalhados pelo país inteiro, os botecos, são responsáveis pela produção de uma diversidade de iguarias, que não me atrevi a listar, pois já seria motivo até de uma tese de mestrado (se é que já não escreveram).
Ponto de encontro tradicional de boêmios, artistas, compositores, músicos, e outros tantos fregueses, o boteco inicialmente era um lugar onde vendia-se bebida alcoólica e consequentemente petiscos e refeições de bom preço.
No Brasil, a cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, é a detentora do título da cidade que mais tem botecos, com aproximadamente 12.000 estabelecimentos funcionando até ontem – talvez já tenham inaugurado mais alguns até você terminar de ler esta matéria. Rio de Janeiro e São Paulo, também fazem parte da lista de cidades que também tem uma boa quantidade destes estabelecimentos.
Independente da atividade original que era vender bebidas alcoólicas, vários botecos notabilizam-se pela sua culinária de boa qualidade. Como disse anteriormente, petiscos e pratos simples de origens diversas, fazem parte do cardápio, e apesar da aparente simplicidade muitos pratos requerem tempo e talento na sua preparação.
Desta vez, vamos a uma receita típica da região nordeste, mas que se adaptou bem em quase todo lugar, onde ela é feita. Carne-seca com abóbora.
A receita da querida atriz e cozinheira de mão cheia, Solange Couto, também autora do livro Receitas de Botequim (Ed. Melhoramentos em parceria com a revista Caras). Solange dá a dose certa, para que este prato seja uma boa opção para receber amigos ou mesmo servir no dia a dia, em casa com a família. De rápida preparação, o prato tem por acompanhamento, apenas arroz. Mas fiquem à vontade se quiserem agregar mais algum outro.



Ingredientes

1 kg de carne-seca cortada em pedaços
2 colheres de sopa de óleo (de sua preferência)
1 cebola ralada
3 dentes de alho amassados
1 pimentão cortado em tirinhas
1 tomate picado
Sal e pimenta a gosto
2 kg de abóbora com casca, lavada e cortada em cubos
Salsa picada

Modo de fazer

Escalde a carne-seca 3 vezes, no mínimo, depois escorra bem. Aqueça o óleo e doure a cebola e o alho. Junte a carne seca, o pimentão, o tomate e tempere com sal e pimenta, a gosto. Misture bem e refogue por alguns minutos. Acrescente os pedaços de abóbora com a casca virada para cima, regue com ½ copo de água e abafe por 10 minutos ou até a abóbora ficar macia. Polvilhe com salsa picada e sirva acompanhada de arroz branco.

Esta receita serve 8 porções.

Thursday, March 15, 2012

T-Bone - uma carne de excelência

 

   Desde menino achei este corte interessante. Normalmente eu o via em desenhos animados, onde o personagem se deliciava com um bom bife no formato de T. Mas não sei porque, os açougue daquela época (anos 60/70) não vendiam o "bife de desenho animado", como eu dizia à minha mãe; ou era falta de habilidade ou desconhecimento de um melhor aproveitamento do corte das carnes. Enfim, fui conhecer o T-Bone, já nos anos 80, com o nome de "chuleta" ou "bisteca", o que não concordei de imediato. T-Bone personifica bem a imagem desta carne saborosa, que tem o filé mignon e o contra-filé lado a lado, separados por uma lâmina óssea que justifica o nome deste corte especial.
   De origem norte-americana, o TBone, deve ser preparado preferencialmente na grelha, no calor da brasa (nunca da chama), lentamente, aproveitando-se ao máximo o "cozimento" do osso. Temperos? Use simplesmente sal grosso (moído em pedaços pequenos); uma pimentinha tem seu lugar na quantidade que seu paladar aceite; uma colher de manteiga misturada com ervas-de-provence dará um sabor de destaque. Mas certamente você encontrará o tempero que mais vá lhe agradar. Portanto, bom apetite!

Monday, November 21, 2011

Rabo de Toro...ou simplesmente Rabada

 

   Um prato tipicamente europeu, o "rabo de toro" - como é conhecido na Espanha - ganhou o gosto do povo brasileiro. Apesar do nosso clima predominantemente tropical, a "rabada", como a chamamos, tem seu lugar de destaque na culinária brasileira, permeando entre as diversas camadas sociais. 
   Servida tanto nos botequins do subúrbio como em renomados restaurantes da zona sul do Rio de Janeiro, a rabada tem diversos acompanhamentos e diversas maneiras de fazer. E cada um reclama para si a receita mais saborosa, o que torna este prato, um exemplo de nossa capacidade natural na arte de miscigenar tudo que encontramos pela frente. 
   Cozinhando com Amigos trará duas receitas, para que você as tenha como opções e mesmo como base para criar a sua própria, assinando mais uma receita como a "melhor do planêta!"
   Alguns cuidados, porém, temos que ter. Desde a compra da rabada até a finalização de seu preparo. Bem, como o nome já diz, é óbvio que esta receita usa o rabo do boi e para isto, quando formos comprá-lo, prefira sempre, comprara em lugares em que você possa escolher pedaços com pouca gordura e principalmente, escolher as partes do meio do rabo, pois são mais macias. Apesar de não ser tão fácil, é melhor, pois quando compramos a carne embalada em pacotes lacrados, dificilmente escapamos de encontrar peças "gordas", o que reflete no seu paladar e difícil digestão. Mas, neste caso, é conveniente retirarmos com uma faca, o excesso de gordura ideal e depois aferventarmos a carne em água quente por uns 20 minutos. Escorra a água e inicie o processo de preparação conforme a receita de sua escolha.
   Você poderá usar vários acompanhamentos, tais como polenta, grão de bico, feijão branco, arroz, massas; ou seja, você escolherá o que for de sua preferência, pois a sua versatilidade para tal, é enorme. O que pode determinar a escolha é o clima local - se estiver frio ou quente. Portanto, é você que decide!

Rabada com Polenta e Agrião

 

   A minha preferida. Aprendi com D. Jacy a fazê-la e por isso, é a que normalmente eu faço. Vamos à receita!

Ingredientes

Rabada

2,5kg de rabo bovino
2 dentes de alho
100 gr de salsão
3 colheres de sopa de azeite extra-virgem
2 cenouras médias
1/2 garrafa de vinho tinto seco
500ml de água
2 folhas de louro
sal a gosto
Polenta


Polenta

2 xícaras de chá de sêmola para polenta
50 g de queijo parmesão ralado na hora
1 litro de caldo de carne 


Modo de fazer

Tempere o rabo bovino com sal. Faça um marinado com a carne, o salsão, a cenoura, o louro e o vinho tinto. Se for de seu gosto, acrescente pimenta.
Deixe-o marinando de um dia para o outro na geladeira.
Em uma panela de pressão, doure o alho no azeite; escorra a carne do marinado e descarte. Coloque os pedaços do rabo aos poucos, deixe-os selar, acrescente água aos poucos, feche a panela e deixe cozinhar lentamente por aproximadamente 3 horas ou até que fique macia, soltando do osso. 
Numa panela coloque o caldo de carne, corrija o sal, dissolva a pó da polenta e leve ao fogo para cozinhar por 15 a 20 minutos, sem parar de mexer. Quando estiver para apagar o fogo, acrescente o queijo parmesão e misture até que derreta. 

O agrião, depois de lavado, você o servirá por cima da carne.

Sirva imediatamente.

Esta receita dá para 8 porções.

Rabada com Tagliateli

 

   Essa é bem fácil. Mudamos apenas alguns ingredientes e substituímos a polenta por um bom tagliateli (ou outra massa de sua preferência). Como eu disse, as opções são quase infinitas.

Ingredientes

1,5kg de rabo de boi
3 dentes de alho
3 colheres de azeite extra-virgem
5 cebolas pequenas (Charlottes)
1/2 garrafa de vinho tinto
500 ml de água
2 folhas de louro
2 colheres de sopa de gengibre fatiado (opcional)
1 molho de salsinha
sal a gosto

Modo de fazer

Da mesma forma anterior, deixe a carne marinando de um dia para o outro, em uma travessa, na geladeira.
Na panela de pressão, doure o alho no azeite; escorra o caldo da carne e arrume-a na panela. Acrescente o vinho, as cebolas Charlottes, o louro, o gengibre. Tampe a panela e deixe cozinhando até a carne soltar do osso.
Enquanto isso, prepare a massa de sua preferência - hoje usamos o tagliateli. Quando estiver pronta, coloque em uma travessa. 
Desfie a carne e sirva sobre a massa.
Pique a salsinha e finalize sobre a carne.
Sirva imediatamente!

Esta receita dá para 6 porções.

Bom apetite!

Wednesday, November 16, 2011

Língua ao Molho Madeira

 

   Sempre que vou ao Rio de Janeiro visitar D. Jacy, sou brindado com uma de suas especialidades culinárias. E como não podia deixar de ser, desta vez não foi diferente. Um prato que bem sei, não é do agrado de todos, mas digam a verdade, olhando pra foto, sem saber o que é, não dá vontade de comê-lo? Pois então. Assim o fiz.
   Língua ao Molho Madeira. Um prato que não identifiquei sua origem, mas que de certo os povos ibéricos foram os responsáveis por difundi-lo aqui no Brasil. D. Jacy, disse que aprendeu com sua mãe, D. Francisca e que esta não lhe disse com quem aprendeu; e ficamos assim, sem saber a genealogia do aprendizado, nos conformando com a grata herança deste aprendizado.
   Mais uma vez, recomendo-lhes que tenham amizade com um bom açougueiro, pois é fundamental que ao comprar este ingrediente, o mesmo tenha uma boa procedência e esteja bem fresco. Pois então, vamos à receita!
Ingredientes

1 língua inteira
4 tomates sem pele e sem sementes, cortados em cubinhos bem pequenos
1 cebola cortada em cubinhos bem pequenos
2 dentes de alho fatiados
150g de azeitona verde sem caroço
1 pitada de noz moscada em pó
3 limões
1folha de louro
Sal
200ml de água
3 colheres de sopa de azeite extra-virgem
1/2 copo de vinho madeira (ou tinto seco)

Modo de fazer:

Lave a língua em água e esfregue bem o limão sobre ela. Coloque para ferver por 30 minutos. Deixe esfriar e retire a pele. Corte-a em rodelas, coloque para cozinhar com o louro e o sal. Reserve a água do cozimento.
Doure em óleo a cebola, acrescente o alho e os tomates e a noz moscada.
Junte as azeitonas e a língua com um pouco de água reservada do cozimento até obter um molho.
Deixe em fogo brando até a língua ficar bem macia e o molho apurado.
Por último acrescentar o vinho madeira. Deixe em fogo brando por 3 minutos. Sirva imediatamente.

Para o acompanhamento você pode servi-la com arroz, purê de batatas, purê de mandioquinha e uma salada simples de alface romana com tomate-caqui.

Bom apetite!

Friday, June 10, 2011

Osso Buco à Italiana e Risoto à Milanesa


   Nestas frias noites de outono, nada melhor do que um bom prato a nos aquecer e fazer com que possamos reunir amigos ou mesmo a família. Conversar é muito bom e nestes dias de correria e stress, recomendamos que este prato seja preparado junto com os amigos. Um prato que merece uma confraternização desde o início de seu preparo. Bem ao estilo italiano de ser, onde a cozinha é o cenário ideal para uma festa gastronômica. 
   Então, vamos a receita? Buon appetito a tutti!


Ingredientes:

1/4 xícara de azeite de oliva
2 kgs de osso buco cortados em pedaços de 5 cm de espessura cada
1 cebola grande em cubos
2 talos de salsão em cubos
2 cenouras médias em cubos
1 dente de alho esmagado
400g de tomates pelados (pode ser de lata)
1/2 xícara de vinho branco seco
2 colheres (chá) de sal
1/2 colher (chá) de manjericão seco
1/4 colher (chá) de pimenta do reino
1 folha de louro
2 colheres (sopa) de salsa picada
2 colheres (chá) de casca de limão siciliano ralada


Modo de fazer:

Duas horas e meia antes de servir:

    Numa panela refogue no azeite, em fogo médio, o osso buco, poucos por vez até dourarem bem em todos os lados, removendo-os para um prato à medida que dourem. Na gordura restante na panela, refogue em fogo médio, a cebola, o salsão, as cenouras e o alho até dourarem e ficarem macios. Volte o osso buco à panela. Adicione os tomates com seu suco e os próximos cinco ingredientes. Deixe ferver em fogo alto. Tampe, reduza o fogo, e cozinhe por 1 1/2 a 2 horas, ou até a carne ficar macia quando espetada, mexendo de vez em quando. 
   Quando o osso buco estiver pronto, escume a gordura do molho. Junte a salsa e a casca de limão.
 
Sirva bem quente.

Rendimento: 4 porções de 745 kcal. cada
Receita enviada por Licinia C.R.Campos

 Cerca de 30 minutos antes do osso buco ficar pronto, prepare um Risoto à Milanesa. Veja a receita!
    Esse risoto é típico de Milão, por isso o nome - Risoto à Milanesa. Mas não tem nada a ver com os empadas que usam farinha de trigo. 
    É feito com arroz arbório, mas se não tiver, faça com arroz comum ou com arroz parboilizado, desses de caixinha para preparo rápido. Mas prete atenção, pois ele não deve ficar muito cozido; deixe-o meio al dente e cremoso, como na foto.

Ingredientes:

2 copos de arroz de preferência o italiano tipo arbólio
1 cebola batidinha ou ralada
1/2 xícara de manteiga (50 g)
7 a 8 copos de caldo de galinha
1 xícara de vinho branco seco
1/2 colher (chá) de pistilos de açafrão
50 g de queijo parmesão ralado
Sal
 

Modo de fazer:
Reserve 1 colher de manteiga para o final.Refogue a cebola na manteiga restante. 
Junte o arroz e refogue bem novamente. 
Coloque o vinho e deixe evaporar.
Misture o pistilo no caldo.
Acrescente o caldo aos poucos, em fogo brandísimo e mexendo sempre.
Deixe cozinhar até o arroz ficar cozido, mas meio al dente.
Junte o queijo e verifique o tempero.
Acrescente a manteiga reservada, misture e sirva logo.
O risoto deve ficar cremoso.
Esta receita é de Maria Plácido, in Bem Feitinho