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Saturday, June 22, 2024

Salada Marineira - uma opção de entrada leve para um dia de calor


 

     Preparar uma entrada antes do prato principal, às vezes pode trazer a ideia do que será o prato principal; e até mesmo a entrada passar a ser o prato principal. Afinal, nesta receita temos proteínas e fibras à vontade, mesclando o frescor das folhas com a intensidade de sabores de alguns ingredientes.

     Pra quem gosta de peixe e defrutos do mar, esta receita de hoje, é uma sugestão que pode preceder a um bom peixe assado, com apenas 5 ingredientes, quais sejam:

50g de Mexilhões

1/2 dúzia de ovos de codorna

50g de queijo gorgonzola

50g de tomate cereja

4 folhas de alface roxa picada

4 folhas de alface americana


Estas medidas são para uma porção individual; se você for receber convidados, multiplique pelo número de participantes.


Bom apetite!!! 


Thursday, February 11, 2016

Estou de volta - Mexilhão ao vinagrete!


Olá amigas e amigos!

Pronto! Estou de volta, depois de um recesso (que considerei longo, mas necessário), buscando e aprendendo novas receitas e dando um trato no Bistrô. Ajustes na decoração, compras de novos equipamentos, novos utensílios e algumas coisas que estavam faltando para dar continuidade ao atendimento dos clientes amigos.
Como em todo Brasil, o ano começa depois do carnaval. A “máquina” volta a funcionar e as pessoas retornam de férias com mais disposição (ou conformadas) para atravessar o ano que se apresenta com nuances de um ano de muito trabalho e pouca grana.
Então, nos resta ser mais versáteis em nossas receitas tanto no dia a dia quanto nos dias especiais, sem perder, é claro, a criatividade e a busca por sabores e paladares especiais.
Escolhi um prato para iniciarmos o ano, ainda no verão; e que apesar de não ser uma unanimidade, é bem apreciado por muitos. Convido a quem nunca provou, provar. E quem comeu uma vez e não gostou, voltar a provar; desta vez com a coragem suficiente para perceber que alguns ingredientes que indico, podem trazer uma boa surpresa. Qual é o prato? Mariscos ao vinagrete.
Vamos a receita.

Ingredientes

1 kg de mariscos sem casca e limpos
1 cebola roxa média, cortada em anéis bem fininhos
2 tomates médios picados
2 colheres de sopa de gengibre fatiados bem fino
3 colheres de sopa de vinagre de arroz
3 colheres de sopa de azeite extra-virgem
Folhas de salsão picadas (pode ser de salsa se preferir)
Sal a gosto
Pimenta do reino ou calabresa (opcional)

Fazendo

Lave os mariscos em água corrente e coloque-os em uma travessa. Daquelas bem bonitas que você guarda para ocasiões especiais.
Junte os demais ingredientes e misture bem.
Leve à geladeira e sirva frio.
Para acompanhar, torradinhas com manteiga e orégano.

Viu? Fácil e rápido. Uma boa entrada, para receber os amigos.

Bom apetite!

Wednesday, December 10, 2014

Penne com mexilhões ao molho de tomate


Buenas!

Cecília ontem me disse que aprendeu a comer frutos do mar comigo. Um elogio que me dá a responsabilidade de sempre fazer com que ela se sinta bem degustando estas iguarias marinhas.
A receita de hoje, é para aqueles dias em que você tem que fazer algo rápido e utilizar o que tem na geladeira para um jantarzinho a dois. Simplesinho, mas com um toque romântico.
Penne com mexilhão pode ser uma boa opção. Dizem que é afrodisíaco, mas como acredito que a atração entre um homem e uma mulher é que dá o tempero para tornar a noite agradável, então, não confiem plenamente no que dizem.
Mas deixemos as crendices científicas de lado e vamos ao que interessa. Anotem para não esquecer quando forem ao supermercado ou a peixaria.


Ingredientes

200g de mexilhão frescos ou resfriados (Nunca congelados, pois têm uma aparência horrível)
250g de macarrão penne rigate
350g de molho de tomate (pode ser industrializado)
½ cebola cortada em pétalas
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
1 colher de chá de açúcar (para o molho de tomate)

Fazendo

Compre uma boa massa (se puder, uma italiana) e cozinhe-a em água quente, sal e um fio de azeite, no tempo indicado pelo fabricante (de 6 a 8 minutos).
Lave bem os mexilhões em água corrente. Reserve
Frite as pétalas de cebola em azeite e adicione o molho de tomate. Se precisar, corrija o sal e adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Misture bem em fogo médio. Adicione o açúcar para tirar a acidez do molho de tomate. Junte os mexilhões e mexa para que fiquem bem ensopados e peguem o gostinho do molho.
Escorra a água do macarrão e coloque-os em uma travessa de borda alta. Cubra-o com o molho de tomate. Finalize com um raminho de manjericão graúdo ou o ramo de um agrião, sob um fio de azeite.
Sirva imediatamente.

Bom apetite!

Wednesday, June 25, 2014

Histórias de minha vida - Mariscada na Correa Dutra


Todas as vezes que venho ao Rio, lembro-me de velhas histórias em que fui testemunha e até protagonista. Histórias que teceram o gostar de lidar com a arte culinária. Tanto pelo fato de ser frequentador de restaurantes (hábito aprendido com meus pais) quanto pela vontade de frequentar as cozinhas que me fossem permitidas adentrar. Isso se dava por conta das festinhas em que eu ia, na casa de amigos e amigas (ou mesmo de desconhecidos), e sempre era a cozinha, um lugar a ser “pesquisado”; afinal, dali saíam quitutes e bebidinhas e se me dessem chance, era para lá que eu iria – a muvuca da produção! Se fosse em casa de pessoas mais íntimas, me oferecia para ajudar de alguma forma, ou à frente do fogão ou preparando drinques. Melhor forma de aprender não existia naquela época. Era aprender fazendo e vendo os outros fazerem (novidades ou velhas receitas), o que me rendia a simpatia dos pais dos amigos e amigas e me acabava me excluindo dos embalos da festa propriamente dita. Mas vale frisar que isto não era sempre, só quando minha namorada não ia às tais festinhas; afinal, namorar também era e é preciso.
É verdade que nesta área das artes culinárias, é preciso muita coragem e até mesmo ousadia, pois fazer algo em que seja obrigatório ter um nível de excelência, não é tarefa fácil. Ter de agradar pelo menos 99% da clientela é tarefa arriscada e que requer preparo.
Por conta desta ousadia, foi que me atrevi um dia, lá pelos anos 70, a preparar um prato que nem era muito fácil, mas também não era tão difícil. A escolha de fazer arroz com mariscos, para quem morava perto da praia, não me pareceu uma tarefa tão arriscada. Nem para Manolo, portuguesinho amigo, dono de um boteco na Rua Correa Dutra, no Flamengo, o qual eu frequentava com a rapaziada que ali morava.
Manolo era como eu disse um portuguesinho de baixa estatura e largura proporcional ao seu tamanho. Tinha um bigodinho ralo que contrastava com sua cara bolachuda e sorriso farto. Um amigo que por força do destino não o vejo há mais de 30 anos. A primeira pessoa que me confiou sua cozinha para atender seus fregueses.
- Vai lá Cláudio! Prepara estes mariscos com arroz que eu quero aumentar a freguesia deste boteco! Disse-me com aquele sotaque português carregado. E lá fui eu para a cozinha do boteco, limpar e temperar 10 quilos de mariscos. Como era cedo, teria tempo para ficar pronto na hora do almoço.
Os mariscos foram comprados de um pescador conhecido dele e que os trouxe bem frescos, colhidos pela manhã, bem cedinho. O que era uma garantia tanto da procedência (nas pedras da praia do Flamengo) quanto da qualidade.
Mariscos limpos, agora era preciso encontrar uma boa panela que pudesse acolher a receita em sua totalidade. Afinal, ainda tinha o arroz e seus temperos.
Panela escolhida; comecei a preparar os ingredientes. Os mariscos eu queria deixá-los em uma marinada por aproximadamente 1 hora, para pegar um sabor com um toque diferenciado. Usei uma boa quantidade de vinho branco, daqueles de barril de madeira que Manolo tinha no bar. Nem me perguntem a marca que eu nem lembro mais; mas não era de nenhuma cave francesa, de certo. Cebolas e azeite em bar de português é coisa que não falta. Cortei um tanto delas; aliás, várias em pedaços pequenos – as lágrimas desciam dos olhos e talvez tenham servido de tempero, mas isto nem podemos afirmar e nem dizer. Alhos; amassei e cortei em fatias mais um tanto e juntei às cebolas picadinhas. Folhas de louro serviram para “florear” aquela mistura. Fui colocando os mariscos e misturando-os bem com a marinada. Uma colher de sopa de páprica doce e outra de pimenta-do-reino foram agregadas aos mariscos.
Naquela época usávamos muito o “Galo” e o “Andorinha”; e foi um destes que abri totalmente com um abridor de latas (sem dó nem piedade) e despejei-o sobre os mariscos.
Contei no relógio, uma hora certinha. Manolo, neste ínterim, fazia propaganda da mariscada que ia ter no bar. Preço camarada, pois a ideia era junta freguês para consumir a cerveja gelada, naquela manhã de sábado de sol, no verão carioca.
Uma camada de azeite cobriu o fundo da panela e o aroma espalhou-se pela rua. Lá do barbeiro, seu Monteiro, veio saber o que Manolo estava preparando. Ratinho, mecânico de boa mão, também perguntou e pediu para reservar um prato. D. Ruth, mãe do Vieira, assim que me viu na cozinha do Manolo, sorriu e foi buscar uma travessa, pois queria garantir o almoço da família e antes que acabasse me pediu que separasse uma boa porção. Um místico de orgulho e pânico começou a tomar conta de mim. Tinha que dar certo. Nem pensar no arroz ficar empapado!
Quando coloquei o marisco no azeite quente, aí que a coisa cheirou! Fabinho estava passando e quando percebi, já estava lá na frente do bar com a rapaziada do morro da Rua Tavares Bastos, esquentando os tamborins, literalmente. Uma roda de samba iniciou-se naquele momento, para alegria do Manolo, que só ia anotando e servindo as garrafas de cervejas, caipirinhas, vinho quinado com licor de ovos, rabo-de-galo, cachacinhas e outras tantas biritas.
Uma rápida refogada no marisco, o arroz entrou soberano sobre ele. Adicionei a mistura um maço de cebolinhas e coentro picados. Uma boa mexida para homogeneizar. Completando com água dois dedos acima do arroz, tampei a panela e deixei que a ciência do preparo se encarregasse do resto. O sal finalizaria o tempero e mais uma mexida para ficar tudo bem temperado. Era só esperar cozinhar em fogo bem baixo, apurando lentamente.
A bateria lá fora chamava curiosos e simpatizantes; o bar já estava lotado e as pessoas eram atendidas na calçada, sendo que alguns sentavam nos para-choques dos carros e acompanhavam sambas enredos daquela época. Era uma festa.
A todo instante eu verificava se o arroz estava cozinhando e empapando. Até então, jamais tinha feito algo para tanta gente. Um pacote de 5 kg de arroz e uma panela que ocupou todo o fogãozinho de quatro bocas do boteco do Manolo. As quatro bocas em fogo baixo, eram as responsáveis pela distribuição da fervura da panela. “E se desse errado”? Me perguntava. Mas o otimismo prevalecia – “E se desse certo”? Seria um sucesso!
Quarenta e cinco minutos depois, o que se viu foi uma “briga” para ser atendido. Ainda bem que eu já havia feito as reservas de Ratinho e D. Ruth. O pratinho de papelão era vendido a um preço simbólico; pois o que tinha de gente bebendo por conta do samba ali instalado e a promessa de uma mariscada, garantiu o caixa do Manolo.
A festa rendeu praticamente a tarde toda, o que não aconteceu com a mariscada que acabou em menos de meia hora. Manolo era todo sorriso, com sua cara bolachuda. Eu também, não podia esconder a satisfação e o alívio de ter conseguido fazer aquele prato – aliás, uma panela. Panela esta, que me incentivou a continuar me aventurando em outras empreitadas culinárias.
        Outros desafios vieram na sequência. Outra hora eu conto.

Wednesday, June 4, 2014

Dicas para comer certo - Elibia Portela


É sempre uma satisfação visitar a página no Facebook de Elibia Portela, cozinheira baiana, que há 32 anos vem nos ensinando pela TV, diversas receitas e outros assuntos relacionados a culinária. Por conta disto, selecionei o texto que se segue, publicado em sua página, trazendo algumas dicas de como comportar-se à mesa quando formos comer alguns tipos de pratos. Dicas fundamentais, feitas apor meio de pesquisas e estudos de Elibia em suas visitas virtuais, e que tenho certeza, serão bem úteis a vocês. Vamos ao texto?

    Alguns alimentos a primeira vista, apresentam pequenas dificuldades que nos deixam muitas vezes embaraçadas. No entanto, tudo é muito fácil e simples, e a regra, como sempre é ditada pela lógica e pelo bom senso.
   De uma maneira geral, em refeições formais, há talheres para tudo: a não ser o pão, raramente se toca o alimento comas mãos. Se isso for necessário, certamente virá uma lavanda para lavar a ponta dos dedos.


Aspargos como entrada – mais formalmente, usar o garfo para cortar e levar a boca. Informalmente, segurar com os dedos, passar no molho e leva-los à boca sem uso de talheres. De qualquer forma, comer só a parte mais tenra.


Alcachofra – tirar as folhas uma a uma, passar no molho e raspar entre os dentes, comendo apenas a parte “carnuda”. Ir colocando as folhas organizadamente no prato. Quando acabarem as folhas, retirar os fios do miolo com auxílio da faca e comer com o garfo. Em refeições formais serve-se apenas a parte central, o “coração” da alcachofra.


Ostras e mariscos – segurar a concha com a mão, firmando-a no prato. Soltar o molusco com auxílio do talher próprio ou comer com o talher de peixe. Temperar a gosto e comer com o garfo. Pode-se beber o molho que resta na concha, levando-a diretamente à boca. Organizar as conchas vazias no prato.


Escargots – somente devem ser servidos em travessinhas especiais e com talheres próprios (pinça e garfinho). Com a pinça na mão esquerda, segura-se o caramujo. Com o garfinho na mão direita, retira-se o molusco de dentro. O molho que fica na travessa pode ser comido embebendo-se com pedacinhos de pão.


Consomé – é servido em taça, espécie de xícara com duas alças. Tomar tudo com a colher própria ou com uma de sobremesa. Pode-se também tomar apenas algumas colheradas e depois beber o restante aos goles, levando-se à taça à boca, segura pelas duas alças. Senão estiver sendo usada, a colher descansa no pratinho.


Frango a passarinho e costelinhas – não devem figurar em cardápios formais. Comer pegando cada pedaço com a mão. Nunca se deve usar talher.


Massas de fios – (espaguete, talharim, fusile, etc.) comer com o garfo de carne, sem usar a faca. Pegar poucos fios (com a ponta do garfo de encontro ao prato) e ir girando de forma que fiquem enrolados nos dentes do garfo e assim vão à boca.


Saladas e legumes – usa-se apenas o garfo. A faca poderá auxiliar para dobrar as folhas da alface, nunca para cortar.


Lagosta – quando já vier em pedaços, usa-se o garfo de peixe. Em refeições informais pode ser servida com a casca. Nesse caso, são necessários talheres especiais: uma espécie de alicate (que quebra as pinças da lagosta) e um garfinho especial de dois dentes, que é introduzido dentro das patas e das pinças para ir buscar a carne que se aloja ali.


Sobremesas – cremes, pudins e sorvetes, são comidos com a colher. Tortas e bolos, com o garfo. Às vezes é necessário usar ambos, como no caso de frutas em calda, em que o garfo serve para fixar a fruta e a colher para cortar e comer.


Frutas de casca e de polpa cremosa – (caqui, mamão, figo, fruta- do-conde, etc.) podem vir com a casca e são comidas com colher. Se houver caroços, devolvê-los à colher e depois ao prato. Banana, informalmente, é comida à boa moda brasileira, abrindo-se a casca com a mão, segurando-se em uma das extremidades e puxando-se cada pedaço de casca para um lado. Comer dando pequenas dentadas. Pode-se também deitá-la no prato, separar as extremidades, fazer um corte com a faca no sentido longitudinal, abri-la e ir cortando com o garfo em pedacinhos levando-os um a um à boca.



Frutas de casca e de polpa dura – (maçã, pêra, goiaba, etc.) são cortadas em pedaços, como se fossem gomos. Segurar cada pedaço com o garfo, levantando-o do prato enquanto se descasca; redividindo-o, a seguir em bocados menores e levando-os um a um à boca, espetados no garfo.


Frutas difíceis de descascar – (laranja, abacaxi, manga, melancia, melão, etc.) devem vir à mesa, já descascadas, cortadas em fatias ou pedaços. Comê-las com garfo e faca.


Frutas pequenas de casca e caroço – (uva, nêspera, ameixa, cereja) são comidas uma a uma com a mão. Caroços e cascas podem ser devolvidos ao prato com, a mão ou com a colher.


Frutas pequenas sem casca – (morango, framboesa, etc) são comidas com colher e, se preciso cortá-las, com o auxílio de garfo. Morangos podem vir com o cabinho, ao natural: pegá-lo com a mão pelo cabo, leva-lo à boca e devolver o cabo ao prato.


Saladas de frutas – devem ser cortadas em pedaços bem pequenos; comê-las com uma colher.

Sunday, May 6, 2012

Vôngoles ao Leite de Coco

 

Normalmente as pessoas não conhecem bem os mariscos e seu uso na culinária. O mais conhecido deles é o mexilhão, bem comum nas praias do Brasil. O sururu é outro que é bem conhecido no nordeste, usado em caldos principalmente, e também feito com arroz. As vieiras já são mais difíceis de encontrar para comprar, e nem sempre há um restaurante, mesmo no litoral, que tenha em seu cardápio esta iguaria. Meu desafio (nem tanto assim) foi buscar uma receita que agradasse o paladar dos amigos de Cozinhando com Amigos. Algo simples, mas com certo ar de sofisticação; e que tivesse um sabor destacado - que não fosse apenas um coadjuvante de um prato principal.
Encontrei no vôngole a resposta que eu precisava, considerando que a facilidade de encontrá-lo é quase igual a de encontrar os mexilhões; por isso optei em trazer esta receita aqui para vocês.
Como toda receita de mariscos, costumo dizer que a dificuldade maior é pegá-los na natureza ou achar onde comprá-los (de preferência frescos). Fácil de fazer, a receita de hoje pode ser usada como um caldo quente de entrada ou mesmo como prato principal. Então, vamos aproveitar esses dias de outono, em que o frio já marca presença e presentear nossos amigos com esta receita?

Ingredientes

1 kg de vôngoles (com casca)
1 cebola média bem picada
1 dente de alho amassado em pasta
1 colher de sopa de salsão cortado em fatias bem finas
1 pitada de noz moscada
1 cálice de 200 ml de vinho branco
500 ml de leite de coco
Azeite extra virgem
Sal a gosto

Fazendo

Lave bem as conchinhas dos vôngoles, em água corrente, para tirar a areia que eventualmente tenha em seu interior. Coloque-as em uma vasilha e tempere com o vinho branco deixando em repouso por uns 15 minutos.
Em uma frigideira de borda alta, frite em fogo baixo, a cebola e o alho em azeite. Acrescente o salsão e refogue por uns 2 minutos. Adicione o vôngole com o vinho. Adicione o leite de côco. Tempere com o sal e a noz moscada. Tampe a frigideira e deixe cozinhar por uns 3 minutos ou até começar ferver. Sirva imediatamente.
Sugiro como acompanhamento, um bom pão italiano! Bom apetite!

Wednesday, April 4, 2012

Cataplana de Bacalhau

 

     Que os patrícios de além-mar são exímios cozinheiros, disto nós do lado de cá, já sabemos a mais de 500 anos. E nesse período de convivência, fomos aprimorando técnicas e receitas em diversos pratos; mas cá pra nós, o jeito dos portugueses prepararem uma boa bacalhoada, é de tirar o chapéu, meu senhor!      
     Não decorei ainda, toda a diversidade de maneiras de se fazer este nobre peixe; que de norueguês, só tem a origem, pois o manejo e a ciência do fazer, vem das terras lusitanas.
    Como a páscoa, é o período em que ele se sobressai, o bacalhau ainda é senhor na preferência do cardápio domingueiro; e nada como mais uma boa receita, para vocês brindarem seus amigos e familiares. Desta vez, vamos conhecer o bacalhau feito na cataplana, que é uma panela típica da região do Algarve; com duas cubas articuladas unidas por presilhas, parecendo um marisco. Os alimentos são cozidos um pouco à vapor e um pouco na pressão. Se você não possuir um utensílio deste (desde já, coloque na lista de pedidos para algum amigo ou parente que more lá, traga uma de presente), use a tradicional panela de pressão, que dará um bom resultado também.

 

     Os ingredientes podem ser substituídos por outros, caso não goste de algum dos aqui indicados. Mas vamos ver se você resiste, ok!?

Ingredientes

500 g de bacalhau
3 colheres de sopa de azeite extra-virgem
20 vieiras (ou mariscos) com casca - que devem estar bem limpas
15 lagostins
1 pimentão vermelho cortado em quadrados
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
6 batatas médias e cortadas em cubos
2 folhas de louro (opcional)
1 colher de café de páprica picante (opcional)
sal a gosto
1 colher de sopa de salsinha picada

Modo de fazer

Dessalgue o bacalhau de um dia para o outro, trocando a água de 2 em 2 horas. No dia seguinte, coloque-o na cataplana (ou panela de pressão) com o azeite e os demais ingredientes. Tempere com o sal e leve ao fogo baixo (160ºC) por aproximadamente 30 minutos. Retire da cataplana, coloque-o em uma travessa e finalize com a salsinha picada.

Bom apetite!

Esta receita serve 4 porções.