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Wednesday, March 18, 2015

Tzatziki - Uma entradinha da deliciosa culinária grega


Tem certas receitas que a gente tem que aprender fazendo; mas tem outras que a gente nem sabe como é que a gente sabe e fica aquela sensação de “dejavú”: Fiz e nem sei como fiz!
Mas é claro, que se a gente tiver a receita fica muito mais fácil, né mesmo? Então, aqui está a receita desta deliciosa entrada da culinária grega.
O tzatziki é um delicioso antepasto grego servido também como acompanhamento para carnes, como molho para saladas, recheio para sanduiches ou como patê.
Na Grécia, ao pedir um souvláki (suvláki - σουβλάκι) ou um gyro (ghiro - γύρο), o churrasco grego de verdade, um dos acompanhamentos é o tzatziki.
Os gregos fazem o tzatziki com iogurte firme e drenado. O iogurte grego é um capítulo à parte na culinária grega e é famoso em todo o mundo, ele é feito com leite de cabra ou ovelha, não é azedo e tem uma textura firme.
Apesar da palavra tzatziki ter origem turca, o tzatziki tem origem grega. Em Chipre ele é chamado de talatouri (talatúri - Ταλατούρι) e é temperado com hortelã. Outras culturas também fazem tzatziki, os turcos fazem com iogurte sem drenar, os sérvios  e os búlgaros acrescentam nozes picadas e os iranianos acrescentam endro.

Ingredientes

1 litro de iogurte firme (pode ser feito em casa ou comprado pronto)
2 pepinos japoneses grandes (aquele pepino fininho)
2 dentes de alho esmagados
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de vinagre
1 colher de sopa de azeite extra virgem

Fazendo

Coloque o iogurte num guardanapo de pano dentro de uma peneira e a peneira sobre um recipiente em que não encoste no fundo. Deixe drenar por, no mínimo, 4 horas.
Descasque os pepinos e rale no ralo grosso. Extraia o excesso de água apertando entre as mãos.
Coloque o iogurte drenado numa vasilha, acrescente os pepinos ralados, adicione o alho, o sal, o vinagre e o azeite. Misture bem e está pronto.
Conserve em geladeira.

Dicas

- Para não ficar com gosto de alho na boca e não dar azia, corte os dentes de alho ao meio e retire o miolo.
- Esmague bem o alho para não ficarem pedacinhos que dão aquela "surpresa".
- Se desejar um gosto mais forte de alho, acrescente mais dentes. Se desejar mais suave, coloque menos alho.
- O tempero é sempre uma questão de gosto, então experimente e adicione o tempero que achar que estiver faltando.
- Pode ser temperado com salsinha picada, hortelã picada, pimenta do reino branca.
- Pode-se substituir o vinagre por suco de limão.
- Escolha um iogurte de sabor menos azedo e com consistência bem firme. Não use iogurte de consistência cremosa. Pode-se usar o iogurte desnatado.
- Um litro de iogurte equivale a 5 ou 6 copos de iogurte comprado pronto, cada um costuma ter entre 150 ml e 180 ml.
- Costumo descascar os pepinos porque dá azia em pessoas mais sensíveis, se não for o seu caso, use os pepinos com casca.

Receita publicada no blog: http://cozinhadagrega.blogspot.com.br/

Friday, July 6, 2012

Sardinhas com Figo e Vinagre Balsâmico


  Muito se fala da dieta mediterrânea, dos benefícios à saúde aos sabores excepcionais de suas receitas. Azeites, azeitonas, carnes, peixes, frutos do mar, queijos, pães e outros ingredientes, fazem deste cardápio regional.
   Especificamente hoje, trago uma receita daquela região; da Grécia, palco de histórias milenares, berço da civilização ocidental; uma receita que de certa maneira, reabilita um peixe que muitas pessoas por preconceito, não o consideram um peixe nobre – a sardinha.
 Um peixe de baixo custo, porém de qualidade nutricional excelente. Encontrada em grandes cardumes na costa da Sardenha, no Mediterrâneo, tem aí a origem de seu nome. No Brasil, a espécie mais encontrada é a Sardinella brasiliensis.
  Como disse, a sardinha possui uma riqueza nutricional, justamente por conter ácido graxo ômega-3, encontrados em peixes como o salmão, por exemplo; e em suas como o eicosapentaenoico – EPA e o docosahexaenóico – DHA. Só isso, já justifica sua “reabilitação” nos cardápios dos profissionais da gastronomia, colocando-a no mesmo nível dos peixes mais nobres.
   Por isso, fui buscar uma receita que pudéssemos fazer e que tivesse um toque diferenciado, fugindo da comida de boteco (que diga-se de passagem, eu gosto muitíssimo) dando-lhe um status gourmet.
   Com vocês – Sardinhas com figo e vinagre balsâmico. Uma receita do Chef Vangelis Driskas.

Ingredientes

As sardinhas

500 g de sardinhas frescas (sem vísceras, sem cabeças e sem espinhas)
1 colher de sopa de sal grosso
½ xícara de chá de azeite
Suco de 2 limões (preferencialmente o siciliano)

O purê de figos

½ taça de vinho tinto seco
1 pedaço de canela em pau
5 grãos de pimenta–do-reino
5 dentes de alho
100 g de figos secos cortados em fatias finas
3 colheres de sopa de vinagre balsâmico
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Folhas de dill

Fazendo

Corte as sardinhas em filés. Lave-os em água corrente, escorra-os e disponha-os em uma travessa. Em seguida salpique-os com o sal grosso e leve-os à geladeira de 8 a 12 horas. Depois lave os filés para retirar o excesso de sal e regue-os com a metade do azeite e o suco de limão. Reserve.
Em uma panela, aqueça o vinho, acrescente a canela, os grãos de pimenta e o alho. Em outra panela, coloque os figos e afervente-os em fogo baixo por 30 minutos. Deixe esfriar e bata-os no liquificador com o restante do azeite, o vinagre balsâmico, o sal, a pimenta, até obter um purê. Recheie os filés de sardinha com o purê de figos e enrole-os. Decore com o dill e sirva.

Bom apetite!.....ou Καλή όρεξη!