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Sunday, June 9, 2024

Rigatoni com muçarela de búfala - Simples, fácil e saboroso


 

    Olha a gente se encontrando aqui novamente!

    Que bom poder voltar ao meu livro de receitas, depois de passar um bom tempo sem escrever minhas receitas. Muita coisa no mundo mudou desde a derradeira postagem - mais de 5 anos!!!

    Apesar de hoje em dia, as pessoas preferirem ver os vídeos nas mídias sociais, volto aqui com um cardápio bem simples; pra ser feito em um dia de domingo, por exemplo  - fazendo sol ou com aquela chuvinha fina que dá vontade de ficar na cama o dia inteiro. Um bom rigatoni com muçarela de búfala.

Ah, Luiz! Eu não tenho muçarela de búfala em casa! Pode fazer com a comum? Claeo que sim! Esta receita aceita qualquer tipo de queijo, dos mais delicados aos de sabor mais acentuado, como o gouda, gorgonzola, chedar; enfim, o de sua preferência. Mas tem um detalhe, escolha queijos que tenham facilidade de derreter; que não é o caso do parmesão.

Um conselho que dou sempre, é que você escolha sempre, produtos e qualidade; e tem muitos com bom preço, não precisa economizar tanto. Ainda mais que a receita dá pra duas pessoas tranquilamente.


Bom, vamos à receita!

300g de rigatoni (um pouco mais de meio pacote)

150g de muçarela ralada

5 colheres de sopa de polpa de tomate

1 cebola-roxa média picada

2 dentes de alho bem picados

salsinha picada

1 raminho de alecrim picado (sem o talo)

1 colher de chá de pimenta calabresa (opcional)

azeitonas verdes ou pretas

azeite 

sal a gosto


Coloque o rigatoni em uma panela com água fervendo, acrescente o sal e deixa cozinhar no tempo indicado pelo fabricante.

em uma frigideire coloque umas dua a três colheres de azeite e deixe aquecer. Refoque a cebola- roxa até ela ficar bem macia; acrescente o alho o tempo suficente para que ele fique bem macio; acrescente a polpa do tomate, mexendo bem para incorporar a cebola e o alho à polpa. Acrescente o alecrim e a pimenta-calabresa. Mexa até o molho tomar consistência. Reserve.

Quanto o rigatoni estiver pronto, escorra a água.

Pincele o fundo de uma travessa com azeite, coloque o rigatoni; derrame o molho por cima e cubra com a muçarela ralada ou fatiada.

Leve ao forno o tempo suficiente para que a muçarela derreta.

Decore com uma folhinha de salsinha ou manjericão e azeitonas verdes


Dica adicional: Se quiser incrementar a receita, acrescente 150g de camarão ao molho de tomate.


Bom apetite!!!

Saturday, May 28, 2016

Ragu de Pato


Um pouco antes da hora do almoço, publiquei a imagem do prato do dia: Linguine com ragu de pato. Talvez a carne de pato possa ser exótica para alguns, mas para outros faz parte da culinária regional; que se manifeste o pessoal de Belém e de outras cidades paraenses.
A bem da verdade, este molho encorpado faz parte do cardápio de muitos chefs estrangeiros, principalmente os italianos; com quem fui buscar receitas e dar um toque pessoal.
Você encontrará diversas receitas na internet, escolha a que mais lhe agradar, principalmente no que diz respeito a praticidade de fazer. O mais importante, entretanto, é você encontrar o ingrediente principal – o pato. Eu comprei no Carrefour (e nem estou ganhando nada por isso!!!) e por um preço bem acessível; uma caixa de coxa e sobrecoxa congeladas, com duas unidades, da marca Germania, por um pouco mais de R$15,00. Esta quantidade dá para fazer um ragu suficiente para quatro pessoas, uma vez que você apenas regará a massa com ele.
Quer anotar o restante dos ingredientes? Então, lápis e papel na mão ou marque esta publicação no seu computador, em seus “preferidos”.

Ingredientes

2 coxas e sobrecoxas de pato (já descongeladas!)
1 cenoura ralada
1 cebola média picada
1 talo de alho-poró picado
2 tomates médios cortados em cubos e sem sementes
1 colher de páprica picante
2 colheres de extrato de tomate
200ml de polpa de tomate
200ml de vinho tinto seco
1 colher de sopa de alcaparras
2 colheres de cogumelos fatiados
1 colher de café de açúcar
Azeite extra virgem
Sal a gosto

Fazendo

A massa será a da sua preferência. Invista em uma boa massa, de preferência as italianas ou se preferir, as frescas (são as melhores).

Limpe toda a pele e a gordura da carne do pato, para que o sabor ganhe um destaque mais saboroso.
Separe a carne dos ossos e corte-as em pedaços pequenos; reserve.
Em uma panela alta, aqueça o azeite e frite as cebolas e o alho-poró até que fiquem macios. Coloque a carne e deixe-a dourar; acrescente o tomate e a cenoura, dando uma refogada neles. Agora coloque o vinho, o extrato e a polpa de tomate, a páprica picante e o sal, misturando devagar até que o molho esteja com uma consistência uniforme. Mantenha em fogo médio (180ºC) com a panela tampada, deixando cozinhar lentamente até que a carne do pato esteja bem macia (cerca de 30 minutos).
Para cortar um pouco a acidez do tomate, coloque uma pitada de açúcar. Se necessário corrija o sal. Coloque então, os cogumelos e as alcaparras. Mais 5 minutinhos e pronto.

Sirva imediatamente sobre a massa, que deve estar quente. Decore com uma folhinha de alecrim ou de manjericão.

Bom apetite!

Monday, February 15, 2016

Carboidrato à noite? Sim!!!!!!


Ah, Tá! Só porque a Xuxa disse que não come carboidrato à noite, tem um tanto de gente que resolveu abolir as massas de seu cardápio, neste horário. Gente, convenhamos, qualquer prato em que a porção seja exagerada, não trará nenhum benefício seja a que hora for. Nisto eu concordo. Afinal, comer uma pratada de macarrão e depois ir dormir, será a transformação de carboidratos em gordura, sem dúvida. Mas se nos servirmos com parcimônia, em uma noite especial, podendo ser em um restaurante à beira-mar (ou não!), em boa companhia, com uma boa massa, do tipo linguine – uma massa fina, longa e chata, muitas vezes confundida com o talharim; em noite de lua cheia, com céu estrelado; uma garrafa com uma vela acesa, um violino ao fundo; enfim, um momento em que a gente nem pense em carboidrato, calorias e no professor da academia!
Pois bem, que tal um prato de linguine com vôngoles, vieiras e mexilhões? Uma receita tão simples que se você a fizer em casa, este cenário certamente estará presente em sua imaginação e mesmo que você não esteja acompanhada (ou acompanhado), o prato por si só, será um bom acompanhamento para uma noite chuvosa, talvez, mas não menos interessante. Quer a receita? Então, vamos lá?

Ingredientes

300 g de vôngoles na casca
300 g de mexilhão sem casca
300 g de vieiras
500 g de macarrão tipo linguine (mas pode usar outro)
1 colher de azeite extra virgem
250 ml de molho de tomate
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto

Fazendo

Cozinhe o macarrão no tempo determinado pelo fabricante. Enquanto isso lave bem os vôngoles e os mexilhões, para retirar qualquer resíduo de areia que eventualmente possa ter. Dê uma ligeira fervura em água quente com o sal e o azeite.
Escorra o macarrão e reserve.
Retire os mexilhões e os vôngoles da água quente. Reserve.
Em uma frigideira pré-aquecida, adicione um fio de azeite e frite as vieiras rapidamente. Acrescente os mexilhões e os vôngoles e cubra-os com o molho de tomate, temperado com sal e a pimenta.
Sirva imediatamente.
Bom apetite!

Wednesday, December 10, 2014

Penne com mexilhões ao molho de tomate


Buenas!

Cecília ontem me disse que aprendeu a comer frutos do mar comigo. Um elogio que me dá a responsabilidade de sempre fazer com que ela se sinta bem degustando estas iguarias marinhas.
A receita de hoje, é para aqueles dias em que você tem que fazer algo rápido e utilizar o que tem na geladeira para um jantarzinho a dois. Simplesinho, mas com um toque romântico.
Penne com mexilhão pode ser uma boa opção. Dizem que é afrodisíaco, mas como acredito que a atração entre um homem e uma mulher é que dá o tempero para tornar a noite agradável, então, não confiem plenamente no que dizem.
Mas deixemos as crendices científicas de lado e vamos ao que interessa. Anotem para não esquecer quando forem ao supermercado ou a peixaria.


Ingredientes

200g de mexilhão frescos ou resfriados (Nunca congelados, pois têm uma aparência horrível)
250g de macarrão penne rigate
350g de molho de tomate (pode ser industrializado)
½ cebola cortada em pétalas
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
1 colher de chá de açúcar (para o molho de tomate)

Fazendo

Compre uma boa massa (se puder, uma italiana) e cozinhe-a em água quente, sal e um fio de azeite, no tempo indicado pelo fabricante (de 6 a 8 minutos).
Lave bem os mexilhões em água corrente. Reserve
Frite as pétalas de cebola em azeite e adicione o molho de tomate. Se precisar, corrija o sal e adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Misture bem em fogo médio. Adicione o açúcar para tirar a acidez do molho de tomate. Junte os mexilhões e mexa para que fiquem bem ensopados e peguem o gostinho do molho.
Escorra a água do macarrão e coloque-os em uma travessa de borda alta. Cubra-o com o molho de tomate. Finalize com um raminho de manjericão graúdo ou o ramo de um agrião, sob um fio de azeite.
Sirva imediatamente.

Bom apetite!

Wednesday, September 10, 2014

Fettuccine Alfredo - uma história de cinema


A história desse prato não poderia ser mais saborosa. O molho teria surgido quando o restaurateur Alfredo Di Lelio fez a receita para estimular o apetite de sua mulher, Ines, que ficou muito abatida após o nascimento do primeiro filho em 1908. Ela gostou tanto que Di Lelio levou a sugestão para o pequeno restaurante que mantinha em Roma na Piazza Rosa, que fechou em 1910 para dar lugar a Galleria Colonna. A casa com seu nome, Alfredo, foi inaugurada somente em 1914 na Via della Scrofa. A respeito do molho, há uma versão de que Di Lelio teria feito uma adaptação do fettuccine al triplo burro, ou três vezes manteiga.
O que tornou o fettuccine alfredo um sucesso internacional foi uma visita ao restaurante do casal de astros hollywoodianos da era muda, Mary Pickford e Douglas Fairbanks. A dupla de atores saboreou o macarrão e gostou tanto que presenteou o proprietário com um par de talheres de ouro. A partir daí, a massa começou a ser feita no salão com os tais garfo e colher. Foi o suficiente para celebrizar o restaurante no mundo inteiro.
Em 1943, Di Lelio vendeu o restaurante para um novo proprietário, que manteve o nome do restaurante (Alfredo alla scrofa), mantendo o menu e todas as fotos na parede. Em 1950, Alfredo e seu filho Armando abriram outro restaurante, desta vez na Piazza Augusto Imperatore, 30, onde está até hoje – Il Vero Alfredo, "O Verdadeiro Alfredo", que agora é gerenciada pelos netos de Alfredo.


O mais interessante desta história, é que o fettuccine alfredo, para os italianos não é mais do que “macarrão com manteiga”. Não decolou na Itália, como o fez nos Estados Unidos.
Aqui no Brasil, não podemos dizer que é um prato muito popular; porém, em bons restaurantes italianos, podemos encontrá-lo no cardápio.
Então vamos conhecer a receita que fez Donna Ines restabelecer sua saúde.

Ingredientes

500g de fettuccine fresco ou seco 
2 xícaras (480 ml) de creme de leite fresco
4 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 ½ xícara (360 ml) de chá de parmesão ralado 
Sal a gosto
Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Noz moscada ralada na hora a gosto

Fazendo

Coloque água para ferver em uma panela de borda alta. Adicione uma colher de chá de sal. Quando ferver, coloque o fettuccine e um fio de azeite para a massa ficar soltinha. Cozinhe até a massa ficar al dente; tomando cuidado para a massa não ficar muito mole, pois ela ainda irá cozinhar mais na etapa de misturar ao molho.
Para o molho utilize outra panela; coloque 360 ml xícara de chá do creme de leite fresco e a manteiga. Deixe ferver por 2 minutos e desligue o fogo. Reserve.
Transfira a massa cozida para a panela com molho e, em fogo brando vá misturando a massa ao molho delicadamente.
Adicione o creme de leite restante, o queijo ralado, o sal e a noz moscada. Misture bem até que todos os ingredientes tenham incorporado.
Bom apetite!

Monday, August 11, 2014

Lasanha de palmito e alho-poró

 


Já que promessa é dívida, vou logo pagar a minha. No sábado instiguei o paladar dos amigos e amigas com a promessa de publicar uma receita de lasanha com palmito e alho-poró.
Este seria o prato principal do almoço de domingo, dia dos pais; substituindo a velha macarronada de domingo. Mas talvez vocês até pudessem me perguntar – “Poxa, em um dia tão especial, você serviria macarronada?”. Pois é, fácil seria se a clientela fosse mais exigente. Que me pedissem um prato com bacalhau (tem dois aqui em casa que não gostam), que me pedissem um outro prato com camarão (um aqui detesta frutos do mar), que me pedissem salmão ao forno (já enjoaram de comer salmão ao forno), que a paella fosse o prato dia (vetei logo de cara, pois dá muito trabalho), então o que restou em consenso foi uma bela lasanha. Mas qual? Aquela que fosse unanimidade ou que tivéssemos uma opção gourmet e outra tradicional. Venceu esta segunda proposta; e ainda fiz uma especial, de berinjela, para quem não podia comer glúten. Um festival!
Mas cá pra nós. Uma lasanha de palmito com alho-poró tem lá seu toque diferenciado, não é mesmo?. Não é em qualquer lugar que você encontra tal prato.
Como tenho duas filhas que gostam muito de palmito, e uma delas gosta de alho-poró, uni os dois ingredientes e pronto, uma receita surgiu para degustação de todos.
A receita atendeu a família toda, casal e cinco filhos, considerando-se que não temos mais nenhuma criancinha entre nós e a turma come bem. Receita fácil de fazer, lá fui eu pra cozinha e iniciei os trabalhos.
Ah! Lembrei de um detalhe importante. Você pode utilizar a massa pronta para lasanha, encontrada em bons supermercados ou lojas especializadas. Mas se preferir, fazer sua própria massa, fique à vontade.
Então, anotem...

Ingredientes

1 pacote de massa pronta para lasanha
1,5 kg de carne moída de patinho
1,5 litro de molho de tomate*
1,5 kg de mussarela em fatias
2 vidros grandes de palmito picado
1 alho-poró inteiro fatiado bem fininho

Veja a receita no link:

Fazendo

Use uma travessa refratária e cubra o fundo com um pouco de molho, para a massa não grudar. Faça uma primeira camada com a massa, em seguida coloque espalhe uma porção de palmito e de alho-poró. Adicione uma porção generosa do molho e repita o procedimento anterior. Finalize com uma camada mussarela e cubra-a com palmitos e fatias do alho-poró. Se quiser, adicione orégano sobre a mussarela.
Importante saber que a quantidade de molho deve ser o suficiente para cozinhar a massa. Então seja generosa com a quantidade.
Em seguida, cubra a travessa com papel alumínio e leve-a ao forno por 40 minutos em forno médioc (180ºC). Ao final deste tempo, retire o papel alumínio e deixe gratinando por 10 minutos.
Deixe esfriar um pouco e sirva em seguida.


 Bom apetite!

Monday, April 7, 2014

Ragu - Um molho indispensável para acompanhar uma boa massa


Apesar de ser segunda-feira e por isso mesmo, não ser uma tradição preparar-se macarronada, resolvi fazer o inverso da tradição dominical e preparar neste dia, uma boa macarronada.
        É claro que não haveria rejeição por parte de minhas meninas, uma vez que macarronada será sempre a certeza absoluta de sucesso para qualquer freguês adolescente.
        A escolha da massa, porém, deve ser levada em conta. Nem todas as massas fazem parte do cardápio juvenil. Dando-se preferência pelas mais comuns – espaguete e talharim são as preferidas.
        Sendo assim, escolhi fazer um espaguete com cara de italiano, igual aquele que tenho certeza que você assistiu no desenho de Walt Disney – A Dama e o Vagabundo: Espaguete furado nº 5.
        Para este prato, é um dever de quem o faz, preparar um bom molho italiano. Não aqueles de sachê que você já compra pronto no supermercado ou no mercadinho perto de casa. Deve ser um bom molho grosso, encorpado, daqueles que você sente o aroma lá na portaria do seu prédio ou desde a casa da vizinha da esquina. Então, faça como os italianos. Faça um bom ragu!


Mas antes de eu lhes dizer a receite do prato que fiz, vamos saber exatamente o que é ragu.
        O termo ragu é de origem francesa – vem de ragoût, que pode ser traduzido como ensopado. Na Itália, o ragu é considerado um dos molhos mais nobres, preparado com carne, legumes, vinho e extrato de tomate.
        Ragout (ou também ragù) é um tradicional molho a base de carne cozida, usado na culinária brasileira, principalmente em São Paulo, pela colônia italiana.
        O ragu pode ser feito com qualquer tipo de carne, de preferência picada na ponta da faca, diz o restaurateur Umberto Vegetti, do Da Brambini.
        Entre as variações do molho, que costuma levar contrafilé, é comum usar carne de cordeiro, porco, peixe, rabada, costela e até escargot, sendo o mais tradicional, o ragu à bolonhesa. Para Umberto Vegetti, a receita legítima ainda tem que ter presunto de Parma, com a capa de gordura, picado do mesmo jeito que a carne. “E o caldo de carne precisa ser feito à moda antiga, com músculo cozido”, ensina ele.


Duas são as variantes principais, mais conhecidas:

Napoletano – diferentes carnes cozinhadas em fogo médio durante horas, extrato de tomate, azeite, cebola, vinho tinto, água – usado em rigatoni ou fusilli com queijo parmesão. A carne é servida separada, em porções, é o bracciole al ragu.

Bolognese ou emiliano – carne moída, picada ou desfiada com tomate – usado em fettuccine e pappardelle.

        Há outros tipos, também italianos na origem: sardo, piemontese, lucano (alla potentina), abbruzzese, barese (de macellaio), alla calabese etc.; e alguns especiais: di seppia (lula); di gamberi (camarão); de amêijoa e até mesmo de soja.
Alguns países têm suas próprias receitas, por exemplo:
AlemanhaSchweinepfeffer com base em carne de porco;

BélgicaHesbignon, feito em Hesbaye á base de rim de boi, tomates e genebra (bebida); e o Waterzooï com carnes brancas ou peixe, legumes e um caldo com creme;

CanadáRagôut de boulletttes, típico do Quebeque, com cubos de carne bovina e de porco (por vezes frango), cenouras, nabos e salsão; e Ragu de pattes, variante mais comum, para tempo de festas, usa pé de porco, cubos de porco com canela, cravo pimenta da Jamaica;

HungriaGoulash é uma ragu de carnes (boi, vitela, porco, carneiro, cavalo, etc.) com muita cebola e páprica.

Irlanda – Há variantes do Irish stew original, uma sopa feita num pote, usando também cerveja, que se assemelham ao ragu.

Itália – ragu tirolês da região de Trentino-Alto Ádige, feito com carne de porco, salsichas, tomates, caldo quante, batatas e vinho.

MarrocosTajines, prato tradicional do país, um ensopado, feito com vários tipos de carne, peixes, legumes, frutas, especiarias. O nome vem da tradicional panela marroquina de cobertura cônica, onde os alimentos cozinham.

Tunísia – Mloukhiya, carne com um molho verde escuro a base de corète potagère (Corchorus olitorius L.). A cor do molho se explica por tradições ligadas à religião muçulmana: a Hégira, o fim do luto e do Ramadan. Mloukhiya é de forma mais exata a folha seca da corète que, reduzida a pó, serve para fazer o molho.


Agora que você é uma pessoa expert em ragu, vamos a variante que fiz – Espaguete furado nº 5 com ragu de berinjela e linguiça calabresa.
Como não poderia deixar de ser, usaremos o espaguete citado acima. Mas o ragu...Ah! O ragu. Este sim merece uma atenção especial. Lápis e papel na mão ou guarde no seu bookmark.



Ingredientes

2 berinjelas médias, sem casca e cortada em cubinhos.
8 tomates sem pele e sem sementes picados
1 cebola roxa média picada
1 linguiça calabresa picada
1 colher de chá de sementes de mostarda
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 colher de chá de noz moscada
1 colher de chá de lemon pepper
Sal q.b.
Pimenta do reino q.b.

Fazendo

Adicione o azeite em uma panela e deixe aquecer. Frite as cebolas até que estejam bem macias, em seguida acrescente os tomates picados. Deixe refogando em fogo baixo, até que estejam bem cozidos em forma de purê. Adicione a berinjela e os demais temperos.
Em uma frigideira, frite a linguiça com cuidado para que não fiquem torradas. Escorra a gordura e reserve.
Quando a berinjela estiver totalmente cozida, adicione as linguiças e deixe cozinhando em fogo baixo por 30 minutos. Adicione um pouco de água para que não fique muito grosso.
Enquanto isso,você prepara o macarrão, de acordo com a orientação do fabricante. Normalmente em torno de 8 minutos, o macarrão estará pronto.
Escorra a água do macarrão e coloque-o em uma travessa.
Cubra o macarrão com o ragu e sirva imediatamente!

    Bom apetite!