Tuesday, May 20, 2014

Que água mineral você bebe?


Sabemos que a água é importantíssima para o pleno funcionamento de nosso organismo. Sendo responsável pelo transporte de nutrientes (vitaminas, proteínas, carboidratos e sais minerais) para as células e de substâncias tóxicas para fora do corpo – como a ureia, por exemplo, que é filtrada pelos rins. Além de regular a temperatura do corpo eliminado toxinas através da transpiração e também participar das reações enzimáticas responsáveis por uma boa digestão.
A maioria dos médicos e nutricionistas recomenda a ingestão no mínimo de 8 a 10 copos de água pura, sem contar o consumo de sucos, refrigerantes, chás e café para manter o equilíbrio do organismo. É bom lembrar que a água não possui nenhum valor calórico, portanto pode ser ingerida em grande quantidade, pois, não causará aumento de peso. Bom isso, não?


Para “sorte” da maioria das pessoas que estão de dieta, a água é um dos poucos alimentos que são liberados de forma quase unânime por médicos e nutricionistas é a água. Sendo que o melhor de tudo, é que não há contraindicação.
Mas, você já olhou o rótulo das garrafas de água mineral que existem no mercado? Pois deveria. É de impressionar o que deveria trazer benefícios a nossa saúde, pode causar justamente o contrário se não tomarmos cuidado com os componentes que contêm.


    A quantidade de sódio e a variação desse elemento entre uma marca e outra é de causar engasgos. Tem água mineral que tem mais sódio do que refrigerante. 
   Apesar dos índices serem altos, percebe-se que a maioria das marcas de águas minerais está abaixo do estabelecido pela Agência de Vigilância Sanitária – Anvisa; mas é importante sabermos que as pessoas hipertensas ou com problemas cardiovasculares e renais, devem procurar beber as que possuam menor teor de sódio. 
   Sendo assim, devemos adotar o costume de ao comprar água mineral, verificar a composição química do produto que consta no rótulo da garrafa; pois a água engarrafada que consumimos hoje direto das prateleiras dos supermercados pode não ser adequada para o consumo de todos os públicos.


É preciso que saibamos quais componentes devem ter baixo teor; por exemplo: sódio – cloreto – vanádio – sulfato – bário – nitrato – zinco – lítio.
O sódio deve ser o primeiro fator a ser analisado, mas o ideal é buscar um equilíbrio entre um bom pH, uma quantidade pequena de sódio e bons níveis de outros minerais importantes para a saúde, como o potássio e o magnésio. O pH recomendado deverá sempre ser entre 7 e 10.
A nossa alimentação já tem muito sódio, que consumimos por meio dos produtos industrializados e do tempero que adicionamos, e ainda vamos ingerir mais na água? Ela deveria ser uma fonte de hidratação, e não o contrário — afirma a nutricionista e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Raquel Dias.
Mas se você optar pela água da torneira (mesmo que passe pelo filtro), saiba que as fontes da água da torneira mudam em cada região ou cidade. Para saber a composição química daquela que chega à sua casa, é preciso solicitar a informação para a companhia de saneamento que a fornece na sua cidade. É obrigação dela, informar. Toda a água fornecida passa por diversas avaliações microbiológicas que precisam garantir sua qualidade.
Mesmo que haja uma grande variedade de produtos com alta concentração de sais minerais e sódio, nenhum composto hidrata mais o atleta do que a água.
     Rica em nitrato de magnésio, nitrato de potássio, nitrato de sódio, sulfato de cálcio e cloreto de sódio, o líquido é responsável por manter a hidratação e repor os sais minerais que foram perdidos por meio do suor enquanto os corredores se exercitam. No entanto, essas substâncias devem ser equilibradas para que a água não faça mal à saúde.
   Existem alguns tipos de água para ajudar em tratamentos específicos. A água ferruginosa, por exemplo, é usada no combate à anemia, enquanto a água sulfurosa, rica em enxofre, pode ajudar nos sintomas de laringites, bronquites e sinusites. 
   Além destas, existe ainda a água radioativa, composta por radônio, gás nobre que estimula o metabolismo e age no sistema digestório e respiratório. Ela pode ser consumida, pois a substância permanece por pouco tempo no organismo.


   Agora que já conhecemos um pouco mais a respeito da água que compramos e que devemos beber, podemos fazer nossas compras com mais cautela.

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